8 Coisas chatas no comportamento das crianças, mas que são normais

Crianças
há 1 ano

Todos os pais estão familiarizados com esta situação: uma criança de dois anos que ontem parecia ser um anjo começa a ter um mau comportamento. Imediatamente aparecem os conselheiros, que têm certeza de que uma criança precisa urgentemente da ajuda de um psicólogo. Tal pressão pode desestabilizar até mesmo a mãe ou o pai mais racional.

No Incrível.club decidimos estudar algumas atitudes desagradáveis ​​das crianças e, com base no que descobrimos, queremos tranquilizá-lo: está tudo bem com o seu filho.

1. Diz “Não” a tudo

Em geral, um bebê gentil e obediente começa a desistir de tudo que lhe é oferecido e, às vezes, vigorosamente. Rejeita até mesmo suas coisas favoritas, para não mencionar as menos agradáveis.

O que está acontecendo?

Em geral, a fase do “Não” assinala o início da chamada crise de autoconsciência, que ocorre aproximadamente entre os 2,5 e 3 anos. A criança entende que ela é um indivíduo, e não uma parte de seus pais, então tenta marcar seu lugar na família.

O que é preciso fazer?

Seja paciente e não tente quebrar o espírito de controvérsia das crianças. Ofereça ao seu filho várias opções e alguma independência. Nada terrível acontecerá se ele escolher o que vestir para ir ao jardim de infância. Mostrar compreensão vale muito: a criança ganhará autoconfiança e também confiará mais em você.

2. Repete a mesma pergunta

A criança não apenas repete a mesma coisa pela centésima vez, como exige insistentemente que você lhe responda. Isso lhe parece familiar? Muitas vezes, a mãe não consegue nem entender o que a criança quer lhe transmitir, e ela, por sua vez, fica irritada se não recebe uma resposta. Mesmo os pais mais calmos podem perder a paciência em casos como este.

O que está acontecendo?

A repetição é a melhor maneira de lembrar como se pronuncia uma palavra e entender se o seu significado muda de acordo com o tempo ou uma situação particular. Além disso, a criança treina a entonação e a pronúncia.

O que é preciso fazer?

Lembre-se que a repetição de palavras e frases é um passo para o desenvolvimento bem-sucedido da fala. Satisfaça a curiosidade da criança, comunique-se mais com ela. O período de repetição passará, mas uma reação negativa pode causar o aparecimento de complexos.

3. Acorda frequentemente de noite

Parecia que o regime de sono e vigília havia se desenvolvido há muito tempo. Mas, de repente, a criança começa a brincar às 3 horas da manhã ou, às vezes, a fazer um escândalo. E quanto mais isso acontece, mais é difícil de suportar.

O que está acontecendo?

Os problemas do sono surgem devido a um excesso de emoções e informações recebidas durante o dia. Provavelmente, a tarde foi sobrecarregada de acontecimentos. Mas a razão para o excesso de excitação pode ser não apenas jogos muito ativos antes de ir para a cama, mas também o desenvolvimento de novas habilidades. De acordo com os psicólogos infantis, a criança está tão ansiosa para treinar essa nova habilidade que se dispõe a sacrificar o sonho.

O que é preciso fazer?

Primeiro você tem que transferir todo o entretenimento ativo para a primeira metade do dia. Se mesmo depois dessa noite as vigílias não pararem, tente não ficar com raiva. Passe um pouco de tempo com seu bebê, provavelmente nos próximos minutos ele irá se acalmar e voltará para a cama.

4. Faz travessuras e não obedece

Imagine uma manhã, quando você tem que ir trabalhar, seu filho deve ir ao jardim de infância e todos estão com pressa. Mas um show começa. A criança coloca comida no rosto, nas mãos e na mesa e, em vez de ir lavar-se, corre para o quarto. No caminho ele deixa cair o penico e se esconde no armário (e a comida, a propósito, ainda está em suas mãos). O mal, como sempre, começa nos piores momentos do dia.

O que está acontecendo?

Segundo o psicólogo John Gottman, o que parece uma brincadeira aos olhos da criança é uma espécie de convite para brincar. E a brincadeira ainda é o principal modo pelo qual o pequeno adquire conhecimento sobre o mundo. Seu filho mal despertou e está cheio de energia, e não é culpa dele que suas necessidades não coincidam com seus planos.

O que é preciso fazer?

Verifique sua rotina diária. Talvez, pela manhã, valha a pena acordar mais cedo e passar algum tempo nas brincadeiras. Se você não pode fazer isso, tente entender a maneira da criança agir.

