9 Segredos ocultos em pinturas mundialmente famosas

Arte
há 2 anos

Muitas obras da pintura mundial escondem detalhes conhecidos apenas por grandes pesquisadores ou historiadores. Alguns deles foram descobertos após centenas de anos de apreciação e conseguiram mudar a compreensão existente sobre a obra até então.

Nós, do Incrível.club, coletamos alguns segredos surpreendentes das pinturas mais famosas de todos os tempos. Confira!

1. Moça com o brinco de pérola, Johannes Vermeer

Muitas obras de arte mudam ao longo dos anos. Foi o que aconteceu com Moça com o brinco de pérola, de Johannes Vermeer. Embora vejamos o plano de fundo vazio, não é o que parece ser. Vermeer pintou uma cortina verde que acabou desbotando devido a mudanças físicas e químicas. A pérola também é uma ilusão, pois são apenas pinceladas translúcidas e opacas de tinta branca.

2. As meninas, Diego Velázquez

Essa pintura de Diego Velázquez esconde vários mistérios. Um deles tem a ver com o rei e a rainha refletidos em um espelho, reflexo que os coloca na mesma posição do espectador: o casal está tanto fora quanto dentro do quadro. Não se sabe se foram incluídos assim para serem destacados, ou por que simplesmente estavam observando o artista pintando sua filha, a infanta Margarita.

3. O grito, Edvard Munch

A obra do artista Edvard Munch é frequentemente interpretada como uma resposta às pressões excessivas da vida moderna. No entanto, sua intenção era completamente diferente, como relatou o próprio Munch: “Uma tarde eu estava caminhando por uma trilha, a cidade estava de um lado e o fiorde, abaixo. Eu me sentia cansado e doente. Parei e olhei para o fiorde: o sol estava se pondo e as nuvens ficaram vermelhas como sangue. Senti um grito atravessar a natureza e pensei tê-lo ouvido. Pintei este quadro, pintei as nuvens como sangue real. A cor gritou”.

4. A persistência da memória, Salvador Dalí

Quando Salvador Dalí pintou essa obra, sua prática artística era guiada pelo “método paranoico-crítico”. A técnica, desenvolvida pelo artista na década de 1930, baseia-se em paranoias e alucinações autoinduzidas para inspirar uma obra de arte. Essa prática foi particularmente instrumental na criação das “fotografias dos sonhos pintadas à mão” de Dalí, uma coleção de obras cujas raízes estilísticas são do realismo, embora pouco realistas no tema.

5. A noite estrelada, Vincent van Gogh

O físico José Luis Aragón comparou o jogo turbulento de luz e sombra de A noite estrelada com a expressão matemática da turbulência em eventos naturais, como redemoinhos e correntes de ar. Ele descobriu que elas coincidiam. Duas outras pinturas de Van Gogh também apresentam esse paralelo matemático. O físico sugere que o artista as pintou em períodos de extrema agitação mental, e que essa era sua forma original de comunicar o que se passava em sua mente.

6. Os embaixadores, Hans Holbein

Essa pintura de Hans Holbein inclui um objeto raro em primeiro plano, bastante difícil de distinguir, exceto quando os espectadores estão à direita da tela. Nessa posição é possível entender que se trata de um crânio. Muitos acreditam que o quadro foi encomendado com a intenção de pendurá-lo em uma parede com uma entrada à sua direita, o que significa que os espectadores teriam se deparado primeiro com o crânio, que se dissolveria à medida que se movessem para a frente da obra.

7. Escola de Atenas, Rafael Sanzio

Há um detalhe nesse afresco de Rafael — próximo do primeiro plano central da pintura — que chama atenção por passar praticamente despercebido por meio milênio. Junto ao braço esquerdo do filósofo Heráclito (primeiro plano, centro da tela), um tinteiro oscila no canto de um grande bloco de mármore, e um movimento de cotovelo o faria cair, quebrar e abrir um buraco negro no coração da obra. Esse objeto transforma o afresco em uma reflexão muito mais profunda sobre os mistérios da existência.

8. Terraço do café à noite, Vincent van Gogh

Embora à primeira vista esse quadro pareça ser apenas um terraço de um café em uma cidade francesa, há uma teoria segundo a qual Van Gogh criou aqui sua versão de A última ceia, pois mostra uma figura central com cabelos longos cercada por 12 indivíduos.

9. A primavera, Sandro Botticelli

A pintura de Botticelli é uma celebração da primavera e da fertilidade associadas à estação. Isso porque no quadro estão representadas 500 espécies diferentes de plantas. Dessas, 190 são de diferentes flores, entre as quais os botânicos identificaram pelo menos 130, por seus detalhes bem específicos.

Qual intenção estaria por trás dos segredos ocultos pelos artistas em suas obras? Você já viu alguma dessas pinturas pessoalmente? Conte nos comentários!

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