Como ajudar seu filho em caso de bullying

Crianças
há 1 ano

Ultimamente, temos ouvido muito falar em bullying, que afeta crianças e adolescentes em todo o mundo. Uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2016 revelou que 47% dos estudantes brasileiros já sofreram algum tipo de bullying. Esse abuso pode ser físico, verbal e/ou social (ou seja, excluir uma criança de um grupo de amigos).

Neste post, o Incrível.club sugere meios para que você ajude seu filho caso ele seja vítima desse tipo de agressão.

1. Converse com seu filho

Nem sempre a comunicação com os filhos é algo simples. Seja pela personalidade da criança ou adolescente, ou pela dificuldade em abordar assuntos espinhosos. E a verdade é que tratar do bullying pode ser algo complicado.

Uma possibilidade é não abordar o assunto de forma direta. Você pode fazer perguntas genéricas: como vai a escola, como são os amigos e professores. Caso a criança demonstre resistência em falar sobre isso, é possível que esteja sendo vítima de algum tipo de discriminação.

O que fazer?

Para começar, é imprescindível que a criança ou adolescente saiba que conta com o apoio incondicional da família: palavras de consolo, demonstrações de amor e interesse por parte dos pais são pontos fundamentais para reforçar a confiança do seu filho em você.

2. Preste atenção aos sinais

É comum que os adolescentes passem por períodos de introspecção, preocupação e até tristeza. Tudo isso faz parte do crescimento e da passagem da infância para a idade adulta.

No entanto, quanto esses sentimentos persistem por muito tempo ou são tão fortes a ponto de impedir que seu filho leve uma vida normal, é possível que ele esteja passando por problemas na escola. Durante a adolescência, pertencer a um grupo é muito importante.

Por isso, é preciso estar atento aos seguintes sintomas:

1) Depressão, que não é a mesma coisa que tristeza. É um sentimento de prostração, que muitas vezes impede a pessoa de fazer qualquer coisa, até mesmo levantar da cama.

2) Falta de sociabilidade. Se seu filho não tem amigos, não fica chateado com nenhum colega da escola, não se reúne com outros da mesma idade e fica sempre em casa, fique atento. Esses sinais não são normais para um ser humano.

3) Falta de apetite. Geralmente isso esconde outros problemas: angústia extrema, preocupação excessiva com o próprio corpo.

4) Hematomas ou sinais de dor física. Em casos assim, a criança ou jovem pode estar sendo vítima de abusos físicos.

Esses e outros sinais podem indicar que seu filho é vítima de bullying.

3. Converse com os professores

O professor é o responsável pelo que acontece em sala de aula. Existe a possibilidade de que ele não saiba que determinada criança está sendo vítima de bullying, já que os abusos podem ocorrer na hora do intervalo ou mesmo fora da escola.

Nesse caso, é importante informar o professor sobre o que vem acontecendo, e propor estratégias de estímulo à inclusão e à diversidade na turma. Os professores devem deixar claro que todos os alunos são iguais.

Caso tenham ciência da ocorrência de bullying e não saibam como agir, pais e professores devem procurar a direção da escola.

4. Aceite as amizades do seu filho

Não é porque uma criança sofre bullying que ela não tem amigos.

Caso seu filho tenha amigos, apresente-se a eles, procure conversar (sem forçar a barra, claro) e procure fazer com que todos se sintam à vontade em sua casa. Assim, você conseguirá duas coisas muito positivas:

1) Que os amigos do seu filho desenvolvam uma maior empatia para com ele.

2) Que seu filho veja que pode contar com seu apoio, e que você aprova suas amizades. A criação de vínculos é fundamental para a luta contra o bullying.

5. Passe mais tempo com seu filho

Sabemos que, em muitos casos, um adolescente prefere passar seu tempo com os amigos ou trancado no quarto. Isso faz parte do crescimento.

No entanto, com o cuidado de não deixar que o jovem se sinta pressionado, tente passar mais tempo com ele. O ideal é realizar atividades com as quais ele se sinta à vontade: vocês podem sair para fazer compras, ir ao cinema, assistir algum seriado ou simplesmente sentar para conversar.

A finalidade disso é reforçar o vínculo entre pais e filhos, aumentando a confiança em si mesmos e na família. Isso deixará toda a família mais forte, emocionalmente falando.

Por último, um lembrete: cada criança e adolescente tem sua própria personalidade, mas também é influenciado pelo ambiente. E esse ambiente tem a ver com a família e o lar. Além dos traços pessoais, o jovem copia atitudes, pensamentos e atos de seus pais. Por isso, a melhor forma de começar a ajudar seu filho é demonstrando respeito e por todas as pessoas.

Você já passou por situações assim? Em sua opinião, qual a melhor forma de combater o bullying? Comente!

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