18 Clichês do mundo cinematográfico que dificilmente ocorreriam na vida real

Arte
há 3 anos

Certamente, se o cinema também sofresse das mesmas limitações que as pessoas em suas vidas cotidianas, ele seria indubitavelmente menos atraente. No entanto, algumas ações e efeitos em filmes acabam ultrapassando todos os limites da realidade, e às vezes até beirando o impossível de se acontecer na vida real. Ações e efeitos especiais do cinema que dificilmente ocorreriam no mundo real são o tema deste post.

Nós, do Incrível.club, pesquisamos a fundo o mundo da produção cinematográfica e estamos prontos para compartilhar nossos achados com você. Confira!

1. Armadura

Aparentemente, nem todos os cineastas sabem o motivo pelo qual as armaduras era necessárias. Dificilmente, na vida real, elas foram utilizadas apenas para dar um ar de brutalidade nos homens ou para realçar a atratividade das mulheres. Uma armadura como as que vemos frequentemente no cinema não só não oferece a proteção necessária para os órgãos vitais, como ainda pode restringir alguns movimentos.

2. Explosões com ondas de choque que não causam nenhum ferimento

É comum vermos nos filmes uma cena na qual ocorre uma explosão gigantesca nas costas dos personagens, e eles continuam andando como se nada tivesse acontecido, sendo a única consequência da explosão uma ventania, que muitas vezes apenas bagunça os cabelos dos atores. Finalizada a explosão, eles já estão prontos para continuar salvando o mundo. Na vida real, as consequências de estar próximo de uma explosão podem ser letais. A onda de choque não é apenas um empurrão, mas uma onda de alta pressão sobre cada célula do corpo, incluindo sobre os órgãos internos. Geralmente, se uma pessoa é derrubada por uma onda de choque, é improvável que ela consiga se levantar e sair caminhando normalmente.

3. Gritar “Táxi!” na rua e instantaneamente conseguir um motorista

Você alguma vez já viu alguém fazer isso na vida real? Se uma pessoa gritar “Táxi!” freneticamente na rua vai, no mínimo, atrair olhares desconfiados e de reprovação das pessoas ao redor. É compreensível que os atores façam isso para que entendamos seu caráter impulsivo, mas já está na hora dos roteiristas pensarem em outra forma para seus personagens chamarem um táxi.

4. O uso de dardos tranquilizantes

Se o efeito dos dardos tranquilizantes usados nos filmes acontecesse na vida real, então a profissão de anestesiologista não seria mais necessária — afinal, bastaria apenas atirar um desses dardos em alguém. Mas, na realidade, é muito difícil de se calcular a dose necessária para cada pessoa, e é por isso que o dardo tranquilizante quase nunca é utilizado pela polícia ou pelo exército. Já os animais que são atingidos por eles conseguem correr ainda por 30-45 minutos, então, mesmo que usados como medida de emergência, eles também não são muito eficazes.

5. Partos

Na verdade, maior parte de tudo que está relacionado ao processo de dar à luz no cinema aparenta não ser real. Por exemplo, uma mulher grávida se sente perfeitamente bem por nove meses, e então, uma hora antes do parto, começa a sentir as contrações. E quando o bebê nasce, ele aparenta perfeito, limpo e duas vezes maior do que deveria ser. Não queremos ser chatos com os cineastas, mas os recém-nascidos são pegajosos, aparentam inchados e, normalmente, são pequeninos.

6. Ferimentos e coma

O protagonista é espancado, esfaqueado, baleado e depois simplesmente foge do hospital quando acorda, retirando todos os tubos e cateteres de si. E se depois de tudo isso ele tiver a sorte de se encontrar com os malfeitores, então, certamente, esse será o fim dos bandidos. Afinal, no mundo do cinema, depois de passar uma semana em coma, não há nada nem ninguém que seja páreo ao herói. No entanto, no mundo real, uma pessoa que enfrentasse essas condições dificilmente conseguiria andar direito logo após acordar no hospital.

7. “Não tenho tempo para explicar”

Se pararmos para analisar, o personagem teria tempo suficiente para explicar o cerne do problema se não perdesse tempo pronunciando essa frase, concorda? Além disso, é improvável que alguém a utilize na vida real. Afinal, é aconselhável comunicar a outra pessoa sobre o que é o problema antes de fazê-la tomar alguma decisão ou segui-lo para algum lugar desconhecido. “Estamos sendo perseguidos”, “Isto vai nos ajudar a resolver o problema” ou algo parecido pode ajudar a outra pessoa a ter pelo menos uma ideia do que está acontecendo.

8. Computadores

Esse tema é, certamente, doloroso para aqueles que trabalham no ramo da tecnologia na vida real. Os computadores nos filmes e nas séries costumam reproduzir sons estranhos, seus teclados são excessivamente barulhentos e as interfaces dos programas parecem ter sido feitas no Paint. Mas a produção do seriado NCIS — Investigação Naval (2003-atualmente) foi ainda mais longe: além de combinar tudo que já foi dito anteriormente, há uma cena na qual dois protagonistas conseguem digitar ao mesmo tempo em um só teclado. Além disso, é comum ver também cenas nas quais hackers conseguem controlar qualquer dispositivo elétrico ao redor do mundo depois de apenas 15 segundos digitando códigos em seu notebook.

9. Diálogos sem qualquer hesitação ou pausa

Não há dúvidas de que os atores memorizam bem suas falas e deixas durante os ensaios, assim como treinam cuidadosamente cada entonação. Mas nem sempre os diálogos parecem completamente naturais, até porque na vida real um diálogo perfeito e sem erros é algo bastante raro. Falar alguma besteira, esquecer o nome de algo, ter dificuldade em pronunciar uma palavra difícil — seriam problemas comuns aos personagens de qualquer filme ou seriado se seus atores não tivessem textos preparados e treinados com antecedência.

