9 Superstições sem fundamento de vários países sobre a gestação

Curiosidades
há 1 ano

A gestação é um momento muito especial e as pessoas próximas procuram proteger a futura mamãe até do menor dos perigos. Os cuidados se aplicam a qualquer aspecto, até mesmo às superstições mais inacreditáveis. Muitas delas são infundadas, mas algumas se baseiam no medo subconsciente pelo bebê.

Incrível.club investigou as superstições mais populares e vai contar como surgiram e se vale a pena segui-las.

1. Não se deve comer peixe: a criança não falará durante muito tempo

Praticamente em todo tipo de peixes, especialmente de rio, podem conter parasitas perigosos para os humanos. As consequências de uma infecção podem ser mais sérias que o simples atraso o desenvolvimento da fala da criança — aspecto sobre o qual, aliás, não há qualquer evidência científica. Entretanto, se o peixe foi cozido ou teve um congelamento de −20 ºC, então é possível consumi-lo sem qualquer perigo. A exceção são os tipos que contenham mercúrio em uma alta concentração: atum, peixe espada, cação e entre outros. O consumo de tais peixes pode ser perigoso tanto para uma gestante como para mãe lactante e seu bebê.

2. Não passe debaixo da escada: o bebê nascerá fraco

Esta superstição é muito comum na Europa Ocidental. Uma escada dobrável ou simplesmente uma escada colocada na parede formam um triângulo e, como é bem sabido, é o símbolo da Santíssima Trindade. Acredita-se que, ao passar através desse triângulo, a mulher destrói a Trindade, provocando problemas. As conotações dessa superstição são parte do desejo de advertir a mulher sobre uma lesão em caso de a escada cair. Supostamente, na Idade Média, essa era uma superstição muito presente.

3. Se você abrir todas as janelas da casa, o parto será fácil

E não só as janelas. Na antiga União Soviética, as pessoas abrem tudo o que podem: janelas, portas, portas de armários, guarda-roupas, caixas e porta-joias. Acredita-se que essas ações podem ajudar a abrir o colo uterino que, é claro, não tem nada que ver com a realidade. No entanto, deve-se abrir todas as janelas e portas por outras razões. Enquanto a mamãe e seu filho se encontram no hospital, uma limpeza completa no ambiente, começando pela ventilação, evitaria muitos problemas, combatendo infecções.

4. Se você come produtos de cor branca, então o bebê nascerá com pele branca

Na China, Índia e em outros países onde a pele branca é considerada um sinal de beleza, há uma crença de que se pode influenciar a cor da pele do bebê comendo produtos de tons claros. É claro, a superstição funciona também ao contrário: se você come comida de cor escura, como tomar muito café e chá, terá como consequência o nascimento de um bebê de pele mais escura.

Isso evidentemente não é verdade: a cor da pele depende da combinação de genes. Provavelmente, a superstição está relacionada com o fato de que as verduras e as frutas de cor forte frequentemente causam reações alérgicas.

5. Não se pode ir ao cemitério: causa má sorte

Esta superstição é vigente em muitos países árabes, também em Israel, Europa Oriental e Filipinas. Supõe-se que os espíritos dos antepassados possam chamar o bebê, e este nascerá com um mal caráter e chorará constantemente. Por outro lado, há o desejo de proteger a mulher grávida do estresse e tristeza em visitar um ser querido falecido. Mas, se você não planejou estressar-se nem “mexer” com forças ocultas, por que deixar de ir ao cemitério?

6. Casca de ovo pendurada no pescoço

Nos povos da Europa Oriental, as mulheres grávidas às vezes penduravam em seu pescoço um ovo vazio com um fio. Acreditava-se que, se não ocorresse nada com o ovo, então tudo sairia bem com a gestação. Portanto, era advertido às futuras mamães de qualquer perigo: porém, era mais fácil preocupar-se pela conservação do ovo do que pela própria gestação.

7. Não se deve comer nada picante: o bebê nascerá calvo

Este é um mito existente no Sudeste Asiático. Em diversas regiões, o medo de comer coisas picantes acontece porque, supostamente, a criança terá problemas com os olhos. Na verdade, os pratos picantes que estão muito condimentados não são a melhor alimentação para uma mulher gestante, mas por outras razões.

Em primeiro lugar, as especiarias provocam muito apetite e contribuem ao aumento de peso. Em segundo, alguns condimentos possuem propriedades medicinais. Por exemplo, durante o período de gestação, o alho é muito benéfico, mas em grandes quantidades pode causar contrações uterinas e irritação da membrana mucosa gastrointestinal. E, por último, comer comida picante causa muita sede, o que pode resultar em edemas, dos quais as mulheres gestantes sofrem frequentemente.

8. Você não dará à luz até que solte o cabelo

Os médicos e as parteiras nos países da Europa Oriental acreditam muito nessa superstição e até mesmo eles soltam o cabelo das mulheres que estão a ponto de dar a luz. Dizem que isso ajuda a abrir o colo uterino. A ioga explica de seu modo: o útero está relacionado energicamente com a boca e os lábios, o rosto segue estando tenso quando o cabelo não está solto e, para que se abra o colo uterino, você precisa relaxar por completo.

Além disso, esta superstição tem outra explicação. Se, durante o parto, a mulher está em cuidados intensivos, seu penteado não deve impedi-la de deitar de barriga para cima. Entretanto, ultimamente, é costume colocar toucas descartáveis nas mulheres por questões de higiene. Assim as equipes médicas se preocupam menos com bactérias.

9. Você deve comer tudo o que sentir vontade

Antigamente, considerava-se que uma mulher grávida tinha de comer tudo o que o organismo pedisse. Isso, em poucas palavras, significava a carência de algo em seu corpo. Essa superstição ainda é apoiada em muitos lugares, inclusive aqui no Brasil — acredita-se que que o bebê nascerá com a fisionomia parecida com o alimento que a gestante deixou de comer.

Em Gana, acredita-se que se a futura mamãe não come o que quer, então o bebê nascerá com um pescoço torcido. Na Itália, Turquia, Grécia e Egito temem que o corpo do recém-nascido tenha uma marca de nascimento. Na Armênia, dizem que o bebê será egoísta quando crescer.

A medicina atual aconselha planejar a alimentação mais conscientemente: você não precisa várias calorias a mais. O desejo de comer algo não comestível está relacionado com transtornos mentais e pode ser perigoso, já que, nesse caso, o conteúdo do “produto” e sua influência no organismo são imprevisíveis. Em questões de alimentação, a futura mamãe deve confiar em seu bom senso e nos conselhos de seu médico.

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