8 Efeitos colaterais dos antibióticos que alguns médicos preferem que você não saiba

Saúde
há 1 ano

Os efeitos colaterais mais comuns do consumo de antibióticos envolvem náuseas e diarreia. E quase todo mundo sabe disso, seja pelos avisos dos médicos ou por experiência própria. Contudo, pesquisadores americanos descobriram que ao menos 20% das pessoas que tomaram antibióticos ao menos uma vez na vida sofreram com outros efeitos secundários provocados por esses medicamentos. E é sobre isso de que trata este post.

Incrível.club quer destacar que diferentes pessoas podem ser afetadas por distintos efeitos colaterais durante o tratamento com antibióticos. Aproveitamos para ressaltar também que é importante ler a bula dos remédios para conferir que efeitos podem ser esses.

1. Sensibilidade ao sol

Alguns antibióticos (que contêm tetraciclina, fluoroquinolona e sulfonas) podem alterar a maneira como a pele reage à radiação ultravioleta. Ao se expor muito ao sol durante o tratamento com esses medicamentos, você corre o risco de sofrer mais com queimaduras ou descamações fortes na pele.

Os mesmos antibióticos podem provocar uma erupção, ainda que a pessoa tenha ficado sob o sol por apenas 15 minutos.

  • O que fazer:

O melhor é evitar a luz solar direta entre 10h e 14h, usar protetor e proteger a pele com roupas.

2. Dor de cabeça ou tonturas

Dores de cabeça e tonturas também estão entre os sintomas comuns apresentados por quem está tomando antibióticos. Mas geralmente, eles desaparecem ao fim do tratamento.

  • O que fazer:

Caso a dor de cabeça não seja forte, você pode tomar analgésicos. Mas se ela estiver insuportável, é melhor procurar um médico. O mais provável é que ele receite a troca do antibiótico.

3. Febre

febre pode ser um efeito colateral não apenas decorrente dos antibióticos, mas se essas substâncias estiverem como pano de fundo, é possível que você esteja passando por uma reação alérgica ao medicamento, que vem acompanhada pela febre. Caso não seja uma reação, trata-se de um efeito secundário peculiar e desagradável.

A febre pode ser produzida por praticamente qualquer antibiótico, mas frequentemente decorre da ingestão de betalactâmicos, cefalexina, minociclina e sulfonamida.

  • O que fazer:

Caso tenha febre durante o tratamento com antibióticos, o mais provável é que ela desapareça por si só. Mas se a temperatura corporal estiver muito alta e persistindo por muito tempo, é preciso tentar baixá-la e procurar o médico para trocar de antibiótico.

4. Infecção por fungos

Os antibióticos alteram o ambiente bacteriano no nosso corpo, de modo que, geralmente, acabamos ficando mais vulneráveis aos fungos. Eles podem aparecer na boca (estomatite), sobre a pele ou embaixo das unhas.

  • O que fazer:

Se o médico receitou um tratamento prolongado, é melhor começar a tomar medicamentos antimicóticos junto com os antibióticos.

5. Problemas cardíacos

Isso acontece com pouca frequência, mas os antibióticos podem causar problemas cardíacos. De maneira geral, provocam arritmias ou baixa pressão arterial.

Na maioria dos casos, esses efeitos colaterais surgem em decorrência da ingestão de eritromicina e algumas fluoroquinolonas, como a ciprofloxacina, por exemplo.

  • O que fazer:

Entre em contato com seu médico para trocar de antibiótico.

6. Alterações na cor dos dentes

Os antibióticos do grupo das tetraciclinas podem causar manchas ou descoloração dos dentes em crianças menores de 8 anos. E se a mulher tomar essas substâncias durante a gravidez, existe uma grande possibilidade de que a criança nasça com problemas no esmalte dos dentes.

  • O que fazer:

Há relativamente pouco tempo, pesquisadores descobriram que o antibiótico mais moderno, a doxiciclina (do grupo das tetraciclinas) não reage tanto com o cálcio, então não provoca manchas nos dentes. Por isso, pode ser ingerida sem medo dessas consequências. Mas claro, sempre sob prescrição médica.

7. Alergia

Uma das reações mais perigosas ao uso de antibióticos são as alergias. Nesses casos, a pessoa pode desenvolver erupções com coceira, inchaços nos olhos, lábios, língua e até na garganta, com o risco de desencadear uma anafilaxia. Às vezes, em situações assim, uma dose de adrenalina administrada pelos profissionais de pronto socorro pode salvar o paciente.

Mas uma reação alérgica a um antibiótico específico não quer dizer necessariamente que o consumo dos outros é contraindicado para o seu caso.

  • O que fazer:

Não esqueça de informar ao seu médico sobre suas alergias e tome antibióticos de algum outro grupo que não o que produz a alergia. Além disso, é preciso tomar cuidado ao começar a tomar um medicamento novo. ao perceber os primeiros sinais de alergia, vale a pena entrar em contato com seu médico ou chamar uma ambulância.

8. Gravidez indesejada

Quando a paciente toma o antibiótico rifampicina e anticoncepcionais orais ao mesmo tempo, a eficácia das pílulas contra gravidez diminui. Com isso, aumentam as chances de uma gravidez não desejada. Outros antibióticos comprometem menos o efeito dos contraceptivos orais.

  • O que fazer:

Durante o período em que estiver tomando o antibiótico e uma semana depois de concluir o tratamento, opte por um método contraceptivo adicional de barreira. Na bula dos anticoncepcionais orais é possível encontrar mais informações sobre o período de proteção adicional.

Se você perceber a ocorrência de algum desses efeitos colaterais enquanto estiver fazendo tratamento com antibióticos, não se automedique nem ignore o mal-estar. Procure um médico o quanto antes.

Você já tinha ouvido falar em algum dos efeitos abordados neste post?

Já sofreu com algum deles? Comente!

Imagem de capa Depositphotos

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