10. Os cientistas sabem de absolutamente tudo

Se o protagonista tem um laboratório, então provavelmente ele sabe de tudo e conhece todas as áreas da ciência. Construir um robô apenas usando sucata, realizar transplantes de órgãos, invadir o sistema do FBI — tudo isso é apenas uma pequena parte do que esse supercientista é capaz de fazer. Já no mundo real, infelizmente, seria necessário décadas para que uma pessoa conseguisse adquirir todo o conhecimento de apenas uma área da ciência.

11. Luta com espadas

Para dar um charme extra a esses momentos, os cineastas costumam fazer das lutas com espadas uma espécie de dança. Isso, certamente, deixa a cena mais interessante para o telespectador, mas quando se está travando uma batalha pela vida, lutar dessa forma aparenta ser bem menos eficiente. Na vida real, tudo se resume a ferir o inimigo de qualquer forma possível, não havendo tempo para a execução de movimentos bonitos ou criar algum ritmo de dança para a disputa.

12. Dentes brancos e cabelos bem arrumados nos filmes com temática de guerra ou sobre povos antigos

Dificilmente o tema da higiene bucal era tratado com seriedade no passado remoto, assim como devia ser a menor das preocupações nos frontes de guerra. Se hoje em dia problemas bucais são algo comum, no passado distante isso era um mal que acometia a toda a humanidade sem exceções. Fora isso, penteados perfeitos e uma barba bem cuidada, certamente, não eram um luxo comum e acessível para todos, especialmente nas linhas de batalha.

13. Desinfetar ferimentos com álcool e estancá-los com cauterização

Na vida real, o álcool é apenas utilizado para desinfetar a pele saudável, como, por exemplo, uma área antes de ministrar uma injeção. Aplicá-lo em uma ferida aberta pode, na verdade, piorar as coisas ainda mais. O mesmo vale para a cauterização. Talvez você até consiga parar o sangramento, mas pode acabar lesionando e matando um tecido próximo, o que pode provocar consequências ainda piores.

14. Armários nas escolas

Se os personagens de um filme de temática adolescente precisam ter uma conversa séria, provavelmente ela ocorrerá próximo aos armários da escola em que estudam. Fora isso, eles sempre aparentam ser um verdadeiro santuário para os estudantes — lá eles guardam desde objetos pessoais até fotos. Já está na hora da indústria do cinema pensar em algo novo, já que na vida real poucas pessoas os usam de verdade, preferindo carregar suas coisas em mochilas, além do fato de que nem todas as escolas, especialmente no Brasil, dispõem desse espaço para seus alunos. A propósito, dificilmente você verá algum personagem utilizando a fileira inferior de armários, o que, na prática, não corresponde à realidade, onde todos estão disponíveis para o uso.

15. Abrir o chuveiro já estando debaixo dele

Se qualquer membro da produção de um filme tentasse fazer isso na vida real, certamente saltaria e sairia imediatamente debaixo do primeiro jato de água do chuveiro. Afinal, nunca sabemos como será a temperatura da água: às vezes ela parece vir diretamente das profundezas do Oceano Ártico e outras sair diretamente das caldeiras de um vulcão.

16. Não combinar previamente a hora e o local de encontro

A maioria dos encontros nos filmes e seriados ou são combinados na cena anterior ou acontecem por acaso, quase que como se os personagens tivessem capacidades extrassenssoriais. É comum ouvir os heróis falarem frases como “Nos vemos então no próximo encontro” ou “Vou buscá-la em casa”. Mas perguntas como: “Onde devo pegá-la?” ou “Onde e a que horas nos encontramos”, parecem ser completamente desnecessárias para eles.

17. Preferir mostrar em vez de explicar a situação

Parece até que os personagens de alguns filmes não tem apreço pelo seu tempo, pois não há outra explicação possível para o que acontece em algumas cenas. Por exemplo, quando os personagens saem do carro e perguntam “O que estamos fazendo aqui?”, como se não tivessem tido todo o tempo do trajeto de carro até o local para discutir sobre isso. Ou ainda quando o protagonista quer saber sobre algo, e outra pessoa lhe diz “Vou te mostrar”, e o conduz até o local necessário. Mesmo tendo levado muito tempo até lá, ao chegarem certamente ouviremos a seguinte frase dela: “E foi aqui que tudo começou”. O personagem poderia apenas ter explicado ao protagonista ou mostrado a ele o lugar no GPS, como provavelmente aconteceria na vida real.

18. Transformação súbita de uma desconhecida em uma diva

O típico estereótipo das garotas pouco populares e até despercebidas em filmes é o de meninas com grande potencial, mas que ainda não encontraram seu estilo. Mas quando finalmente pensam em mudar o visual, elas rapidamente se transformam em divas da noite para o dia, passando a atrair todos os olhares masculinos para si. E, geralmente, além do estilo novo, elas também sofrem uma mudança no caráter — de garotas tímidas, elas se tornam mulheres extrovertidas e confiantes. No entanto, na vida real, mudanças radicais como essas infelizmente precisam de um tempo e de dedicação maiores, sendo quase impossíveis de acontecer de um dia para o outro.

Você acha que o cinema deve ser mais fiel à realidade ou acredita que é a fantasia que o deixa mais interessante? Já percebeu outras ações ou efeitos que são quase impossíveis na vida real? Conte para a gente na seção de comentários.

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