5. Gritar por qualquer coisa insignificante

Hoje você proíbe que as crianças assistam a desenhos animados e, a resposta vem em gritos. Por um capricho, os gritadores imediatamente são punidos. No entanto, você não levou em conta que na noite passada se ofereceu para organizar uma maratona de três horas de desenho animado, porque tinha que fazer um trabalho importante e não queria que as crianças o distraíssem.

O que está acontecendo?

As crianças aprendem rapidamente as regras do jogo (especialmente se as favorecerem) e não entendem por que a situação muda de repente. A incapacidade de satisfazer uma certa necessidade (em outras palavras, um estado de frustração) deixa as crianças e os adultos nervosos.

O que é preciso fazer?

Seja coerente em permitir e proibir algo para uma criança. Você não deve mudar as condições de acordo com a lei do mais forte simplesmente porque é mais confortável para você. Defina quais são as regras e siga-as.

6. Joga as coisas no chão

Uma criança deixa cair alguns lápis no chão repetidas vezes, joga um brinquedo contra a parede e, se for sobre crianças menores, joga a chupeta 10 vezes seguidas e chora até recuperá-la.

O que está acontecendo?

Em primeiro lugar, um bebê é propenso a ações impulsivas que não pode controlar apenas porque certas partes do cérebro ainda não se desenvolveram. Em segundo lugar, jogar coisas também é um aspecto interessante que deve ser aperfeiçoado: habilidades e coordenação motoras estão envolvidas. Terceiro, ao jogar algo fora, a criança examina as relações de causa e efeito (se alguém jogar um objeto, ele cairá) e se familiarizará com a gravidade.

O que é preciso fazer?

Tente explicar quais objetos podem ser jogados e quais não podem. Em geral, um menino de 2 anos já vai entender isso.

7. Começou a comer mal

A criança sempre teve um bom apetite, mas recentemente começou a recusar os pratos que já foram seus favoritos. As porções que comia anteriormente também se tornaram muito grandes.

O que está acontecendo?

Os pediatras dizem que há várias causas relacionadas à perda de apetite: a criança não se sente bem, seus dentes estão nascendo, ou ela simplesmente se diverte com um brinquedo e não quer se distrair com a comida. No entanto, estudos mostraram que a introdução de novos produtos na dieta pode afetar os hábitos alimentares. As crianças são bastante conservadoras e o novo as assusta, então a perseverança excessiva dos pais só pode agravar o problema.

O que é preciso fazer?

Seja qual for o motivo, você não deve forçar a criança a comer. Aos 2 anos de idade, ela já pode entender que está satisfeita. Introduza suavemente novos alimentos em sua dieta, não incentive associações negativas com certos pratos e tente seguir um cronograma.

8. Arma um escândalo

Nenhum choro, queixa ou capricho pode ser comparado a uma verdadeira histeria que pode causar no bebê uma razão menor. No começo ele chora para conseguir o que quer, mas rapidamente perde
o controle. É ainda pior se isso acontecer num lugar público. Nesses casos, torna-se muito mais difícil acalmar a criança.

O que está acontecendo?

A histeria sempre tem motivos mais profundos e não óbvios: desconforto, sobrecarga emocional, fome ou cansaço. Neste contexto, uma coisa simples como não querer comprar um brinquedo se torna a gota d’água. Embora um adulto seja capaz de lidar com suas emoções, o sistema nervoso da criança ainda não está totalmente desenvolvido.

O que é preciso fazer?

É inútil falar com ela e distraí-la em tal situação. Você pode tentar impedi-la desde o início (por exemplo, desviar sua atenção) ou, se o processo já estiver em andamento, deixar a criança se acalmar e depois discutir seus sentimentos. Os especialistas não recomendam fazer concessões.

Bônus: como lidar com a emotividade excessiva de uma criança

Como demonstra uma pesquisa recente de um grupo de cientistas norte-americanos, a leitura em voz alta influencia o comportamento e o estado emocional de uma criança. De acordo com os resultados do experimento, as crianças para quem os pais leem livros regularmente se tornam menos propensas à manifestações de agressão. Os cientistas explicam que os processos que começam ao ouvir uma história estão relacionados à capacidade de controlar o comportamento. E a energia que costumava ser gasta em emoções negativas é redirecionada para um caminho construtivo.

No Incrível.club acreditamos que você precisa ler contos de fadas para bebês de qualquer maneira, independentemente de seu caráter e hábitos.

Como seu filho superou seus períodos de crise? Como você lidou com isso? Conte pra gente na seção de comentários!

Leisan Gabidullina exclusivo para Incrível.club

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