Um inseto que caminhou com os dinossauros vive perto de você hoje

Animais
há 3 anos

Fantasmas, zumbis... coisas que continuam a existir mesmo depois da morte — isso pertence apenas a livros e filmes de terror, não?

Se você não concorda com o que estou dizendo, certamente está pensando em uma palavra: baratas.

Você já tentou exterminar essas pestes rastejantes da sua casa? Caso a resposta seja sim, então entende quando digo que é praticamente impossível erradicar todas elas.

E isso por que elas são incrivelmente duras de matar. Pois é — essas criaturas estão no mundo há trezentos milhões de anos!

Elas rastejaram sobre a Terra quando os dinossauros ainda dominavam o mundo, e aposto que aterrorizaram as casas deles também! E quando um cataclismo terrível acabou com os grandes répteis e, bem, com grande parte da vida deste planeta, as baratas deram um jeito de sobreviver.

Essas pestes conseguem desenvolver proteção contra praticamente qualquer coisa que os humanos jogam nelas, já que são onívoras. Isso significa que elas podem comer qualquer coisa, seja pão mofado, queijo podre e até cola!

Elas se adaptam muito bem a tudo, então dar fim a uma infestação desses insetos pode ser uma missão impossível.

Porém, o que mais nos intriga em relação às baratas é a capacidade que elas têm de viver sem a cabeça.

É isso mesmo, minha gente: se esse inseto perder a cabeça (literalmente), não morrerá como a maioria das criaturas, mas sobreviverá normalmente!

Pelo menos por algum tempo.

Mas como isso é possível? A resposta está na estrutura corporal da barata. Veja bem — o cérebro de uma barata não controla as funções corporais do inseto tanto quanto o cérebro humano ou de outros animais. Por exemplo: ele não envia tantos impulsos nervosos, o que permite que a cabeça e o corpo existam separadamente por algum tempo.

As baratas respiram através de furinhos minúsculos, chamados espiráculos, que ficam em cada parte do corpo, e isso também não é controlado pelo cérebro.

Então, quando uma barata é decapitada, seu corpo ainda consegue reagir a coisas simples, respirar e até sair correndo por aí. Ele recebe muito menos informações do que receberia se o cérebro estivesse presente, mas consegue sobreviver por cerca de duas semanas até morrer de desidratação.

As baratas precisam da cabeça para comer e beber, então, quando a perdem, só vivem enquanto a comida que tiverem dentro da barriga durar.

A capacidade de viver depois de uma coisa que teria lhe matado é incrível, mas é bastante assustadora.

Mas você sabia que existe uma criatura que consegue viver pelo tempo que quiser? É a Água-Viva-Imortal.

Geralmente, esses animais começam seu ciclo de vida como pequenas larvas, depois se transformam em uma colônia de pólipos presos ao fundo do mar. Quando essa colônia cresce, vai se transformando em uma água-viva completamente desenvolvida. O mesmo acontece com a Água-Viva-imortal, mas com uma diferença: se ela ficar estressada com alguma coisa, consegue voltar ao estágio de pólipo. Após algum tempo, ela volta à forma adulta e, até onde se sabe, esse processo pode durar infinitamente. Agora fiquei com inveja desse bichinho!

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