10 Formas de evitar ser vítima das notícias falsas

Curiosidades
há 1 ano

Nas duas últimas décadas, o surgimento da Internet e das redes sociais criou um ambiente que facilitou a propagação de boatos e notícias falsas. Todos os dias, milhares de informações que circulam por aí sem que tenham sido devidamente apuradas e que ajudam a propagar mentiras e lendas urbanas.

São as chamadas ’fake news’. A questão é tão séria que o próprio fundador do Fazebook, Mark Zuckerberg, já se pronunciou a respeito dela dizendo que a rede social adotará medidas para evitar que esse tipo de notícia circule pelo Face com tantra frequencia.

Uma forma de checar se as notícias e boatos são verdadeiros é verificar junto a agências especializadas em avaliar boatos da Internet e que possuem equipes de jornalistas dedicados a pesquisar, conversar com especialistas e com as próprias fontes para garantir que a notícia em questão é verdadeira.

10. Notícias pouco importantes

A informação muito importante “se afoga” em um mar de pequenas histórias. A Internet só juda nesse processo, visto que sempre nos desconcentramos com as imagens engraçadas e “histórias de vida”. Cabe a você, leitor, decidir se irá buscar notícias sobre o casamento da última celebridade ou, por exemplo, as denúncias contra políticos corruptos.

9. Informações sem checagem

Alguns veículos sem credibilidade e sem jornalistas que trabalham para checar a veracidade das notícias costumam publicar informações que nem sempre são corretas e que hoje, com as redes sociais, viralizam rapidamente. Em 2016, por exemplo, uma revista americana chamada Cosmopolitan divulgou um estudo atribuído à NASA, segundo o qual se a astrologia fosse uma ciência exata, os signos do zodíaco teriam se movimentado. Por exemplo, Virgem teria se transformado em Leão. O material se difundiu tão rapidamente que a NASA teve de publicar uma nota esclarecimento, explicando a verdadeira essência sobre os fatos por ela divulgados.

8. Divulgação de informações de forma gradual

Como forma de manter o público interessado sobre um determinado assunto e fazer render várias e várias matérias, alguns veículos publicam seguidas matérias sobre um mesmo assunto. Com os leitores mais e mais interessados, cria-se um ciclo que, muitas vezes alimenta novas matérias.

7. Notícias a conta gotas

Alguns políticos costumam, pensando apenas em si mesmos e nos pequenos grupos que representam, muitas vezes apresentam determinados projetos que interessam somente a eles mesmos como sendo de interesse de toda sociedade. Eles possuem equipes de comunicação capazes de calibrar esse discurso para que, de fato, esses projetos aparentemente sejam do interesse de toda comunidades. Por exemplo: um projeto de pavimentação de uma estrada que, aparentemente, beneficiaria todos, mas sem mencionar que essa estrada fica justamente onde esse político possui uma fazenda. Pavimenta-la, portanto, significaria uma grande valorização para o imóvel.

6. Linguagem infantilizada

Em certos anúncios, a publicidade usa a linguagem, fatos, símbolos e acima de tudo entonação direcionadas para as crianças. Muitas marcas quando se dirigem a nós nos tratam, usando o imperativo e também recorrem aos sentimentos e impulsos mais básicos. Na Era da informação, você possui um arsenal de meios de pesquisa para verificar se um produto é bom antes de compra-lo.

5. Guerra de informações

“Numa guerra, a primeira vítima é a verdade”, diz um ditado jornalístico. Situações de conflito geralmente geram uma verdadeira batalha de informações em que ambos os lados divulgam seus números, historias e estatísticas para ganhar a opinião pública.

4. Boatos e lendas urbanas

Como já foi mencionado anteriormente, embora nos ajudem a reencontrar amigos e a nos divertir, as redes sociais servem de plataforma para a divulgação de uma série de boatos e notícias falsas que são propagadas por aí como se fossem verdade. Antes de compartilhar qualquer notícia, verifique sua origem, se foi produzida por um veículo jornalístico de verdade, se a fonte à qual se atribui o autor da notícia existe de verdade e se há algum fundamento no que se informa.

3. Informação versus entretenimento

É preciso ter em mente que muitas vezes ligamos a TV ou acessamos a Internet não para buscar informações, mas para nos divertir. Se você busca informação de verdade, acesse sites especializados em temas como economia, política e ciência.

2. Tudo depende do ponto de vista

Jornalistas, assim como médicos, professores, engenheiros e qualquer outro profissional, são seres humanos e, como tal, têm uma história de vida que, de alguma forma influenciará a cobertura dos fatos. Eles são treinados para ouvir todas as partes envolvidas num processo e num conflito, mas, quando forem produzir a matéria, sua história de vida terá algum peso. Cabe aos editores, que recebem essas matérias, trabalhar na informação e evitar que o ponto de vista do repórter (e a própria linha editorial do veículo) interfiram no resultado da matéria.

1. Sigilo da fonte

Constituição Brasileira assegura, em seu artigo 5º, o sigilo da fonte que repassa informações ao jornalista. Cabe ao profissional fazer um bom uso dessas informações e checando-as antes de publica-las.

E você? O que acha sobre as notícias virais na mídia e redes sociais? Compartilhe conosco a sua opinião.

Imagem de capa haralddoornbos
Иллюстратор Leonid Khan exclusivo para Incrível.club

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