6 Conselhos de pais cujos filhos mudaram nosso mundo

Crianças
há 1 ano

Quando o famoso empresário britânico Richard Branson tinha 12 anos, sua mãe o enviou para um município vizinho a 85 quilômetros de sua casa. Deu-lhe algumas maçãs e dois sanduiches. Na tarde seguinte, o menino voltou para casa, onde a mãe já havia lhe preparado uma nova tarefa. Foi assim que Eve Branson tentou incutir a autossuficiência em seu filho e os resultados responderam plenamente às suas expectativas.

Ao estudar as histórias de sucesso de pessoas famosas, muitas vezes percebemos que seus pais desempenharam um papel importante nisso. O Incrível.club descobriu os segredos de alguns deles e agora compartilha com você.

Edward e Eve Branson: otimismo e autossuficiência

Os pais de Richard Branson não o pouparam das dificuldades e, com seu próprio exemplo, mostraram como enfrentar os problemas sem perder o otimismo. À mesa, na presença dos filhos, eles falavam sobre o trabalho, bem como de seus planos para o futuro. Richard sabia que o dinheiro não dava em árvores, ajudava sua mãe no negócio da família: no galpão, atrás da casa, eles faziam cestas para um supermercado local.

E quando Richard quis publicar uma revista aos 15 anos, Eve o apoiou com firmeza: levava-lhe o café da manhã e até vendia suas edições na rua.

  • A confiança de Eve em seu filho era tão grande que, quando ele foi preso por negócio ilegal, ela, sem hesitação, colocou sua casa como fiança, a coisa mais valiosa que ela tinha. “Sei que você aprendeu a lição, Ricky, não chore pelo leite derramado, temos de continuar vivendo e enfrentar os problemas de frente”, foi tudo o que disse ao filho.
  • Uma vez, Eve enviou seu filho de 12 anos para um município vizinho a 85 quilômetros da casa numa bicicleta com dois sanduíches e maçãs. Ao voltar, o adolescente sentiu-se um verdadeiro herói e estava à espera de uma recepção entusiasmada dos pais.
  • “Muito bem, Ricky”, foi o que a mãe lhe disse ao recebê-lo. “Você gostou? Agora, vá correndo ver o padre. Ele tem alguns troncos para cortar e eu lhe disse que você voltaria a qualquer momento”.
  • Eve não criticava as ações de Richard. Depois de fazer algo ruim, ela costumava dizer-lhe: “Vá e se olhe no espelho. Veja o mal que isso te fez!”

William e Mary Gates: sede de conhecimento e responsabilidade

Os pais de Bill deram muita atenção ao filho. Para eles, era importante proporcionar a melhor educação. No ensino médio apoiaram seu interesse por computadores, mas insistiram em que pagasse do seu próprio bolso por seu hobby. William e Mary liam muito e incentivaram esse desejo do filho. Gostavam de discutir qualquer assunto em família: dos livros à política. Mary preocupava-se com a caridade e agora seu filho segue seu exemplo.

  • “Aqueles que recebem muito, são os mais exigidos”, costumava dizer a mãe de Bill.
  • “Ela estava preocupada, não só com nossas notas e outras trivialidades, mas também com a forma como nos comportamos em público e como se desenvolviam nossos relacionamentos com as outras pessoas”, afirma o fundador da Microsoft.

Paul e Clara Jobs: tempo juntos e paixão pelo trabalho

Steve Jobs, desde sua infância, foi criado por pais adotivos. Seu pai costumava levá-lo para a garagem, onde lhe mostrava carros e mecanismos diferentes. Foi quem introduziu Steve aos conceitos básicos de eletrônica, o que determinou seu interesse para toda a vida.

  • Quando Steve tinha 6 anos, contou a história de sua adoção para uma garota vizinha, que respondeu: “Então, seus pais verdadeiros não te amavam”. Tais palavras o afetaram muito, mas então sua mãe aproximou-se dele e olhando nos olhos disse: “Você é um garoto especial e nós somos a sua família!”.
  • “Saber que fui adotado talvez tenha feito me sentir mais independente, mas nunca me senti abandonado. Sempre me senti especial. Meus pais fizeram-me sentir assim”, afirmava o gênio criador da Apple.

Edward e Karen Zuckerberg: crença no garoto e desenvolvimento de seus talentos

O escritório de Edward e Karen Zuckerberg era em casa. Mark, desde a infância, acostumou-se a ver os pais trabalhando; porém, eles passavam muito tempo juntos. Os pais encorajaram muito o filho, tentaram entender e desenvolver seus talentos e interesses. Nunca o castigaram fisicamente, mas o fizeram entender que o mau comportamento tinha suas consequências.

  • “Qualquer tipo de extremo na criança não é bom. Elas precisam se desenvolver completamente. Estudar é tão necessário quanto brincar”, afirmavam.
  • “Meus filhos cresceram num escritório onde todos estavam familiarizados com os computadores”, diz o Edward. “Conhecer um computador cedo tem suas vantagens. Graças a isso, em grande parte, desenvolveu-se o interesse de Mark pela tecnologia”.
  • “Um dos melhores conselhos que posso dar refere-se a algo que minha esposa e eu sempre acreditamos. Não imponha sua opinião e não tente dirigir sua vida dos filhos para onde você queria. Em vez disso, descubra seus pontos fortes, apoie e desenvolva suas paixões”, afirma o pai do fundador do Facebook.

Errol e Maye Musk: amor pelo trabalho e ajuda aos outros

Os pais não davam sermões ao filho, o hoje conhecido bilionário sul africano do ramo de tecnologia fundador da empresa de foguetes Space X. Em sua família, não havia o hábito de não fazer nada; todos trabalhavam muito duro. Seu pai ensinou-lhe como assentar tijolos, instalar tubos e colocar cabos elétricos, enquanto sua mãe lhe inspirava a amar os livros e as ciências exatas. Quando os filhos começaram sua empresa, a mãe os ajudou a desenvolver um plano de negócios e investiu todas as suas economias na empreitada.

  • “Queria que as crianças aprendessem a trabalhar duro, afinal, isso é exatamente o que nos faz feliz e não nos deixa envelhecer”.
  • “Tenho três filhos e eles sempre trabalharam duro, faziam coisas boas. Ensinei-lhes que tudo o que faziam, não só lhes traria benefícios, mas também para todos ao redor. Estou orgulhosa deles”, afirma Maye Musk.

William e Charlotte Bloomberg: trabalho e educação

Os pais de Michael, ex-prefeito de Nova York e empresário do ramo das comunicações, eram emigrantes, a família vivia de forma extremamente modesta e sua vida não era exatamente doce. Para sobreviver, desde os primeiros anos, ajudava seus pais em casa, fazendo até um trabalho físico difícil. Em seus curtos tempos livres, Michael dedicava-se à leitura. Durante o verão, seus pais o enviaram para um acampamento de escoteiros, onde aprendeu a autossuficiência e a disciplina. Durante a permanência nesse acampamento, o garoto pagava sua própria conta, vendendo enfeites de Natal.

  • “A honestidade, a autossuficiência e o amor de minha mãe tiveram um grande impacto, tanto em nossas vidas quanto na daqueles que a conheciam”, afirma Bloomberg.
  • “Charlotte sempre teve um ponto de vista diferente, analisando muitas coisas. Ela não se detinha a cada vez que surgia um problema. Ela dizia: ’Bem, aqui está o problema. Vamos solucioná-lo’”, afirma o pai.
  • “Ela incutiu em mim que eu tinha que fazer aquilo que tinha de ser feito e fazê-lo sem reclamar”, garante o ex-prefeito de Nova York.

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