12 Erros mais comuns cometidos pelos pais que podem ser evitados a tempo

há 3 anos

Quando estamos na escola, somos ensinados a resolver equações e regras ortográficas, como “antes de P ou B devemos usar a letra M”. Nas universidades, dependendo do curso, aprendemos sobre jurisprudência, cálculos integrais e programação. A grande questão é que ninguém nos ensina a ser pais. Casais jovens geralmente não têm ideia do que fazer e como agir quando têm o primeiro filho. Quanto aos conselhos dos parentes ou conhecidos, nem sempre é bom dar ouvidos a eles, já que muitos são equivocados.

Incrível.club listou os enganos mais comuns que a maioria dos pais comete, que devem ser evitados para não prejudicar a criança.

1. Proteger constantemente a criança contra resfriados

Os médicos consideram normais as infecções respiratórias virais nas crianças, pois toda vez que elas lidam com uma infecção seus organismos produzem anticorpos. Ter de seis a dez doenças virais por ano é normal para os pequenos, desde que a enfermidade evolua sem complicações. Isso tudo levando em consideração o fato de que as crianças geralmente se recuperam rapidamente (dentro de sete a oito dias).

2. Esquecer de ajustar o cinto de segurança no carro

Os pais podem ser multados por dirigirem com uma criança fora da cadeirinha. Outro problema frequente é que ninguém presta atenção se a criança está presa e afivelada corretamente. E isso é tão importante quanto ter uma cadeirinha de qualidade.

Se o bebê estiver com um cinto de segurança de cinco pontos, a trava que liga os cintos deve estar posicionada no meio do peito e não na barriga, como na garotinha da foto acima.

Quando a criança já estiver maiorzinha, ela deve usar o assento de elevação para que o cinto passe corretamente nas partes do corpo que são capazes de suportar o impacto em caso de acidente (e não pelo pescoço, nem por baixo do braço, como na foto acima do menino).

3. Cortar as unhas do bebê de qualquer jeito

O problema de unhas encravadas, de que os adultos costumam sofrer, pode ter origem na infância. Quando cortar as unhas da mão do seu filho, o certo é arredondá-las ligeiramente. Já nos pezinhos é melhor fazer um corte reto. Também é aconselhável não cortar as unhas até a raiz, porque isso pode encravá-las no futuro.

4. Carregar o bebê no sling na posição incorreta

Slings e cangurus infantis são práticos e ajudam os pais a ficar com as mãos livres. Mas nem todo mundo sabe que esses aparelhos podem ser prejudiciais se o bebê for mal posicionado neles. A criança não deve ficar completamente reta no suporte nem pendurada pelos quadris. O peso do bebê deve ser distribuído uniformemente por todo o suporte, para que a coluna não seja sobrecarregada, enquanto o pescoço deve ficar em uma posição segura e fixa. Os erros na posição da criança podem causar achatamento dos discos intervertebrais, problemas pélvicos e outras lesões graves no bebê.

5. Deixar o bebê na cadeirinha por muito tempo

O uso indevido da cadeirinha pode ser perigoso para o bebê. Os pediatras dizem que os pequenos ainda não desenvolveram uma musculatura forte no pescoço e, por isso, qualquer inclinação excessiva da cabeça para a frente pode levar à asfixia. Não se trata de não utilizar os assentos infantis nos carros, até porque as crianças devem por lei ficar nas cadeirinhas. O problema está no fato de deixar o bebê nessa mesma posição por mais de duas horas. Após transportá-lo, é melhor deitá-lo no berço ou no moisés.

6. Achar que a chupeta é prejudicial

A opinião de que a chupeta é prejudicial é controversa. A chupeta ajuda no reflexo de sucção do bebê e reduz o risco de ele colocar algo sujo ou perigoso na boca. Quanto à melhor idade para tirá-la do seu filho, os pais é que devem decidir, mas alguns pediatras brincam dizendo que nunca viram criança alguma usando chupeta na escola.

7. Presumir que a criança tem apenas uma moleira

Muitos pais de recém-nascidos têm medo de danificar a moleira (ou fontanela) do bebê. Inclusive existe o mito de danificar o cérebro se, de alguma forma, a fontanela for afetada.

A moleira é o espaço macio e membranoso que separa os ossos do crânio dos recém-nascidos. É graças aos ossos móveis do crânio, que a cabeça do bebê muda de forma para passar pelo estreito canal vaginal na hora do parto.

A maioria dos pais conhece apenas uma moleira no topo da cabeça, mas no total existem seis. Destas, quatro das menores fecham antes do nascimento ou nos primeiros três dias de vida. Quando o bebê nasce, ele ainda tem duas fontanelas abertas (na coroa e na parte de trás da cabeça). Por isso, é preciso prestar muita atenção a essas duas moleiras, embora seja importante compreender que pentear, secar com toalha ou beijar não fará mal ao recém-nascido.

8. Forçar a criança a comer

Se a criança estiver com fome, ela vai pedir comida a seus pais. Existem várias razões para a falta de apetite: gastrite, indigestão, aumento das amígdalas, adenoides, etc. Talvez a criança não queira comer, porque se entusiasmou demais com o passeio ou ficou nervosa por algum motivo, o que pode resultar em indigestão, que é frequentemente acompanhada por náuseas, vômitos, dores de estômago e respiração ofegante. Uma maneira rápida de se livrar da indigestão é evitar comer.

9. Limitar o contato com animais devido a bactérias

Se os pais têm como objetivo aumentar a imunidade dos filhos, então uma boa ideia seria ter um cachorro ou anima de estimação. O animal de alguma forma trará sujeira para dentro de casa e a criança, ao entrar em contato com ela, desenvolverá uma imunidade natural.

10. Passar antissépticos em todas as feridas

Em casas onde têm crianças, sempre há frascos de antissépticos ou iodo. Contudo, eles devem ser usados com moderação, aplicados apenas nas bordas da ferida, e o local não deve ser coberto imediatamente com curativos. Houve casos em que pessoas foram parar no hospital com queimaduras de iodo. Alguns especialistas aconselham o uso de antissépticos com baixa concentração de iodo para evitar queimaduras. Também é importante não passar essa substância nos furos das orelhas, pois ela reage com os metais dos brincos.

11. Supor que fio dental é apenas para adultos

Até mesmo os gatinhos usam fio dental.

Os médicos recomendam o início do uso de fio dental a partir do momento que seu filho consiga manter a boca aberta por algum tempo. Quanto antes a criança incluir o fio dental no seu hábito de higiene bucal, mais saudáveis ​​seus dentes ficarão, pois apenas ele é capaz de limpar adequadamente os espaços interdentais, bem como as áreas próximas às gengivas.

12. Erguer a criança segurando-a pelos braços ou pelas axilas

Não se deve erguer as crianças pequenas segurando-as pelos braços, pelos antebraços ou pelas axilas, pois seus ligamentos ainda são fraquinhos. Esse movimento aparentemente inofensivo pode causar deslocamento da articulação do cotovelo.

Tem algum conselho útil para os pais de primeira viagem que você gostaria de adicionar à nossa lista? Deixe seu comentário!

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados