8 Coisas que toda mulher deve aprender antes de dar à luz

Crianças
há 5 anos

gravidez é o começo de uma nova vida. Mas não é demais dizer que há muitos problemas que uma futura mamãe precisa investigar e perguntar ao seu médico com o objetivo de dar à luz um bebê saudável. Desde a postura para dormir até a dieta e certos exercícios, encontramos muitos riscos que uma nova mamãe tem que enfrentar com o seu pequeno. Neste post, você encontrará todas as chaves sobre esta etapa tão bela da vida.

Incrível.club compilou para você algumas informações interessantes que todas as mulheres grávidas devem perguntar ao seu médico durante o período de gestação.

1. Cuidado pré-natal

Imediatamente após uma mulher ter uma confirmação médica de que vai ser mãe, é vital que ela escolha um ginecologista que atenda às suas necessidades. Posteriormente, o médico irá informá-la sobre como fazer a gravidez seguir no caminho certo e evitar complicações, bem como agendar seus exames mensais para garantir que tudo corra conforme o planejado.

Assim, será analisado se está tudo bem com a saúde da mulher e a do futuro bebê, além de quais possíveis desordens no desenvolvimento deste último podem ser identificadas e que podem ocorrer precocemente e, assim, preparar-se de acordo.

O ginecologista será capaz de informar à gestante sobre como seu corpo vai mudar no primeiro mês de gravidez e como o desenvolvimento do feto evolui. Alguns ginecologistas prescrevem vitaminas no pré-natal, como o ácido fólico, que previne defeitos do tubo neural e garante que o parto seja realizado nas melhores condições.

2. Estudar a história familiar e possíveis doenças hereditárias

Além de questionar coisas óbvias, como se o bebê terá os olhos azuis da mãe ou o cabelo castanho do pai, há mais coisas que podem ser passadas para a criança, já que a herança genética pode ser rastreada até sete gerações atrás. É importante, mesmo antes de aumentar a família, que os pais investiguem sua história familiar a fim de proporcionar ao bebê o início da vida mais saudável possível. Ambos devem saber se há uma história de incapacidades, malformações de nascimento ou doenças genéticas na família que o bebê possa herdar.

Sabendo disso, os pais serão capazes de resolver esses problemas num estágio inicial. Com base nessa história clínica, os ginecologistas enviarão os pais para receber aconselhamento genético e, após a realização de uma série de testes nesse campo, possíveis problemas de saúde suscetíveis no bebê podem ser identificados.

3. Conhecer quais alimentos se pode comer e os que devem ser evitados antes de dar à luz

A frase “coma por dois” é completamente exata se for percebida como “comer para dois”, o que não é o dobro de comida, mas em função de nutrientes, vitaminas e minerais de que tanto a mãe quanto o bebê precisam. Uma dieta rica em ferro, cálcio, ácido fólico e proteína parece vital, bem como algumas calorias adicionais que garantem que ambos recebam todos os alimentos nutritivos e saudáveis que o corpo exige durante a gravidez.

É importante ter em mente que uma mulher grávida precisa de mais vitaminas e minerais e, às vezes, os suplementos não podem competir de forma alguma com uma dieta saudável. Maus hábitos alimentares podem aumentar o risco de diabetes gestacional e podem desencadear complicações relacionadas à saúde durante o parto.

Alimentos recomendados:

  • os produtos lácteos são ricos em proteínas e cálcio, por isso são essenciais para um feto em crescimento. Além disso, é importante comer iogurte, devido às suas propriedades probióticas;
  • as leguminosas são ricas em folato e fibras e podem reduzir o risco de defeitos congênitos e doenças;
  • batata-doce e cenoura são uma excelente fonte de betacaroteno que o corpo da mãe transforma em vitamina A, o que ajuda na produção normal de células;
  • os alimentos ricos em ômega 3, como o salmão, são ideais para o desenvolvimento do cérebro num feto em crescimento;
  • as folhas verdes contêm os nutrientes mais importantes para um bebê em gestação, já que são ricas em ferro e fibras;
  • a carne magra é fonte de ferro, proteínas e vitamina B, que são importantes durante a gravidez;
  • o óleo de fígado de bacalhau pode fornecer todos os ácidos graxos ômega 3, vitamina A e vitamina D, que são extremamente importantes durante a gravidez e podem servir como alternativa, especialmente quando a mãe não come peixe;
  • bagas e frutas são ricas em vitamina C, fibras e antioxidantes que podem ajudar a combater a constipação que geralmente ocorre durante a gestação;
  • os grãos integrais são ricos em fibras, vitamina B e magnésio, os quais as mulheres grávidas necessitam em grandes quantidades.

