21 Nebulosas cujas formas e cores parecem irreais

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há 1 ano

Antes da invenção dos telescópios, qualquer corpo que pudesse ser percebido no espaço, mas cuja forma não era perfeitamente visível, era chamado de nebulosa. No entanto, a tecnologia avançou desde então e o fato de a observação espacial ter se tornado mais precisa possibilitou identificar diferentes formações cheias de cores presentes no espaço. As nebulosas são, de fato, acúmulos de gases como hidrogênio ou hélio, juntamente com diferentes elementos químicos, na forma de poeira cósmica. Nestas áreas do espaço podem acontecer fenômenos que favorecem a formação ou extinção de estrelas. Elas são catalogadas em três grupos, dependendo da quantidade de luz ultravioleta que possuem: escuras, de reflexão ou de emissão.

Incrível.club coletou imagens vibrantes de nebulosas que realmente surpreendem com suas formas e cores.

1. Nebulosa Laguna

Localiza-se perto da constelação de Sagitário e foi descoberta em 1747. Também é conhecida por NGC 6530. As estrelas mais brilhantes que a compõem são chamadas 9 Sagittarii e HD165052 e são do tipo espectral O (isso significa que sua luz é azulada).

2. Nebulosa Retina

Pertence à constelação de Lupus e recebeu seu nome por ser semelhante à retina do olho humano. Também é chamada de IC 4406. Por sua simetria, foi incluída na classe de nebulosas bipolares. Sua distância da Terra não é muito precisa, mas os astrônomos estimaram entre 1.900 e 5.000 anos-luz

3. Nebulosa Cabeça de Cavalo

Também é chamada de Barnard 33 e trata-se de uma nebulosa escura. Mede 3,5 anos-luz de largura e está localizada na extremidade esquerda do cinturão de Orion. É de cor avermelhada porque existe uma recombinação em seus átomos de hidrogênio. Foi descoberta pela astrônoma Williamina Fleming no final do século XIX.

4. Nebulosa da Águia

Os astrônomos calcularam que essa nebulosa de emissão tenha 1 ou 2 milhões de anos e está localizada na constelação de Serpens. Possui cerca de 460 estrelas, das quais as mais brilhantes são de um tom azulado. Nela estão os chamados “Pilares da Criação”, porque de vez em quando nascem algumas estrelas em duas de suas colunas de gás.

5. Nebulosa Borboleta

Fica muito perto da constelação de Ophiuchus, a cerca de 2.100 anos-luz da Terra. No centro, pode-se ver uma estrela anã branca gigante, que não é muito diferente do Sol no nosso sistema. Foi descoberta em 1947 pelo astrônomo Rudolph Minkowski.

6. Nebulosa do Véu

É composta de ar quente ionizado, oxigênio, enxofre e hidrogênio e se originou da explosão de uma supernova há mais de 5.000 anos. Embora seja difícil observar a olho nu, por causa de sua grande magnitude, foi descoberta em 1784 pelo astrônomo e músico William Herschel.

7. Nebulosa Cabeça de Macaco

Esta acumulação está localizada na constelação de Orion. Também é conhecida pelo nome de NGC 2174 e está associada a grupos de estrelas originados pela mesma nuvem molecular, denominada aglomerado estelar aberto. Sua distância da Terra é de 6.400 anos-luz e foi descoberta em 1857 pelo alemão Karl Christian Bruhns.

8. Nebulosa do Esquimó

Pertence à constelação de Gêmeos, localizada a mais de 3.000 anos-luz do nosso planeta. Ela recebeu esse nome devido à sua forma incomum, pois os astrônomos pareciam ver o rosto de uma pessoa com uma espécie de capuz. Consiste em restos de estrelas moribundas em sua fase gigante vermelha. Embora seja muito brilhante, para observá-la é necessário usar um telescópio grande.

9. Nebulosa Cabeça da Bruxa

É uma nebulosa de reflexão, e isso se deve aos seus tons azulados (devido às propriedades do pó de que é composta e graças à sua proximidade com uma estrela no estágio supergigante azul). Esse aglomerado de gases, principalmente monóxido de carbono, pode ser encontrado próximo à constelação de Orion, a 1.000 anos-luz da Terra.

