Decidi fazer 100 flexões por dia durante um mês e estes foram os resultados

Saúde
há 6 meses

"Um método de treino que tem ganhado popularidade na web estabelece a realização de 100 flexões todos os dias durante um mês. Os adeptos garantem que, com isso, é possível ganhar massa muscular, entrar em forma em pouco tempo e se sentir bem de maneira geral. Eu nunca acreditei nisso, mas ainda assim resolvi testar eu mesmo, para verificar se o quanto meu corpo mudaria, se é que mudaria.

E, neste post, descrevo especialmente para o Incrível.club o que me aconteceu.

Antes de mais nada, um recado. Se for fazer qualquer tipo de experiência com seu corpo, consulte um profissional especializado

Portanto, mesmo tendo praticado esportes, falei com um personal trainer, que revelou as principais regras que ajudam a alcançar os resultados desejados.

  1. Você não precisa fazer dieta. No entanto, para mudar alguma coisa, é preciso evitar o abuso das calorias e dos alimentos nocivos.
  2. Antes de iniciar o treino, é importante aquecer o corpo. Se o músculo não estiver quente, fica mais suscetível a lesões.
  3. As 100 flexões não serão feitas em uma única sequência. Comece com o número máximo de 10 repetições. Você deve executar o exercício de maneira que não sinta muita dor nos músculos e articulações. As séries restantes podem ser divididas em um número conveniente de repetições.
  4. A técnica é o mais importante. As costas devem permanecer retas, cabeça parada e braços alinhados aos ombros. Se você achar difícil fazer flexões da maneira clássica, pode apoiar-se nos joelhos.
  5. Não tenha pressa. É melhor fazer flexões lentamente, mas com a técnica correta, para garantir que os músculos fiquem bem desenvolvidos.

Descobri que a dificuldade não estava no número de flexões

Devido ao fato de ter passado muito tempo sem ir à academia, na primeira série eu consegui fazer 25 flexões. Nas outras, realizei entre 15 e 20, fazendo intervalos de 30 a 40 segundos entre elas. Como não estava acostumado com exercícios, na última série senti fortemente os batimentos cardíacos, além de falta de ar.

Mas a principal dificuldade não foi ter que fazer 100 flexões, e sim ter de executá-las todos os dias.

Por volta da segunda semana, não sentia mais a menor força de vontade, e comecei a adiar as flexões: por exemplo, eu lembrava de fazer o exercício apenas quando já era tarde da noite. Por isso, passei a programar um alarme e fazer flexões sempre que eu tinha um tempo livre.

Outra coisa que acontecia muito: no trabalho, eu podia começar a fazer flexões onde quer que estivesse. No começo as pessoas me olhavam estranho, mas logo se acostumaram.

Passei um dia sem fazer flexões. Com medo de arruinar os resultados, tentei compensar no dia seguinte multiplicando por 1,5 o número de repetições.

Afinal, como foram os resultados?

Eu só notei as mudanças na minha aparência nas fotos de antes e depois. Meus músculos melhoraram, passei a exibir um corpo mais atlético, meus peitorais ficaram mais definidos. No entanto, para que o resultado seja ainda mais visível no espelho, vale a pena fazer uma dieta, ainda que simples.

Passei a me sentir mais ativo, cheio de energia e menos cansado. Percebi esse efeito no meio da segunda semana do experimento.

Minha coluna tornou-se visivelmente mais reta. Eu trabalho em escritório, então às vezes minhas costas doiam e eu adotava uma postura encolhida. Isso antes de adotar o programa. Posso afirmar com certeza que agora isso melhorou muito. Basta ver nas fotos.

Última conclusão. Frequentemente, as pessoas pensam que é difícil adotar um hábito útil, pois é preciso mantê-lo todos os dias. Me dei conta de que é importante ir até o fim, manter-se motivado, recorrer a lembretes e não pensar em como os outros irão reagir. A principal coisa é o resultado, e ele aparece."

Observação: Este artigo foi atualizado em Setembro de 2023 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados