Designers usam tecnologia para recriar obras arquitetônicas da antiguidade

Durante milhares de anos, a civilização criou uma infinidade de grandes monumentos arquitetônicos. Infelizmente, a maioria deles não pode mais ser admirada, enquanto outros chegaram aos nossos dias em um péssimo estado de conservação. Para corrigir isso, designers do estúdio NeoMam, do Reino Unido, resolveram recriar alguns lugares famosos de interesse histórico na época de seu esplendor.

O Incrível.club sugere que você confira o trabalho desses profissionais, admirando a combinação entre a estética arquitetônica antiga e as possibilidades do mundo digital. Ao fim do post, um bônus mostra o quanto a tecnologia evoluiu nos últimos 10 ou 15 anos.

Partenon (Grécia, Atenas, 432 a. C.)

O Partenon, em Atenas, Grécia, chegou aos dias de hoje, embora apenas parcialmente. A maioria dos baixos-relevos e esculturas foram coletadas e levadas para museus do mundo, enquanto as paredes e colunas sofreram várias vezes com guerras e destruições. O monumento está sendo restaurado, mas o trabalho é tão difícil que requer muito tempo e grande investimento financeiro.

Pirâmide Nohoch Mul (México)

A Nohoch Mul fica localizada na cidade de Cobá, uma das maiores cidades da civilização maia. A maior pirâmide tem uma altitude de 42 metros e, para chegar até o topo, é preciso subir 120 degraus. Acredita-se que, no topo, havia um espaço com um altar. Atualmente, apenas uma pequena parte da construção está disponível para os turistas que querem visitar o local. O governo mexicano enfrenta falta de recursos para reconstruir as ruínas.

Templo de Júpiter (Itália, Pompeia, 150 a.C.)

O templo de Júpiter era o principal santuário de Pompeia. Na antiguidade, o local era adornado com ínúmeros murais e estátuas de deuses. A cabeça de Júpiter ainda está preservada entre as ruínas do templo. A construção sofreu muito com o terremoto do ano 62, e estava em reforma quando, no ano de 79, o vulcão Vesúvio entrou em erupção enterrando Pompeia sob cinzas. Os restos do templo escavado podem ser vistos hoje.

Muralha de Adriano (Inglaterra, 100 d. C.)

A muralha de Adriano é uma parte das construções romanas de defesa que foram construídas após a conquista da Inglaterra. Atualmente, as ruínas da fortaleza se encontram em bom estado e podem ser visitadas em Northumberland, perto de Housesteads, Great Chesters e Vindolanda.

Templo de Luxor (Egito, Luxor, 1380 a.C.)

A parte principal do templo foi construída no século XIV a.C., durante o reinado do faraó Amenófis III, que o dedicou ao deus Amon-Rá, a sua esposa, Amonet, e ao seu filho, Jonsu. O templo retratava a era do Império Novo, mas aos poucos entrou em colapso e quase foi enterrado sob a areia. Somente em meados do século XIX, pesquisadores começaram a escavar o templo do antigo Egito, num trabalho que continua até hoje.

Pirâmide do Sol (México, Teotihuacan, 150 d.C.)

A Pirâmide do Sol, construída entre os séculos I e II d.C., é uma grande construção situada em Teotihuacan, cidade mexicana. A pirâmide é uma construção de 5 níveis, com um topo plano sobre o qual ficava um pequeno templo. Sua altura é de quase 65 metros, mas o templo de madeira, claro, não foi preservado. Aparentemente, a pirâmide tinha um importante significado sagrado para os habitantes locais. De sua cúpula, é possível ver uma cidade asteca de grandes dimensões.

Largo di Torre Argentina (Itália, Roma, 101 a. C.)

Essa praça romana escondeu seus segredos por um longo tempo. Somente em 1920, durante as escavações, os restos de quatro templos dos séculos IV-II a.C. foram encontrados, assim como restos de instituições públicas: teatro, circo, cúria do Senado. Foi nesse lugar (na Cúria de Pompeu) que Júlio César foi assassinado, como demonstra o monumento encontrado por lá.

Bônus: construções históricas em videogames

Em 2005, os criadores do famoso jogo eletrônico de estratégia “Civilization IV” já “recuperavam” construções históricas de diferentes épocas e locais. O game usa alguns pequenos vídeos como descanso de tela.