Especialistas desvendam os mistérios envolvendo a Ilha de Páscoa

Curiosidades
há 5 anos

Durante décadas a fio, os mistérios envolvendo a Ilha de Páscoa povoaram a mente de muita gente mundo afora. Trata-se de um pedaço remoto de terra vulcânica, lá longe, em pleno Oceano Pacífico. Mas, por um lado, nosso Planeta conta com diversas ilhas tão afastadas quanto Páscoa, então o que haveria de tão particular nesse lugar? O mistério em si não está na ilha, e sim nas gigantescas estátuas de pedra espalhadas pelo local. Quem, afinal, criou aquelas cabeças de pedra mundialmente conhecidas? Elas têm algum propósito específico? O que aconteceu com seus criadores?

Neste post, o Incrível.club compartilha com você as mais recentes descobertas envolvendo a Ilha de Páscoa. Bateu curiosidade? Então continue lendo.

A ilha

Rapa Nui (nome dado à Ilha de Páscoa por seus habitantes nativos) faz parte do território do Chile e fica ao sul do Oceano Pacífico. Está a 1.930 quilômetros das Ilhas Pitcairn, que é seu vizinho mais próximo. A parte continental do Chile fica a 3.700 quilômetros de distância na direção oeste. A única forma de se chegar à Ilha de Páscoa é de avião. Quem quiser visitar o local precisa voar 5 horas saindo de Santiago (capital chilena).

Sua superfície é de apenas 100 quilômetros quadrados e abriga 887 estátuas enormes de pedra.

A famosas estátuas

As estátuas são chamadas de Moai. Elas começaram a ser entalhadas em algum momento entre os séculos XIII e XV, e são facilmente reconhecidas por suas “feições” peculiares. Todas têm narizes largos, queixos proeminentes, orelhas retangulares, sobrancelhas ressaltadas e olhos fundos.

Inicialmente, acreditava-se que as estátuas eram formadas apenas pelas cabeças, mas a verdade é que cada uma delas tem um corpo correspondente. Isso ficou claro após escavações realizadas em maio de 2012: os corpos estavam escondidos sob a terra.

A maior das estátuas tem 10 metros de altura e pesa 90 toneladas, e a maioria delas (834 de 887) foi entalhada num material chamado tufo, que se trata de cinza vulcânica comprimida. Todas, exceto um grupo, estão voltadas ao interior da ilha. Ou seja, suas costas estão viradas para o oceano. Por isso, considera-se que as estátuas eram vistas como protetoras para os povos locais, tendo a função de vigiar a aldeia. As únicas que não se encaixam nesse padrão estão em Ahu Akivi, um lugar sagrado para os nativos de Rapa Nui.

O que aconteceu com a população da Ilha de Páscoa?

Inicialmente, acreditava-se que a drástica diminuição da população fosse consequência de um ecocídio. Os nativos teriam desmatado a ilha, abrindo caminhos para transportar as estátuas e expandir as plantações. Só que hoje essa teoria já é vista como incorreta. Em primeiro lugar, os habitantes de Rapa Nui pareciam ser engenheiros agrícolas muito talentosos. Por exemplo, eles usavam rocha vulcânica para fertilizar o solo. Além disso, um estudo provou que as pessoas passaram séculos vivendo na ilha. A população só começou a diminuir quando os europeus começaram a visitar o local em busca de escravos, durante o século XIX. Metade dos nativos teria sido levada para outras partes do mundo e forçada a trabalhar sem receber nada em troca. Além disso, os europeus levaram novas doenças à ilha, e os nativos não tinham defesas naturais contra elas. Tudo isso levou à decadência da população que criou as famosas estátuas da Ilha de Páscoa.

O que você acha desse assunto? Já havia se interessado pelas particularidades da Ilha de Páscoa? Comente na seção abaixo!

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