A um passo de uma vida mais longa: cientistas descobrem mutação genética contra envelhecimento

há 5 anos

O envelhecimento é uma das questões que mais preocupam as pessoas nos dias de hoje. Afinal, é fácil encontrar gente que não queira envelhecer e que está disposta a recorrer a qualquer método eficaz que prolongue a juventude. Até o momento, a Ciência só conseguiu frear o passar dos anos em relação à aparência. Mas e se nós disséssemos que existe uma mutação genética capaz de proteger contra o envelhecimento num nível celular?

Incrível.club revela a seguir em que consiste tal descoberta e como é possível interromper o envelhecimento biológico dos seres humanos.

O estudo

estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos EUA e liderado por Douglas Vaughan, presidente da Faculdade de Medicina daquela instituição. A equipe conseguiu descobrir que membros de uma comunidade Amish do Estado americano de Indiana possuía uma mutação genética que os protegia do envelhecimento biológico. Os estudiosos realizaram testes médicos com 177 integrantes da comunidade. Eles se mostraram dispostos a colaborar, se submetendo a análises sanguíneas, ecocardiogramas, exames de urina, análises da pressão arterial e avaliações da função pulmonar. Das 177 pessoas analisadas, 43 apresentavam uma cópia do gene SERPINE1 modificado.

O gene SERPINE1

Acredita-se que uma mutação desse gene seja responsável por as pessoas viverem mais. Enquanto os amish com o gene modificado tinham uma expectativa de vida de 85 anos, a média da população apresentava expectativa de 75 anos. Esse gene pode ser o responsável por regular uma proteína chamada PAI-1, que ajuda a dissolver possíveis coágulos no sangue, e que já havia sido associada ao envelhecimento dos animais.

A pílula

A Universidade de Northwestern e a Universidade Tohoku, no Japão, se associaram após todas as descobertas realizadas para desenvolver e testar uma pílula experimental chamada TM5614. Através dela, os pesquisadores pretendem criar a mutação daquele gene específico no corpo humano.

A pílula passou nos testes de segurança básica para a saúde, e agora estão sendo realizados testes clínicos na fase 2. Se essa descoberta tiver os resultados esperados, em breve teremos um medicamento que poderá diminuir os efeitos da idade nas pessoas, reduzindo inclusive a incidência de doenças ligadas ao envelhecimento, como Alzheimer, diabetes e pressão arterial alta. Não apenas nós viveríamos mais, como também teríamos melhores condições de saúde.

Você já tinha ouvido falar nessa descoberta científica? Teria coragem de testar uma pílula contra o envelhecimento? Comente!

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