10 Histórias de várias cidades do mundo e um projeto incrível

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há 1 ano

O fotógrafo americano Brandon Stanton, autor do projeto Humans of New York, é um cara que se dedica a fazer a vida das pessoas melhor. Stanton já foi considerado pela revista Time uma das "30 pessoas com menos de 30 anos que estão mudando o mundo".

Neste post , compartilhamos algumas de suas melhores publicações desse cara incrível. Quem sabe ocê também não se inspire ;)

São Petersburgo, Rússia

"Tenho 14 anos. Todos os meus amigos querem crescer o mais rápido possível. Eles bebem, fumam e ficam muito grosseiros. Querem sair do controle de seus pais e provar sua independência a qualquer preço, mas eu gostaria de permanecer na infância um pouco mais. Eu gosto de estar com meus pais, queria que este período durasse mais tempo".

Montevidéu, Uruguai

"Antes de eu fazer 45 anos não sabia que gostava de ensinar. Era designer gráfico e um dia me ofereci para ensinar jovens em um bairro pobre. Era um programa para adolescentes que tinham abandonado a escola e, no início, tive muito medo. Muitos deles tinham problemas comportamentais, outros usavam drogas e um dia um garoto trouxe uma faca para a sala de aula.

Mas no final soube como falar com eles. Eu conseguia me comunicar com os meninos que se recusavam a ouvir os psicólogos. Esse programa durou apenas 6 meses, mas entendi que posso influenciar a vida de alguém. Mais tarde, estudei para ser professor. Em breve vou começar a ensinar Português para crianças do ensino fundamental".

Santiago, Chile

"Vou contar um segredo. Na Universidade costumávamos nos odiar e discutíamos a todo momento. Eu dizia A e ela, B. No final do ano, nosso professor nos obrigou a trabalhar juntos em um projeto e, embora tenhamos pedido trocar de par, ele não permitiu. Depois pedimos para que ele fosse o padrinho de nossos filhos".

Nova York, EUA

"Eu dirijo um táxi para pagar a dívida dos estudos. Fui para a Universidade tarde, porque meu pai sofreu um ataque cardíaco após eu concluir o segundo grau. Ele não podia deixar o trabalho, por isso eu o cobri e trabalhei 7 dias por semana na cafeteria, enquanto ele se recuperava. Quando ele voltou do hospital, eu o carreguei em meus braços. Tinha lágrimas nos olhos.

Meu pai emigrou do Paquistão nos anos 80. Ele trabalhou duro para que minha vida fosse muito melhor. Eu acho que naquele momento ele entendeu que eu me tornei o filho que ele sempre quis ter ".

Montevidéu, Uruguai

"Perdi tudo que construí em 40 anos em apenas 20 minutos. Isso aconteceu quando eu estava trabalhando e minha mãe tentou acender o fogão, mas ele pegou fogo. Estava desesperado, quase não dormia. Passei a viver alguns meses nas casas de meus amigos, no entanto, esse acidente me mudou, entendi que há muitas pessoas boas no mundo.

Os vizinhos ajudaram a limpar o lugar e começamos a construir a casa novamente. As pessoas me trouxeram materiais, 25 voluntários do setor da construção local ajudaram. Antes eu pensava que o mundo estava cheio de pessoas egoístas, por isso só pensava em mim mesmo. E agora, quando minha casa estiver pronta, farei tudo o que puder para ajudar os outros".

Nova York, EUA

"Estou tentando encontrar algo que me motive a levantar todas as manhãs da cama. Gosto de basquete, passo muito tempo treinando todos os dias. Agora tenho de encontrar algo para melhorar.

Bem, acho que minha mãe poderia ser minha motivação. Ela sonha com um edifício, onde cada um de nós possa ter seu próprio apartamento. Eu não gosto muito da ideia, mas quero comprar esse edifício de qualquer maneira".

Córdoba, Argentina

“Estava muito aborrecido e sempre pedia a meus pais um irmão mais novo... Um dia eu não queria dormir durante o dia e minha mãe me disse:“Se você dormir um pouco, em 9 meses vamos lhe dar um irmãozinho”.

Nova York, EUA

"Minha mãe morreu de câncer de pulmão no dia do meu 16.º aniversário. Por sinal, faço aniversário neste sábado. Antes de sua morte, eu era boa aluna, poderia ter recebido uma bolsa de estudos da faculdade por meu sucesso no coral e nas aulas de canto. Mas depois que ela se foi, mandei tudo para o inferno. Minha mãe era minha fã número um. Mesmo quando ela estava muito doente, ia aos meus concertos na cadeira de rodas, com os cabelos caindo e se sentava na primeira fila. Quando ela morreu, parei de cantar. Não tenho nenhum motivo para isso.

Nosso pai nos criou e ele é um cara maravilhoso. Você sabe o quanto ele é bom? Ele foi ao tribunal para pedir que mudassem a data do meu aniversário, para que eu não tivesse de passar por essa provação de comemorar o aniversário no dia da morte da minha mãe todos os anos. Bem, parece que não é permitido fazer isso. Mas bem que ele tentou".

São Paulo

“Ele se apaixonou por mim à primeira vista e sempre me chamava de “princesa”. Sempre disse que fomos criados um para o outro, porque temos o mesmo tamanho de pé... Vejam, ele ficou envergonhado!"

Nova York, EUA

"Ela quer saber de tudo. Uma vez nos pararam na fronteira do Canadá porque ela estava lendo um livro sobre física nuclear".

Imagem de capa humansofny/Instagram

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