O artista que transformou o ratinho Topo Gigio em uma estrela da Internet, com fotos fofas, incríveis e divertidas

Fotografia
há 1 ano

Pergunte à sua avó ou à sua tia: elas provavelmente foram fãs do Topo Gigio na infância. O ratinho foi criado na Itália, em 1958, e fez sucesso na televisão de vários países, incluindo o Ed Sullivan Show, um dos programas de variedades de maior audiência nos Estados Unidos nos anos 1950 e 1960. No Brasil, ganhou seu espaço em 1969, na Rede Globo. Na década de 1980, voltou ao ar pela Band.

Os bonequinhos do Topo Gigio viraram mania por aqui e todas as crianças queriam ter o seu como mascote. O restaurador e artista plástico Miguel Anselmo é fã do ratinho até hoje e mantém uma página divertida e muito fofa no Instagram, mostrando Topo Gigio vivendo várias aventuras, visitando gente, vendo exposições e rodando o mundo. É de se apaixonar!

Incrível.club fez uma seleção de alguns dos melhores momentos da página Gigio Ratinho e conta a história dessa paixão. Como bônus, temos cliques de outros fãs do camundongo pelo Planeta afora.

Boas-vindas com flores

Miguel Anselmo, autor das fotos deste post, conta que virou fã de Topo Gigio quando era bem pequeno, vendo o boneco na televisão, no programa da Rede Globo em que o ratinho contracenava com o comediante Agildo Ribeiro.

Preparado para as festas juninas

Miguel não desgrudava de seu Topo Gigio: ia com ele à escola, ao médico e ao dentista.

Conferindo as melhores poses no Google

“O Gigio passou a ser um companheiro, eu contava as coisas para ele e ele também respondia por mim, quando eu tomava alguma bronca da minha mãe”, lembra Anselmo.

Um momento de vaidade

Já adulto, Miguel teve vontade de ter de novo o brinquedo preferido de sua infância, mas o preço do boneco nas lojas de objetos antigos era proibitivo. “Chegaram a pedir 200 reais por um Gigio com dois braços direitos”.

Um banho de beleza

Para se ter uma ideia, um Topo Gigio italiano original dos anos 1960 pode chegar a 1.000 reais no comércio de objetos antigos. Bonecos fabricados no Brasil e em outros países da América Latina onde Gigio fez sucesso costumam valer menos, mas nem por isso são baratos.

Peço a palavra

Um dia, porém, a sorte veio ao encontro de Miguel: “Eu estava chateado porque não havia conseguido ir a um show e fui parar em um bar que também era antiquário. Ali, vi um Gigio sem roupa e todo sujo”.

À moda gaúcha, curtindo um chimarrão

Como Miguel é restaurador e sabe se comportar na hora de negociar antiguidades, disfarçou bem sua empolgação ao encontrar o boneco. “Se você demonstra muito interesse, o preço pode subir na mesma hora”.

Vamos brincar de médico?

Foi assim que Miguel conseguir comprar o boneco vintage por 60 reais.

Um trevo no meu jardim

Na mesma noite, o restaurador levou o boneco para um restaurante e o exibiu para seus amigos.

Encontro com um amiguinho

No dia seguinte, ele deixou o boneco limpinho e visitou uma costureira conhecida para encomendar roupinhas bem fiéis ao figurino original do Topo Gigio.

Minnie! Há quanto tempo!

Desde aquele reencontro com Topo Gigio, a coleção de Miguel só vem aumentando. Ele tem outros bonecos, além de livros, discos e fitas VHS com as aventuras do ratinho.

Hora de cozinhar

O Gigio de Miguel tem um amiguinho apelidado de Gildo, que, de vez em quando, também aparece em fotos no Instagram.

Pose vintage com Mônica

Nas feiras de antiguidades e de artesanato de São Paulo, é comum encontrar Miguel e Gigio.

O Pequeno Príncipe — bem pequenino mesmo

“Algumas pessoas já me conhecem e até acham estranho quando vou a algum lugar sem o Gigio. Elas perguntam onde ele está”, comenta Miguel.

Quanta fofura!

“Com a página no Instagram, fiz vários amigos na Internet, gente do mundo todo. Tem até quem envie presentes para o Gigio pelo correio”.

Miguel Anselmo na infância — com o Topo Gigio, é claro

Na roda da capoeira

Candy Crush!

Escolhendo móveis em uma feirinha de antiguidades

Meu novo amigão

E meu querido gatão

Assim ninguém me reconhece

Apreciando a vista no Mirante Nove de Julho, em São Paulo

Encontro com um esportista radical na Avenida Paulista

Um “oi” na Catedral da Sé, em São Paulo

Na Liberdade, bairro oriental de São Paulo

Na exposição do artista Arthur Bispo do Rosário

Depois do show da Tulipa Ruiz

De malas prontas

Uma das primeiras viagens de Gigio foi para a Alemanha, onde Miguel lidou com reações diversas: “Algumas pessoas vieram me perguntar o que fazia um homem adulto passeando com um boneco e até a amiga que viajou comigo estava achando aquilo meio estranho. Mas muita gente me parava na rua e dizia: ’Gigio! Gigio!’ Eram pessoas que, como eu, gostaram do Topo Gigio na infância. Os turistas italianos, espanhóis e os da América do Sul, os latinos em geral, são sempre os que mais se animam quando veem o Gigio”.

Junto à estátua de Fausto no Auerbachs Keller, um dos restaurantes mais antigos de Leipzig, Alemanha

Passeio em Berlim, Alemanha

Viena é tão monumental que a gente se sente pequeno

História e arquitetura em Paraty

Em Mangal das Garças, Belém do Pará

Ops! O que a Pantera Cor de Rosa está fazendo aqui?!

Bônus: existem muitos outros fãs do Topo Gigio por aí!

Este turista japonês também gosta de levar o ratinho em suas viagens pelo mundo

Nesta foto, em Hong Kong, China

Acima, no Lago de Como, Itália

Em Bergen, Bélgica

Em Londres, Inglaterra

Em Busan, Coreia do Sul

Tem até quem leve essa paixão na pele

Ou quem guarde as melhores recordações da infância

Ele é acessório fashion

E não perde uma festinha

Mas o que o futebol tem a ver com isso?

Recentemente, o jogador de futebol belga Eden Hazard (acima), ponta-esquerda do time britânico Chelsea, comemorou seu primeiro gol numa partida contra o West Ham colocando as mãos nas orelhas. É o “estilo Topo Gigio” de comemoração, criado pelo jogador argentino Juan Román Riquelme (abaixo) num jogo do Boca Juniors contra o River Plate em 2001, na cidade de Buenos Aires. Hazard homenageou seu ídolo argentino com o gesto e acabou ganhando uma camisa do Boca autografada por Riquelme.

Bye, bye!

O que achou das aventuras de Gigio? Você teve um boneco na infância de que gostava muito e saía para passear com ele? Conte sua história nos comentários!

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