Como abandonar produtos nocivos e não sofrer com as restrições alimentares rigorosas

há 1 ano

Os nutricionistas, já faz um bom tempo, explicaram que o desejo por alimentos prejudiciais à nossa saúde depende muito mais dos hábitos do nosso cérebro, do que do nosso organismo. Às vezes, os realçadores de sabor generosamente usados nesses produtos tão atraentes e prejudiciais causam dependência, mas não de uma maneira tão drástica, que torne praticamente impossível nos livrarmos desses hábitos. Que tal treinar o cérebro e ter uma vida mais saudável?

Incrível.club reuniu algumas dicas funcionais que o ajudarão a descobrir o que realmente está comprando quando vai ao supermercado e a escolher os alimentos de maneira mais consciente.

1. Leia os rótulos

Um método eficaz para comprar produtos menos nocivos é entender o que, de fato, eles contêm. E isso não significa que os biscoitos devam ser totalmente banidos, por exemplo. Porque, ao passar pelas prateleiras do supermercado com um pouco mais de tempo para ler sua composição, você vai conseguir encontrar um produto com menos açúcar, que não terá conservantes e realçadores de sabor nocivos.

Ao ler a embalagem na parte de informações nutricionais (na parte de trás do rótulo), você saberá a quantidade de açúcar, a presença de intensificadores de sabor e os aditivos adicionais. Não preste atenção aos nomes dos produtos, mas à sua composição.

Mesmo que não esteja imediatamente pronto para rejeitar alimentos que não são totalmente saudáveis, você sempre pode escolher produtos menos prejudiciais, avaliando sua composição.

2. Mantenha a regra dos 5 ingredientes

Voltando ao rótulo do alimento: se ele tiver mais de cinco ingredientes, fique com um pé atrás. Ok, sabemos que a maioria dos alimentos industrializados tem muito mais ingredientes. Mas o princípio básico é quanto menos melhor. Pense nas receitas de pão ou bolo de sua mãe ou avó, por exemplo. Elas levam corantes, acidulantes ou uma série de produtos que você sequer sabe pronunciar e muito menos pra que servem? Agora imagine um suco de caixinha que deveria ser apenas uva ou laranja com mais de cinco ingredientes. Vale a pena consumir?

Muitos aditivos são usados ​​para aumentar a consistência, engrossar, aumentar o peso do produto e estender a data de validade. Vale a pena saber que:

  • Os fabricantes usam conservantes químicos, como substitutos naturais; procure-os nas embalagens como: ácido cítrico, mel, sal, vinagre.
  • Para adoçar usaram pectina em vez da gelatina? Perfeito, esse produto é considerado mais benéfico para a saúde.
  • A rotulagem de E nos produtos é motivo de preocupação, mas é necessário ter em mente que nem todos os “Es” são prejudiciais. Por exemplo, E256 é apenas ácido acético, E500 é bicarbonato de sódio.
  • O suplemento E250 ou nitrito de sódio na composição do salame indica que o produto é protegido da terrível toxina botulínica. Só esta substância consegue neutralizá-la. O espinafre contém uma grande quantidade de nitrito de sódio, por exemplo.

3. Fotografe a comida

A visualização ajuda você a controlar a porção de alimentos e é justamente por isso que os nutricionistas aconselham a manter um diário alimentar. Se você estiver empenhado em perder peso ou ter uma dieta saudável, então não pode comer uma torta e se esquecer disso rapidamente. O diário fará com que não se esqueça e a foto o lembrará.

4. Um mesmo produto pode ter receitas mais saudáveis

Quem trocaria voluntariamente um hambúrguer por uma cenoura? A princípio, a possibilidade de substituir um alimento por outro não é motivo de entusiasmo, até você perceber que começa a se sentir melhor e a perder peso. Tal mudança adoçará a amargura de deixar de comer certos alimentos sem mudar drasticamente os hábitos alimentares.

É possível consumir produtos com gosto muito parecido, mas muito mais saudáveis. Por exemplo:

  • Chocolate — chocolate amargo
  • Batatas — pipoca sem óleo (e não de micro-ondas)
  • Batatas fritas — batatas assadas
  • Sorvete — sorvete de iogurte
  • Doces — frutas secas
  • Biscoitos — pão integral

5. Diversificar a porção

Um fato conhecido: o desejo de comer produtos que fazem mal para a saúde muitas vezes está associado à insuficiência de nutrientes no organismo. E é muito mais fácil notar isso no verão: quando é época de sua fruta preferida, talvez você coma essa fruta sem lembrar de doces.

  • Se você sente um desejo incontrolável por comer algo gorduroso, o organismo pode estar carente de cálcio e vitaminas, então adicione à sua dieta produtos lácteos, queijo e brócolis.
  • O apetite por farinhas pode indicar uma deficiência de nitrogênio e gordura, por isso coma mais legumes, carne e nozes.
  • Deseja comer algo insuportavelmente doce, particularmente o chocolate? O corpo talvez precise de magnésio e sua deficiência pode ser compensada por sementes de girassol, nozes e trigo sarraceno.
  • Você ama café? O corpo pode estar precisando de fósforo e enxofre, encontrados também em mirtilos e nas sementes de girassol.
  • Se sua obsessão for sorvete, tente adicionar à sua dieta frango ou peru, já que seu organismo pode estar carente de cálcio e triptofano.

6. Adicione mais comidas coloridas

Pesquisas mostraram que a cor vermelha torna o alimento mais atraente e delicioso para o cérebro. Nosso cérebro tende a associar a comida vermelha com uma maior quantidade de calorias. Por outro lado, a comida verde não parece ser tão atraente e ainda não está “madura”.

Você já reparou que os alimentos de cor bege em geral são hiper calóricos? O cérebro percebe como uma única unidade pães, batatas, biscoitos e fast food. Estamos consumindo pratos dessa cor e não controlamos a saciedade, por isso o organismo exige cada vez mais.

Acrescente cores ao seu prato e o processo de saciedade vai surgir de outra maneira, já que uma banana impressionante ou uma maçã vermelha são capazes de fazer milagres.

7. Experimente novos sabores

Muitos produtos nocivos têm um sabor marcante: especiarias, adoçantes, glutamato monossódico e sal. O melhor método para agradar os receptores cerebrais de maneira saudável é experimentar. Adicione novos pratos às suas refeições, experimente usar especiarias e combine os temperos.

Por exemplo, o homus (pasta de grão de bico) pode perfeitamente substituir embutidos como salsichas, que contêm estabilizadores e glutamato monossódico.

8. Não espere ficar com muita fome

Se você se acostumou a comer carboidratos rápidos entre as refeições, como doces, batatas, sorvetes, pães, fast food, o nível de açúcar no sangue muda constantemente. Quando o açúcar diminui demais, você tende a sentir vontade de comer algo e aí, é comum atacar produtos açucarados e gordurosos.

Não se permita sentir muita fome, para só então se alimentar. Como “prevenção”, você pode comer algo saudável entre as refeições e, de preferência, algo com proteína. Esse nutriente dá a sensação de estômago cheio por um longo tempo e não deixa o nível de açúcar no sangue mudar drasticamente. Você pode comer: iogurtes, queijos, nozes, sementes de abóbora, filé de frango, smoothies verdes e ovos, por exemplo.

E você, já tentou superar o vício por delícias prejudiciais?

Imagem de capa depositphotos

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