16 Imagens que revelam como as revistas e as musas brasileiras mudaram desde os anos 1980

Design
há 1 ano

Quem cresceu nos anos 1980 e 1990 provavelmente tinha uma pilha de revistas em casa. De lá para cá, o visual das publicações mudou bastante. Se antes as capas eram lotadas de frases que deviam chamar a atenção nas bancas de jornal, hoje o design das revistas é bem minimalista. As famosas que antigamente posavam bem sorridentes, hoje aparecem mais sérias, criando uma aura bem elegante, moderna e “fashionista” para as publicações impressas e digitais.

Falar sobre a evolução editorial no Brasil não caberia em poucas linhas. Por isso, o Incrível.club quer compartilhar um pouco mais sobre essas diferenças e comparou exemplares para verificar como o design das capas e a aparência das famosas mudaram ao longo dos anos. Confira!

Revistas dos anos 1980

Angélica se tornou apresentadora em 1987, pela Rede Manchete, mas o que muitos não sabem é que ela já trabalhava como modelo desde a infância. Quando tinha apenas 8 aninhos ela protagonizou a edição de dezembro de 1981 da revista Claudia. “É muito especial relembrar minha infância através dessa capa”, disse. Desde então, a estrela vem conquistando inúmeras capas, inclusive a da edição de comemoração dos 50 anos do mesmo título.

A revista Desfile dominava o mundo da moda nos anos 1980, trazendo as mais recentes tendências do mercado. E é claro que uma das musas dessa época, Xuxa, estava estampada na capa. Mais recentemente, a eterna Rainha dos Baixinhos foi aclamada pela mídia ao se tornar capa da Elle. Repare como a pegada “fashionista” mudou de lá para cá.

Se antes as capas precisavam ter muito texto para chamar a atenção das leitoras nas bancas de jornal, hoje, a foto precisa ser para lá de impactante para se destacar nas redes sociais. Mas uma coisa não mudou: Xuxa sabe como fazer uma capa de excelência.

Tudo na capa da esquerda “grita” anos 1980, não é? Pense que naquela época não havia milhares de tutoriais do YouTube ou cursos on-line para pegar dicas de costura e customização. Por isso, era muito comum encontrarmos um monte de exemplares de nichos mais específicos, como tricô e crochê.

Como essas revistas segmentadas eram bem populares na época, as globais adoravam fazer parte de suas capas! Inclusive Cláudia Raia, que em 1987 estava no ar nas novelas O OutroSassaricando. Em comparação com a revista atual, podemos ver que o seu estilo de se vestir mudou bastante.

A revista Boa Forma surgiu em meados dos anos 1980. Cláudia Ohana estava ainda no início da sua carreira na televisão quando conseguiu essa capa e nem podia imaginar que ganharia destaque na novela Vamp alguns anos mais tarde. Inclusive, foi por conta dessa obra que ela se tornou capa da revista VAM em 2021, quando a novela completou 30 anos. Uma vez musa, sempre musa.

Revistas dos anos 1990

Adriana Esteves fez uma das capas comemorativas dos 60 anos da revista Claudia. Mas nós podemos provar que ela é uma especialista de longa data em brilhar nas revistas brasileiras. Já no começo dos anos 1990, a atriz era o destaque da revista Contigo graças ao seu papel na novela Renascer.

Nos anos 1990, se você queria conhecer os bastidores das novelas ou até mesmo o que havia ocorrido nos últimos capítulos das tramas, era só correr para a banca de jornal mais próxima. Revistas semanais como Ti Ti Ti, Minha NovelaAmiga TV Tudo faziam muito sucesso ao cobrir a programação televisiva. E, nessa época, Taís Araújo despontava na mídia ao se tornar a protagonista da novela Xica da Silva, da Rede Manchete.

Vogue foi lançada em 1975 no Brasil e, nos anos 1990, podemos dizer que a publicação já havia se consolidado como influenciadora de estilo de vida e consumo. A marca foi responsável por inúmeras inovações nesse meio: como o lançamento de uma das primeiras revistas on-line.