Alimentos que devem ser evitados:

  • os ovos crus ou parcialmente cozidos com risco de salmonela;
  • os patês, pois estes contêm listeria, perigosa durante a gravidez;
  • a carne de porco crua ou pouco cozida, já que existe um alto risco de contrair toxoplasmose;
  • carnes curadas frias, como salame, calabresa, chouriço e presunto, pois contêm parasitas que causam toxoplasmose;
  • fígado, por ser extremamente rico em vitamina A e pode causar danos ao feto.

OBSERVAÇÃO: É importante consultar primeiro o médico sobre as restrições e necessidades na dieta durante a gravidez, já que ele pode fornecer um plano de alimentação para a futura mamãe obter todos os nutrientes necessários e evitar os alimentos prejudiciais que possam prejudicar o bebê.

4. Verificar quais exercícios são seguros praticar
durante a gravidez

O exercício diário pode garantir o funcionamento normal do corpo da mulher, que está constantemente mudando durante a gravidez. Como o trabalho de parto exige muita força física e energia, o exercício é necessário nesse estágio. Manter-se ativa pode reduzir o risco de sofrer complicações, tanto durante a gravidez quanto no parto. Mesmo que uma mulher não seja fisicamente ativa antes de engravidar, ela pode começar a se exercitar enquanto estiver nesta condição. A atividade física pode ajudar a reduzir os desconfortos que acompanham a gravidez, bem como ajudar a construir músculos fortes para reduzir a dor durante a gravidez e ao dar à luz.

Exercícios para fazer:

  • escolha atividades aeróbicas que podem ajudar seu coração a bater mais rápido, como caminhar, nadar e dançar;
  • descanse quando sentir falta de ar;
  • beba muita água antes e depois dos exercícios;
  • se escolher levantar pesos, opte pelos extremadamente leves, com os de 3 quilos, por exemplo;
  • certifique-se de expirar quando estiver levantando peso e inspirar ao relaxar.

Exercícios que devem ser evitados:

  • evite levantar muito peso, pois pode causar tensão na área pélvica ou na região lombar;
  • não prenda a respiração durante o exercício, tente respirar normalmente;
  • evite exercícios que exijam deitar de costas;
  • evite os exercícios que podem fazer você cair;
  • evite praticar qualquer tipo de esporte que possa causar lesões.

OBSERVAÇÃO: é imprescindível que as mulheres grávidas consultem seu médico sobre os tipos de exercícios que podem ser realizados durante a gravidez e os que devem ser evitados, pois podem colocar em risco tanto a sua saúde quanto a do futuro filho.

5. Aprender as posições mais adequadas para dormir

Fadiga e cansaço são muito comuns durante a gravidez, especialmente durante as primeiras 12 semanas, e há algumas posições de dormir que podem ser perigosas à medida que a gravidez progride. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra, a posição de dormir mais segura é sobre o lado esquerdo. Dormir à direita pode causar insuficiência venosa, o que de modo algum beneficia a futura mãe.

De acordo com uma pesquisa, dormir de costas a partir da 28ª semana da gravidez pode aumentar o risco de morte fetal. Isso ocorre porque a posição limita o fluxo de sangue e oxigênio que atinge o futuro bebê. Se você acordar de costas, pode mudar sua posição e dormir de lado. Também pode tentar usar uma almofada de gravidez entre as pernas, algo que tenta impedi-la de virar e acabar dormindo de costas.

