“Diário de Fiorella” mostra a rotina de uma família de surdos

Crianças
há 1 ano

Nossa história de hoje é da família de Fiorella Martins, uma linda garotinha de quatro anos da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul e grande estrela do perfil “O diário de Fiorella” no Facebook. Criado e alimentado pela mãe, Francielle, o Diário mostra a rotina da família de quatro pessoas, todos surdos, que se comunicam exclusivamente na Língua Brasileira de Sinais — LIBRAS.

No Incrível.club, você vai conhecer essa simpática família que mostra que deficiências não são mais que pequenos obstáculos que podem e devem ser superados para uma vida feliz. Fique conosco.

A mãe, Francielli, tem 30 anos, é psicóloga, linguista e professora de LIBRAS da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ela conta que tudo começou com a vontade de incentivar outros pais com crianças surdas a desenvolverem o interesse pela língua de sinais.

Ela e o marido, Fabiano, são surdos desde que nasceram. Eles possuem uma condição genética não identificada e só tiveram acesso à LIBRAS aos 13 e 7 anos, respectivamente. Por experiência própria, Francielle achou imprescindível que a filha tivesse acesso à linguagem desde pequena.

Francielle teve a ideia de criar a página para mostrar o dia a dia da filha no ensino de LIBRAS. Dessa forma, acredita ela, outros pais serão estimulados a seguir o mesmo caminho com os filhos em vez de forçarem as crianças com deficiência a falarem mesmo sem ouvir (oralização), causando, assim, uma grande dificuldade de socialização.

Com Fiorella tudo foi bem diferente; ela foi diagnosticada com surdez desde pequena e os pais logo trataram de iniciá-la na LIBRAS, usando a língua como comunicação oficial da família. Outros detalhes da vida do casal foram adaptados, como, por exemplo, a babá eletrônica, que vibrava ao invés de emitir sons em determinadas situações.

No diário que mantém no Facebook, a mãe explica que a família teve um apoio especial nos primeiros quatro dias após o nascimento de Fiorella. Desde então, se viram sozinhos com a pequena.

Fiorella já fez parte de um trabalho focado na estimulação precoce numa escola especializada e há dois anos frequenta uma escola regular, onde recebe monitoria e professores especializados. Ela é a única na escola com surdez, mas todos a tratam com muita naturalidade e carinho, conta a mãe.

A esta altura, você deve estar se perguntando sobre o quarto membro da família, certo? Bem, é a pequena Florence, que há poucos dias também foi diagnosticada com surdez. Eles contam em vídeo como foi a chegada da pequena, o diagnóstico através do teste da orelhinha e mostram que já começam a dialogar com ela em LIBRAS. O caminho é longo, mas com o carinho e o planejamento da família, temos certeza de que, como a irmã, ela vai se dar muito bem.

A família de Fiorella é mais um daqueles exemplos de que as pessoas com qualquer tipo de deficiência podem e devem se integrar à sociedade. Basta um pouco de bom senso e planejamento.

Você conhece alguém que tenha essas mesmas características? Como essa pessoa tem se integrado na sociedade? Conte pra nós!

Comentários

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É muito importante p populaçao nao surda ver essas informações, mas as pessoas n sabem como lidar com isso e sempre pensam e falam muitas besteiras

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Eu sempre quis aprender libras. Mas o lance é q nem todos os surdos sabem libras, ne
mas eu acho muito interessante

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Lindo d+ , aprendi libras na faculdade e é fascinante

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