8 Coisas que é melhor saber para não cair nas armadilhas usadas pelos golpistas

Curiosidades
há 11 meses

Desde que o mundo é mundo, sempre tem o grupo dos espertos que tentam tirar vantagem das pessoas. Se bobear, nem os australopithecus escaparam dessa. Por sorte, hoje dispomos de inúmeros veículos de informação capazes de nos ajudar a identificar a armadilhas e evitar cair em golpes. Confira só!

Falso motoboy

Pessoas mal intencionadas entram em contato, geralmente via celular ou telefone, fingindo ser seu gerente ou um funcionário do banco. Costumam procurar por aqueles com pouca familiaridade no ambiente bancário ou digital. Com isso, alegam algum problema, e solicitam a retirada do cartão na residência por um motoboy. Porém, fique atenta, pois essas informações não são verdadeiras. Para evitar essas armadilhas, procure:

  • Estranhar qualquer contato a respeito de assuntos financeiros. Opte por você mesmo contactar as instituições através dos canais formais para confirmar;
  • Não entregar seu cartão à ninguém. As instituições bancárias, em hipótese alguma, recolhem seu cartão. Mesmo que esteja com defeito ou vencido;
  • Não fornecer códigos de verificação em hipótese alguma. Os atendentes e gerentes bancários não os solicitam em ligações e nem por mensagem de texto, e-mail, WhatsApp, Telegram;
  • Destruir o cartão por completo. Caso necessite ou queira se desfazer do cartão, destrua tudo, inclusive o chip. Corte-o em partes menores, a fim de ter certeza que todo o chip foi destruído.

Pix programado

Os aplicativos de banco costumam fornecer comprovantes de todas as ações realizadas, para controle e comprovação de transações. No entanto, pessoas maldosas se aproveitam da semelhança dos comprovantes e desatenção das pessoas para enganá-las.

Há casos em que pessoas utilizam a edição de imagem para burlar a imagem do comprovante, mas em outros casos, simplesmente, se aproveitam da desatenção. Por isso, perceba que:

  • Transação programada não garante a transferência. Da mesma forma que alguém programou, pode cancelar;
  • Você precisará de um meio em tempo real para verificar a transação. Então, se não tiver acesso à internet, evite utilizá-la;
  • Ler com calma evita muita coisa. Se uma pessoa estiver com muita pressa de mostrar o comprovante, é possível que ela não deseje sua atenção aos detalhes, pois é justamente disso que ela precisa.

Visor da maquininha quebrada

Diante do aumento de entregas por aplicativos e que nós ainda estamos aprendendo a lidar com a tecnologia, o cuidado precisa ser redobrado. A máquina de cartão precisa seguir parâmetros mínimos que garantam a segurança da transação. Ela precisa ter o visor com as informações legíveis, a senha oculta pelos asteriscos, além da necessidade de conferir os valores antes do pagamento.

“É bom tomar certos cuidados, como olhar se o visor está de fato mostrando o que é necessário; se quando você digita a senha ela aparece em asteriscos ou se os números ficam visíveis — porque se eles estão visíveis, isso já é um indício de que a senha pode estar [sendo] clonada”, revelou Igor Marchetti, advogado do Idec.

Hacker de chaves veiculares

Os carros modernos equipados com chaves automáticas estão suscetíveis a violação devido à tecnologia que emite sinais. O sinal viaja entre a chave e a antena no carro. Como é difícil que um sistema seja 100% perfeito, muitas falhas de criptografia podem acontecer. Isso faz com que a tecnologia torne-se vulnerável.

“Milhões de chaves usando os mesmos segredos — do ponto de vista da criptografia, é uma catástrofe”, analisou Timo Kasper.

Para se proteger, você pode:

  • Trancar o veículo através da chave comum e não utilizar o controle sem fio;
  • Enrolar a chave com papel alumínio, pois bloqueia a transmissão do sinal e protege as informações.

Anúncios em plataformas de vídeo

Anúncios fazem parte da vida tecnológica moderna e eles, assim como nós, também não tiveram como escapar das artimanhas. Recentemente, utilizaram falsas causas sociais — como tratamentos médicos, cirurgias caras, famílias necessitadas, medicamentos especiais — através de propagandas numa plataforma de vídeo para aplicar o golpe. Por isso, sempre opte por canais oficiais, independente do apelo emocional ou promoção anunciada.

Fatura falsa

Imagine descobrir que a fatura que você pagou não chegou para a empresa? Desesperador, não é mesmo? Já é difícil pagar nossas próprias faturas, quem dirá as nossas + as falsas. Para evitar passar por isso, separamos os formatos mais comuns desse golpe:

  • Boletos por e-mail emitidos por sites fraudulentos ou com código malicioso;
  • Boletos pelos correios que, apesar de possuir seus dados pessoais, não pertencem a você. Por exemplo: Uma fatura de empresa telefônica “X” com todos os dados, porém você não possui vínculos com ela.

Os boletos irregulares costumam ser muito parecidos com os originais, mas você pode se precaver se prestar atenção aos mínimos detalhes. Por isso, esteja ciente de que:

  • Os últimos digitos correspondem ao valor a ser pago;
    Então, se você for pagar, por exemplo, R$ 200, esses devem ser os últimos dígitos do código de barras.
  • Os primeiros dígitos correspondem ao banco emissor;
    É possível consultar a numeração de todos os bancos no site da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
  • Verifique o beneficiário;
    É importante consultar a reputação da empresa no portal Reclame Aqui e pesquisar se o CNPJ é real através do site da Receita Federal.
  • Desconfie de erros de português.
    Em uma leitura rápida, alguns erros podem passar desapercebidos ou ser considerados erro de digitação. No entanto, se notar qualquer erro, consulte a instituição.

Código de validação pelo SMS

Recebemos muitas notificações diariamente, por isso, às vezes é difícil dar atenção a tudo, e é justamente nesses momentos que somos pegos de surpresa. Às vezes os golpes são tão parecidos que nem desconfiamos à primeira vista e logo abrimos a mensagem.

É importante notar que as empresas com as quais costumamos lidar usam números curtos contendo de 5 a 6 dígitos para enviar SMS. Esses números são conhecidos como short codes — habitualmente utilizados em campanhas de marketing para interações transacionais e autenticação de dois fatores. Então, se um número comum enviar mensagens como empresa, bloqueie e não clique em nenhum link recebido.

Como identificar sites falsos

Como as informações e processo estão em constante mudança, as maneiras de identificar as fraudes também são variadas. No entanto, há algumas dicas que podem te ajudar:

  • Confira a URL;
    URL é um identificador exclusivo para localizar arquivos na internet. Ele contém o domínio do site ao qual será direcionado. No entanto, se encontrar um URL com qualquer detalhe diferente, tome cuidado. Por exemplo: “g0ogle”, “Amaz0n”.
  • Verifique se a conexão é segura.
    Sites que lidam com informações privadas são obrigados a fornecer uma conexão segura através do protocolo HTTP ou HTTPS.

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