9 Seres que sobreviveriam a uma guerra nuclear

Curiosidades
há 1 ano

Há quem acredite que, no caso de uma guerra nuclear, não sobraria nenhuma forma de vida sobre a Terra. Só que existem alguns organismos que reúnem todas as condições de sobreviver em ambientes totalmente inóspitos.

Incrível.club reuniu informações científicas sobre as 9 formas de vida que não estariam nem aí para uma hecatombe nuclear.

A dose de 500 rad é fatal para o ser humano

Vivemos num mundo onde a radiação está em todos os lugares. A luz e o calor proporcionados pelas reações nucleares do Sol são indispensáveis à nossa existência. Contudo, o acidente no centro nuclear de Chernobyl mostrou o quanto a radiação pode ser perigosa para o ser humano. Os especialistas calculam a resistência à radiação com base em unidades da chamada rad — radiation absorbeb dose ou dose absorvida de radiação. A radiação de 500 rad é fatal para nós, mas, por mais estranho que pareça, há formas de vida capazes de suportar enormes doses de radiação. E não são apenas as baratas, como você já deve ter ouvido falar.

A bactéria E. coli aguenta radiação de 6 mil rad

A bactéria E. coli pode aguentar uma radiação de até 6 mil rad. Esses micro-organismos compõem 80% da nossa flora intestinal. Ou seja, se morrermos, podemos ter certeza de que, em algum lugar do nosso intestino, as E. coli continuarão vivinhas da Silva.

Baratas: 10 mil rad

Esses insetos sobrevivem até nas mais severas das condições. Elas conseguiram fugir e se adaptar para viverem perto do epicentro da explosão da bomba atômica em Hiroshima. As armas que existem atualmente são ainda mais poderosas, mas em comparação com os humanos, as baratas têm mais chances de sobreviver. Cerca de 10% das baratas sairiam ilesas de uma radiação de 10 mil rad.

Moscas: 65 mil rad

As moscas-da-fruta sairiam numa boa caso expostas a uma radiação de até 65 mil rad. Elas desenvolveram tal resistência graças à lenta divisão das células em seu organismo. A grande vantagem destes insetos é que eles se reproduzem com muita rapidez, fazendo com que a espécie possa se adaptar sem demora a novas condições.

Escorpião: 90 mil rad

Os escorpiões vivem em todos os continentes do Planeta, exceto na Antártida. Não apenas conseguem sobreviver a uma radiação de 90 mil rad, mas também sobreviveriam ao inverno nuclear. Caso uma guerra atômica crie nuvens de poeira bloqueando a luz solar, os escorpiões continuarão vivos.

Braconídeos: 180 mil rad

Este inseto é capaz de suportar a radiação de até 180 mil rad. Eles se reproduzem rapidamente, mas no caso de uma hecatombe nuclear, esta tarefa ficaria mais difícil, já que costumam depositar seus ovos nos organismos de outras criaturas.

As amebas conseguem hibernar

As amebas, uma das mais simples formas de vida, talvez fossem úteis para novas espécies vivas num mundo pós-hecatombe nuclear. Os especialistas concordam em afirmar que as amebas sobreviveriam a uma catástrofe desse tipo, pois estes organismos conseguem hibernar. Sem falar que eles estão por toda parte, se reproduzem com rapidez e não são nada sensíveis à radiação.

A bactéria Deinococcus radiodurans é capaz de restaurar seu próprio DNA

A radiação é perigosa por destruir o DNA dos seres vivos, mas esta bactéria é capaz de tolerar uma radiação até 5.000 vezes maior que a dose suportada pelo ser humano. A deinococcus radiodurans é resistente também aos raios ultravioleta, ácidos, baixas temperaturas, desidratação e fome, podendo até restaurar seu próprio DNA.

As minhocas podem se adaptar à vida num ambiente contaminado

Dois tipos de minhocas presentes no lago perto da central nuclear de Chernobyl conseguiram modificar sua forma de reprodução, adaptando-se às novas condições.

Os tardígrados são capazes de sobreviver no espaço sideral

A resistência deste pequeno invertebrado é assustadora. Ele é capaz até de sobreviver no espaço sideral. Resistente à radiação, ele pode ficar muito tempo numa atmosfera com alto teor de dióxido de carbono e sulfeto de hidrogênio. Após permanecer em estado de "quase morte", esses micro-organismos podem voltar à vida após 10 dias. Quanto à radiação, para eles não passa de um incômodo insignificante.

Imagem de capa Diane Nelson

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