A capa da esquerda foi feita antes da Gisele ser reconhecida no mundo todo como uma das famosas “angels” da Victoria’s Secret. Será que ela algum dia imaginaria que, em 2021, estamparia a capa da Vogue no Japão? É muito orgulho brasileiro!

Como falar da história das revistas no Brasil, sem mencionar a revista Caras? Suas edições dominavam os consultórios médicos, mostrando as últimas notícias sobre o mundo dos famosos, da música e das novelas.

Em 1998, Eliana assinou contrato com a RecordTV para apresentar o Eliana & Alegria. Adoramos ver que ela continua arrasando nas capas de revistas e que hoje tem uma carreira bastante consolidada na televisão brasileira.

Revistas dos anos 2000

Como falar dos anos 2000 sem citar a popularidade de revistas adolescentes como Capricho, AtrevidaTodaTeen. Naquela época, as edições davam de brinde posters de ídolos teens e traziam testes para lá de divertidos. E era assim que muitas brasileiras ficavam por dentro das últimas tendências de moda e beleza. Nem precisamos falar que a Sandy era uma referência para diversas meninas e era figurinha marcada nas capas de revistas teen.

Comparar capas antigas e novas pode ser ótimo para avaliar como as tendências da moda mudaram com o passar dos anos. Mas o stylist da Elle Brasil dos anos 2000 acertou em cheio com um vestido preto clássico, tubinho, que não tem erro — independentemente da época. Ou seja: essa capa da bela Alinne Moraes poderia ser bem atual.

A transformação da Camila Pitanga representa uma libertação ocorrida na vida de várias mulheres dos anos 2000 para cá: a aceitação dos cachos e a propagação da transição capilar. Se antes os cabelos lisos eram vistos como o único padrão de beleza “possível”, agora os cabelos crespos e cacheados também conquistam seu espaço mais que merecido nas capas das principais revistas de moda do país.

Vamos ser sinceros: Fernanda Lima é tão musa e continua com um ar tão jovial, que a imagem acima nem parece um “antes e depois”. Se não fosse pela presença de seus três filhos na capa atual, a gente nem diria que há uma diferença de quase 20 anos entre uma capa e outra. A apresentadora, que também tem uma baita experiência como modelo, deve ter ficado para lá de orgulhosa por ter posado ao lado de seus pequenos: João, Francisco e Maria Manoela.

Revistas dos anos 2010

A Bruna Marquezine já estampava capas de revista há alguns anos, mas foi mais recentemente que ela se entregou ao mundo da moda e se tornou um ícone fashionista. Ela vem assinando campanhas de moda e não para de lançar tendências — inclusive, a própria imagem da Elle Brasil mostra uma inovação. É a primeira publicação de moda brasileira a fazer uma impressão holográfica, ou seja, conforme você mexe na revista, a imagem se “movimenta”, revelando três fotos da artista.

A diferença entre as duas edições não é nem de dez anos, mas podemos ver como tanta coisa mudou de lá para cá. Não só o design das capas ficou muito mais minimalista e com menos texto, como a Larissa Manoela despontou na carreira e assumiu mais o seu lado fashionista.

Você sabia que essa capa da Capricho foi a primeira da carreira da Anitta? Nem precisamos dizer que nos últimos anos a cantora vem se tornando cada vez mais poderosa. Inclusive, isso é bem flagrante ao compararmos as duas capas. Em 2022, além da revista Glamour, a musa também foi capa da Nylon — a publicação distribuída no Coachella, que é um dos maiores festivais de música dos Estados Unidos. Isso mostra o quanto a trajetória internacional da artista cresce cada vez mais.

Assim como comentamos acima sobre a Camila Pitanga, Ludmilla também passou pela transição capilar e serviu de inspiração para muitas brasileiras ao estampar a revista GQ com seu cabelo natural. Inclusive, até a chamada de capa diz que a diversidade é uma das tendências-chave desta década.

Na sua adolescência, qual era a sua revista favorita? Atualmente, você ainda costuma ler publicações impressas ou já se entregou de corpo e alma para os meios digitais? Conte para a nossa equipe nos comentários.

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