10. Nebulosa da Tarântula

Também é chamada de 30 Doradus. Embora tenha sido inicialmente considerada uma estrela, foi reconhecida como uma nebulosa em 1751. Isso ocorre porque sua luminosidade é tanta que, se estivesse localizada à mesma distância da Terra que Orion, seria capaz de gerar sombras em nosso planeta.

11. Nebulosa Carina

Trata-se de uma grande nebulosa de emissão, e nela fica a estrela gigante chamada Eta Carinae, uma das mais brilhantes da Via Láctea. É uma das mais extensas já registradas. Pertence à constelação de Carina, localizada a uma distância estimada em 10 mil anos-luz e tem estrelas com a classificação O.

12. Nebulosa Roseta

É uma nebulosa grande e circular que faz parte da constelação de Monoceros, localizada dentro da faixa da Via Láctea. Encontra-se a cerca de 5.200 anos-luz da Terra e tem 130 anos-luz de diâmetro. É composta principalmente por áreas de estrelas jovens de classificação B.

13. Nebulosa da Ampulheta

Dentro da constelação de Musca, esta nebulosa tem o formato de uma ampulheta que acredita-se ter se originado da rápida expansão do vento estelar sobre uma nuvem de velocidade mais baixa. No centro, há uma estrela que dá origem a essa nebulosa, localizada a pelo menos 8 mil anos-luz da Terra

14. Nebulosa de Orion

Ao sul da constelação de Orion encontra-se a nebulosa mais fotografada da história, pois é visível no céu noturno. Tem um diâmetro de 24 anos-luz e é composta por algumas estrelas anãs marrons e turbulências em movimento. Também é conhecida como Messier 42.

15. Nebulosa do Cone

Esta nebulosa escura composta de hidrogênio frio molecular é de emissão fraca e recebeu o nome por sua forma de cone. Foi descoberta em 1785 por Herschel, está localizada ao norte da constelação de Monoceros e fica a mais de 2.700 anos-luz do nosso planeta.

16. Nebulosa do Caranguejo

Na constelação de Touro fica o resto de uma supernova chamada nebulosa do Caranguejo. Serve como uma fonte útil de radiação para estudar os corpos que a compõem. Ela contém uma estrela de nêutrons de radiação intermitente chamada pulsar, que gira sobre si mesma a 30 rotações por segundo.

17. Nebulosa Olho de Gato

Possui uma nebulosa interna que é mais brilhante que as demais e uma estrela do tipo espectral que lhe dá a aparência de um olho de gato. Seu brilho é maior que o do Sol, e muito estudo foi dedicado ao espectro eletromagnético que possui. É composta principalmente de hidrogênio e hélio.

18. Nebulosa do Ovo

Esta é uma nebulosa de reflexão. Recebeu esse nome porque possui uma série de arcos e círculos em torno de sua estrela principal, escondida por uma densa camada de poeira e gases que impede a percepção, em sua totalidade, da luz que emite. Foi descoberta em 1996 por membros do Laboratório de Propulsão a Jato, dedicado à construção dos naves não tripuladas da NASA.

19. Nebulosa da Bolha

Na constelação de Cassiopeia encontra-se esta impressionante nebulosa na forma de uma bolha azul que delimita o vento emitido pela estrela localizada no interior. Ainda não se sabe exatamente qual é a sua distância da Terra, mas presume-se que ela tenha entre 10 e 20 vezes mais da massa solar do nosso sistema.

20. Nebulosa da Formiga

Também conhecida como Menzel 3, este acúmulo de gases lembra a forma do corpo de uma formiga. É uma nebulosa bipolar que, segundo alguns especialistas, mantém no centro uma estrela simbiótica, cercada por uma nebulosidade. Outros dizem que a rotação de uma estrela moribunda causou a forma peculiar de seu campo magnético.

21. Nebulosa do Lápis

Esta formação linear peculiar é encontrada na constelação Vela, a 815 anos-luz do nosso sistema solar. Acredita-se que tenha sido gerada por uma onda de choque de uma supernova, remanescente dessa constelação. Estima-se também que seu movimento constante ocorra a 644 mil quilômetros por hora.

Qual dessas nebulosas você achou mais interessante? Acredita que seja fácil obter essas imagens? Conte-nos na seção de comentários.

Imagem de capa NASA, NASA

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