9 Alimentos comuns que foram criados para serem remédios

Saúde
há 1 ano

Ao caminhar pelos corredores do mercado mais próximo, não imaginaríamos que alguns de nossos alimentos favoritos têm uma história curiosa. Aparentemente, alguns deles tinham uso completamente diferente quando chegaram às prateleiras pela primeira vez.

Por exemplo, a Coca-Cola foi criada como uma bebida alcoólica à base de cocaína, usada contra as dores de cabeça; e a 7-Up, bebida que já foi popular aqui no Brasil, foi desenvolvida para melhorar o humor das pessoas.

Hoje, no Incrível.club, apresentamos uma lista com 9 alimentos que eram usados para combater algumas doenças no passado.

1. Biscoitos Graham

“Como alimento diário, este produto não tem igual”

Super famosos nos EUA, os biscoitos Graham foram inventados em 1829 pelo reverendo Sylvester Graham, um pastor presbiteriano. Esses biscoitos eram feitos originalmente para a sua dieta, uma vez que Sylvester era defensor do vegetarianismo e de um estilo de vida sóbrio. Supunha-se que sua dieta impediria as pessoas de viverem uma vida de luxúria e desejo e, ao mesmo tempo, manteria uma forte sensação de saúde. Embora a dieta tenha ganhado muitos seguidores, todo o entusiasmo diminuiu após a morte de Graham em 1851.

2. Sucrilhos

O doutor John Harvey Kellogg e seu irmão, Will Keith Kellogg, apoiavam a dieta do pastor Graham (acima mencionado) para um estilo de vida saudável e criaram os flocos de milho por acaso. Eles acidentalmente deixaram pedaços de trigo na cozinha e fizeram uma viagem de negócios. Quando retornaram, descobriram que os caroços secos eram comestíveis, especialmente se pressionados por um rolo. Ao fazer o mesmo com o milho, os Kellogg criaram uma mini-revolução na gastronomia. Os flocos de milho passaram posteriormente a ser vendidos sob a marca Kellogg’s Corn Flakes, como parte da dieta de Graham, alegando que reduziria a dispepsia e os comportamentos “moralmente destrutivos”.

3. O bife de Salisbury

O médico americano James Salisbury serviu como médico durante a Guerra Civil Americana e estava convencido de que a diarreia sofrida pelos soldados poderia ser controlada com uma dieta à base de café e carne moída magra. Em 1888, ele introduziu o bife de carne batizado com seu sobrenome, feito de carne moída de boi com cebola e temperos fritos ou cozidos e coberto com um molho marrom. Ele sugeriu que era necessário comer esse alimento três vezes ao dia, para combater algumas doenças.

4. Coca-Cola

A Coca-Cola que conhecemos hoje, teve de passar por muitas mudanças, até chegar à bebida atual. Primeiro havia uma bebida chamada “Coca de vinho francesa de Pemberton”, um vinho forte que continha nozes de cola ricas em cafeína e cocaína. Seu criador, John Pemberton, disse que era possível curar tudo com ela, desde problemas nervosos até exaustão e impotência. Mais tarde, essa bebida se tornou ilegal, por causa das leis locais de proibição ao álcool (enquanto o consumo de cocaína era legalizado, surpreendentemente); então, Pemberton passou a usar o xarope de açúcar para desenvolver uma versão sem álcool e a chamou de Coca-Cola. A bebida ganhou popularidade somente após a morte de Pemberton, em 1888, quando passou a ser vendida como “tônico e contra a dor de cabeça”.

5. 7-Up

Em 1929, a bebida 7-UP foi originalmente chamada de “Bib-Label Lithiated Lemon-Lime Soda” (refrigerante de lima-limão da marca Bib com lítio) e era usada como estabilizadora de humor, pois continha citrato de lítio, o mesmo composto que era usado para tratar doenças psiquiátricas. A bebida era vendida para curar ressacas e tinha o lítio como ingrediente principal até 1950. Em 2006, o produto foi reformulado para que pudesse ser comercializado como “100% natural”.

6. Dr Pepper

Outro refrigerante super popular nos EUA, o Dr Pepper foi criado pelo farmacêutico Charles Alderton, na farmácia Morrison Old Corner, em Waco, Estado do Texas. Para testar sua nova bebida, ele a ofereceu pela primeira vez ao dono da loja, Wade Morrison, que a achou deliciosa. Logo, a nova bebida estava disponível como um “tônico para o cérebro”, com o nome de “Waco”. Um pouco mais tarde, o nome mudou para Dr Pepper.

7. Chocolate Goo-Goo

Trozo de GooGoo

Durante as décadas de 1920 e 1930, os chocolates Goo-Goo eram comercializados como “um almoço nutritivo por um centavo”. Naquela época, o principal problema era a desnutrição calórica, especialmente entre a classe trabalhadora. Portanto, os doces de alto teor calórico com torrão de marshmallow, caramelo e amendoim torrados com leite eram apontados como fontes valiosas e econômicas de energia dietética.

8. Bolinhos de figo Newtons

Até o final do século XIX, muitos médicos acreditavam que a maioria das doenças estava relacionada com problemas digestivos, por isso recomendavam a ingestão diária de biscoitos e frutas. Charles Roser inventou uma máquina, em 1891, que inseria pasta de figo em uma massa grossa de bolo. Os primeiros Fig Newtons (bolinhos de figo) foram assados na confeitaria a vapor F. A. Kennedy, em 1891.

9. Biscoitos digestivos

Outro auxiliar da “digestão” foi desenvolvido pela primeira vez em 1839 por dois médicos escoceses. Como esses biscoitos continham uma grande quantidade de bicarbonato de sódio, os inventores alegavam que, comê-los depois de uma grande refeição, era benéfico para a saúde. A McVitie, marca de biscoitos famosa na Escócia, transformou a fabricação dos biscoitos digestivos em uma produção em massa e, embora ainda sejam chamados de “digestivos”, a empresa agora coloca um aviso na embalagem: “Os ingredientes dos biscoitos não contêm nenhuma substância que ajude na digestão”.

Você se surpreendeu com alguma das origens descritas acima? Já consumiu algum desses produtos mais conhecidos no exterior? Compartilhe sua opinião na seção de comentários!

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