Saiba mais sobre as ariranhas e por que deveríamos lutar para salvá-las da extinção (restam apenas 5 mil delas no mundo)

Animais
há 5 anos

Lobo e Alondra é o nome de duas ariranhas que chegaram recentemente à Argentina e foram trazidas da Suécia e da Hungria com a missão de reintroduzir a espécie no país vizinho. Após a quarentena, esses mamíferos, também chamados de lontras-gigantes, serão liberados no Parque Nacional Iberá. O projeto foi uma iniciativa da fundação The Conservation Land Trust Argentina S.A (CLT), com o apoio do Parque Zoo de Eskilstuna, na Suécia, que doou o macho (Lobo), e do zoológico de Budapeste, que mandou a fêmea (Alondra). A ariranha (Pteronura brasiliensis) desapareceu do território argentino há 50 anos porque perdeu o seu hábitat natural e por causa da caça.

O Incrível.club aproveita essa importante iniciativa para trazer alguns dados sobre esse animal ameaçado de extinção. Infelizmente, restam mais ou menos 5 mil ariranhas no mundo, um número bastante preocupante.

Elas podem ficar até 6 minutos embaixo da água sem respirar

A espécie é muito barulhenta e produz uma grande variedade de sons com diferentes significados

Elas podem medir até 2 metros e pesar até 35 kg

A reinserção de ariranhas no ecossistema faz com que o ambiente fique mais equilibrado e saudável

Elas estão em toda a América do Sul, mas sobretudo na região amazônica

São muito brincalhonas e vivem em grupos de 3 a 20 membros

As ariranhas têm uma mancha no pescoço que varia de branco a creme, e cada animal tem um desenho diferente

Podem comer até 25% de seu peso corporal por dia

Sua anatomia permite que andem dentro ou fora da água, o que facilita a sua adaptação às mudanças de ambiente

Elas estão ameaçadas de extinção por causa da caça e da destruição de seu hábitat natural

Restam menos de 5 mil ariranhas na natureza e mais ou menos 60 em cativeiro

Seu pelo é o mais denso entre todos os animais: um milhão de pelos por polegada quadrada

A pele das ariranhas sempre precisa estar limpa para que elas possam absorver o ar e manter o calor

Elas usam ferramentas para caçar e para se alimentar

São espécies-chave nos ecossistemas porque influenciam muito o ambiente onde vivem

Vivem em rios e córregos de água doce

Para não se separarem enquanto dormem, elas seguram as patinhas umas das outras

O que você achou da iniciativa da fundação argentina para reintroduzir a espécie no país? Deixe a sua opinião nos comentários.

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