O apetite tem 7 “idades” e conhecê-las pode ajudar a melhorar sua dieta, de acordo com estudo

Crianças
há 4 anos

Um dos problemas enfrentados pelos seres humanos tem a ver com seu comportamento alimentar. Nem sempre as pessoas comem porque estão com fome, mas sim por causa da enorme quantidade de anúncios de alimentos apetitosos e da facilidade em adquiri-los. O apetite, na verdade, é despertado por muitos outros fatores que não têm nada a ver com o estômago vazio. O aumento no consumo e, consequentemente, no peso, afetam a saúde. E um estudo destacou que o apetite muda de acordo com a idade, e conhecer os diferentes estágios ajuda a melhorar a alimentação e a lidar com problemas como o excesso de peso.

Incrível.club se interessou pelo assunto desse estudo, e por isso decidiu conversar com você sobre cada “idade do apetite”, para que tome as medidas alimentares necessárias para se manter saudável, dependendo da fase pela qual sua família ou você estiver passado. Acompanhe!

Primera década: de 0 a 10 anos

Os hábitos alimentares adquiridos na primeira infância podem continuar na idade adulta. Uma criança obesa provavelmente será um adulto com excesso de peso, isso se os pais não tomarem algumas precauções. É importante acostumar os pequenos a experimentar alimentos de diferentes sabores, texturas e cores, para que depois não tenham receio de provar determinada comida.

Segundo a pesquisa, as crianças têm o mesmo comportamento alimentar que seus pais, portanto seu ambiente deve ser positivo, equilibrado e inclusivo, repleto de alimentos saudáveis, como legumes, frutasverduras. Também é bom que as crianças tenham controle sobre as porções. Forçá-las a esvaziar o prato pode diminuir sua capacidade de atender aos sinais da fome, favorecendo o excesso de peso.

Segunda década: 10 a 20 anos

Durante a puberdade e adolescência, o aumento do apetite é influenciado pelos hormônios. Nessa fase, a relação do jovem com a comida está ligada à sua saúde e com seu crescimento. Esse período é decisivo para determinar os hábitos alimentares futuros.

Sem orientação adequada, os jovens tendem a preferir alimentos pouco saudáveis, cujo consumo gera consequências que continuam na idade adulta. Os cientistas enfatizaram que as mulheres jovens têm maior tendência a sofrer de deficiências nutricionais, pois é nessa fase que desenvolvem a capacidade reprodutiva.

Terceira década: 20 a 30 anos

Já na idade adulta, mudanças no estilo de vida podem causar ganho de peso. E, uma vez que isso aconteça, é difícil perdê-lo. Nessa fase, o corpo envia fortes sinais para comer quando sente fome, mas os sinais enviados para rejeitar alimentos quando se está satisfeito são muito fracos. O estudo realizado explicou que isso se deve ao fato de existirem muitos fatores físicos e psicológicos que influenciam o apetite, o que incentiva as pessoas a continuarem comendo, mesmo sem estar com fome.

Nessa fase é importante aprender a desenvolver a saciedade, ouvir o corpo quando não estiver mais com fome e, assim, evitar o consumo excessivo. Isso é possível ao escolher alimentos ricos em fibras e proteínas, que ajudam o corpo a se sentir “satisfeito” por mais tempo, ao contrário de produtos ricos em açúcares e gorduras.

Quarta década: 30 a 40 anos

Nessa altura da vida, os efeitos do estresse começam a ser notados. Os cientistas demonstraram que as dificuldades da vida adulta produzem mudanças na rotina alimentar e no apetite: ou se desenvolve uma fome voraz ou, ao contrário, ocorre a perda de apetite.

Alguns traços da personalidade, como o perfeccionismo, influenciam o comportamento alimentar, porque geralmente produzem ansiedade. Nessa fase, é fundamental mudar os maus hábitos na hora das refeições, no ambiente de trabalho ou em casa. Por exemplo, evite a máquina de venda automática no trabalho e substitua os lanches hipercalóricos por alimentos saudáveis ​​e frescos.

Reconhecer situações que causam estresse e minimizá-las também ajudará a melhorar sua predisposição a adotar uma alimentação saudável.

Quinta década: 40 a 50 anos

Será muito difícil mudar nesse período o que não foi modificado anteriormente, revelou a pesquisa. A mente determina que é necessário ter uma dieta equilibrada e fazer exercícios, mas, na realidade, você continua a comer mal e excessivamente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde é nessa fase que surgem problemas de saúde decorrentes dos maus hábitos alimentares, como hipertensão, níveis elevados de colesterol no sangue e diabetes. As mudanças devem ter como objetivo melhorar a saúde, antes que os sintomas se tornem evidentes e irreversíveis.

Sexta década: 50 a 60 anos

A partir dos 50 anos, a massa muscular começa a diminuir progressivamente e de forma constante. Os cientistas chamam isso de “sarcopenia”. Consumir menos nutrientes do que o necessário, não fazer atividade física e a menopausa aceleram o processo.

Nessa fase, é essencial manter uma dieta saudável e rica em proteínas. No entanto, as refeições simples geralmente são substituídas por outras que não atendem às necessidades nutricionais das pessoas nessa fase da vida, devido à falta de tempo ou da perda de apetite.

Sétima década: 60 a 70 anos

Na velhice, o corpo se torna frágil e há a perda de peso de forma involuntária, porque há a perda do apetite. O estudo destaca que, nessa fase, comer é, acima de tudo, uma experiência social.

A viuvez, a falta de companhia e de recursos acabam com a vontade de se alimentar. Existem outros fatores como: dificuldades na mastigação e outras doenças. Nessa fase, manter uma boa nutrição com a ajuda de um especialista é essencial para prolongar a expectativa de vida.

Em qual “idade do apetite” você está? Você precisa fazer mudanças para melhorar seus hábitos alimentares? Conte-nos nos comentários!

Ilustrado por Ekaterina Gapanovich exclusivo para Incrível.club

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ACHO Q A MUDANÇA DA SEGUNDA P TERCEIRA FASE E MUITO DIFICIL E MARCA A VIDA TODA

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