6. Aprender sobre os benefícios da prática de ioga
e do autocuidado

Não dá para negar que estar grávida pode ser emocional e fisicamente estressante. Cuidar de uma nova vida dentro do seu corpo significa que, aconteça o que acontecer, o bebê está presente. Portanto, é importante cuidar-se o máximo possível, evitando situações desagradáveis ou aquelas que podem estressá-la.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde da Inglaterra, a prática de ioga oferece uma variedade de benefícios para a saúde, tanto para o corpo quanto para a mente, especialmente quando chega uma gravidez:

  • ajuda a controlar o estresse que a acompanha durante a gravidez;
  • ajuda a prevenir muitas doenças que podem ocorrer nesta fase. Por exemplo, um edema, diabetes ou hipertensão gestacional;
  • melhora a estabilidade do humor;
  • ajuda a eliminar dores;
  • previne o excesso de peso;
  • reduz o nível de ansiedade que o corpo sofre durante o parto.

7. Aprender sobre a transição pré-natal

período pré-natal é a transição para a maternidade e ocorre quando a mulher ainda está grávida. Não há mês fixo, porque cada pessoa experimenta a mudança emocional da gravidez em momentos diferentes. Mas isso geralmente acontece depois do terceiro ou quarto mês. Durante esse período, os pais passam por mudanças psicológicas e sociais significativas, à medida que tentam entender como se adaptar aos seus novos papéis, e o estresse aumenta à medida em que a data do nascimento se aproxima.

Os pais que esperam gêmeos ou trigêmeos sofrem mais estresse do que aqueles que esperam apenas um filho. Isso porque têm responsabilidades duplas ou triplas para cobrir. Além disso, exigem mais tempo para se recuperar do parto e de mais ajuda do cônjuge e da família. Às vezes, isso pode gerar muito estresse no casal, pouco antes do parto, já que eles estão tentando descobrir como podem administrar tudo isso.

A maioria dos casais acha difícil se comunicar um com o outro durante esse período e não percebe, mas de acordo com os especialistas isso é algo completamente normal. Depois que o bebê nasce, o estresse é eliminado pouco a pouco e a maioria dos casais volta ao normal e em seus papéis de novos pais.

Se experimentar essas mudanças no seu relacionamento, é importante entender que você e seu parceiro estão passando por algo completamente normal e que o estresse deve-se ao fato de você ainda não entender como é ser mãe. Mas com o nascimento do bebê, você verá que tudo acontecerá naturalmente e o estresse desaparecerá.

8. Aprender sobre o parto e o nascimento

O parto é uma experiência muito emocionante que requer fortes mecanismos psicológicos e físicos para lidar com ele. É a dor mais intensa que uma mulher pode passar, mas como é uma experiência de mudança de vida, a futura mãe não sente tanto a dor e ela desaparece com o tempo. Segundo uma pesquisa, 90% das mulheres acham a dor satisfatória 3 meses após o parto e a consideram uma experiência positiva.

No entanto, é importante consultar o ginecologista para entender os sinais e sintomas que indicam que você entrará em trabalho de parto. O sinal mais óbvio são contrações frequentes que aumentam a dor e a duração com o passar do tempo. Os ginecologistas recomendam que as mulheres tentem andar quando começam a ter contrações, a fim de se sentirem mais confortáveis.

A dor durante o parto consta de dois componentes:

  • A dor visceral, que ocorre nos estágios iniciais do trabalho de parto, quando a pressão é transmitida ao colo do útero e faz com que ele se estique.
  • A dor somática, que ocorre mais tarde, durante o parto, quando a dor é produzida pelo estiramento do canal inferior do parto e do períneo, e é transmitida pelo nervo pudendo.

É extremamente importante que as mães estejam em constante comunicação com seu médico antes e depois do parto e conversem com ele sobre quaisquer preocupações ou problemas que possam surgir. Sempre consulte o profissional sobre dieta, exercícios e qualquer atividade que possa prejudicar o bebê e que, à primeira vista, não pareça óbvio.

Você já passou por uma gravidez? Que conselho daria às futuras mamães? Por favor, diga-nos na seção de comentários deste post.

Comentários

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Pensa num trem angustiante... pensar que alguma coisa tá errada na gestação.

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eu sempre achava que "algo não está ok", por sorte, sempre estava... tive dois partos naturais, dói e passa. o segundo é mais rápido. a coisa mais difícil da gravidez é o puerpério, as baby blues, a irreversibilidade, explosão de hormônios e queda de cabelos.

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