18 Fotos que podem mudar nossa perspectiva em relação à Terra e ao Universo

Curiosidades
há 1 ano

Desde o momento do lançamento do primeiro satélite ao espaço, passaram-se 60 anos. Mas, desde então, a tecnologia evoluiu numa velocidade quase sem precedentes. O homem foi à Lua, uma ovelha foi clonada e surgiu a mágica da Internet e das redes sociais.

Ainda sabemos muito pouco sobre o Universo, mas graças a sondas especiais e telescópios cada vez mais poderosos, podemos ver e tirar fotografias de objetos distantes e pequenos que se encontram por todo o Universo.

Incrível.club reuniu as mais lindas fotos e dados impressionantes que ajudaram os cientistas em suas percepções sobre a Terra, o Sistema Solar e todo o Universo.

1. O lançamento da nave Falcon 9 com o satélite Hispasat 30W-6

Em 6 de março de 2018, um veículo de lançamento colocou na órbita da Terra o satélite de telecomunicações que funcionará durante 15 anos. Ele é o 50º lançamento de SpaceX, empresa do bilionário megalomaníaco sul-africano/americano Elon Musk — o mesmo que está desenvolvendo tecnologias para colonizar Marte.

A particularidade do Falcon 9 consiste em que a primeira etapa foi elaborada com o objetivo de que seja um foguete capaz de ir ao espaço e voltar, diferentemente dos foguetes convencionais. Isso, evidentemente, pode reduzir os custos das viagens espaciais. Ocorre que, nessa ocasião, por razões técnicas, sua aterrissagem não foi realizada.

2. Nebulosa da Bolha

Nebulosa (formação de poeira, hidrogênio, hélio e plasma) da Bolha se encontra a uma distância de 7100 anos luz da Terra na constelação Cassiopeia. Seu diâmetro é composto de aproximadamente 7 anos-luz. Isso é quase 1,5 vezes a distância que existe entre o Sol e seu vizinho mais próximo, Alpha Centauri. A nebulosa foi descoberta em 1787 por William Herschel.

A idade da estrela que forma essa nebulosa é de cerca de 4 milhões de anos, e sua massa é 45 vezes superior à solar. Essa é uma estrela extremamente quente. Sua vida, segundo os cientistas, não é longa: dentro de 10 ou 20 milhões de anos, ela explodirá como uma supernova, o estágio final da evolução de uma estrela.

3. Atmosfera da Terra e a Lua

Um registro da Lua no fundo da atmosfera terrestre, realizado a bordo da Estação Espacial Internacional.

4. Xeque-mate, terraplanistas!

Esta foto foi tirada no topo do Monte Everest. De acordo com o autor, ela simplesmente deveria pôr fim para sempre na teoria da Terra plana. Entretanto, há uma impressão de que foi feita com lente fisheye, a famosa ’olho de gato’, que distorce o espaço, fazendo-o circular. Mas, independentemente de ter sido ou não clicada com essa lente, há inúmeras outras provas de que a Terra não é plana — como, absurdamente, defendem algumas pessoas. Entre essas provas estão os eclipses lunares e fotos tiradas do Espaço.

Outro ponto que chama a atenção na foto é a enorme quantidade de lixo existente no topo do mundo, entre bandeiras levadas pelos aventureiros, tubos de oxigênio descartados, fezes (onde você acha que toda essa turma faz as necessidades?) e até corpos que não são resgatados. Por isso, recentemente, as autoridades chinesas realizaram uma operação limpeza. Além disso, tanto a China quanto o Nepal, que dividem a fronteira onde fica o Everest, deverão aumentar a taxa cobrada dos montanhistas para escalar o pico mais alto do Planeta.

5. A Estação Espacial Internacional e a Lua de fundo

O primeiro elemento da Estação Espacial Internacional foi lançado à órbita da Terra em 1998. Atualmente, a EEI se encontra a uma altura de quase 400 quilômetros sobre a superfície do Planeta, e sua velocidade em órbita é de aproximadamente 27 mil km/hora.

6. Erupção do vulcão Sarychev, Ilhas Curilas, Rússia

Vulcão Sarychev se encontra na ilha Matua, parte das Ilhas Curilas. Esse é um vulcão ativo que, nos últimos 200 anos, entrou em erupção 11 vezes. A última erupção aconteceu em 2009, e foram, precisamente, os astronautas da Estação Espacial Internacional que conseguiram a fotografá-la.

7. A Lua, sob outra perspectiva

Um satélite da NASA conseguiu capturar esta imagem espetacular da Lua

8. A sonda ’Curiosity’ tirando uma selfie com a paisagem marciana de fundo

Um misto de laboratório e veículo de exploração chamado ’Curiosity’ (de ’curiosidade’, em inglês), encontra-se explorando a superfície de Marte desde 2012. Graças ao Curiosity, os cientistas sabem sobre a dose de radiação que receberão os participantes de uma eventual expedição ao planeta vermelho. Parece que, em um ano em Marte, eles receberão uma dose 300 vezes superior à norma anual estabelecida para os trabalhadores da indústria nuclear! Por isso, o período máximo de estadia por lá não deverá ser maior do que 500 dias.

9. “Protuberância” no centro da Via Láctea

No centro da nossa galáxia, de onde estamos afastados por aproximadamente 27,7 mil anos luz, é a parte mais ativa da Via Láctea, onde acontece a formação de novas estrelas. A mesma “protuberância” que se encontra no centro do centro da galáxia, é uma concentração de estrelas principalmente composta por estrelas velhas. Acredita-se que, no centro de nosso “lar” global, existam 2 buracos negros, e um deles com uma massa 43 milhões de vezes superior à do Sol.

10. Marte a uma distância de 80 milhões de quilômetros da Terra

Em maio de 2016, Marte se ’aproximou’ da Terra a uma distância de 80 milhões de quilômetros, o que permitiu ao telescópio Hubble “olhar” objetos com uma distância de 30 a 50 quilômetros. No registro, pode-se ver nuvens sobre os polos do planeta vermelho, a cratera Cassini, cratera Huygens e a cratera Schiaparelli. Os cientistas acreditam que, possivelmente, em algum momento, as crateras marcianas estiveram cheias de água, e a cratera Cassini teve mais água que o Lago Baikal, na Rússia, o mais profundo da Terra.

11. O registro mais detalhado da Nebulosa do Caranguejo

A Nebulosa do Caranguejo, localizada na constelação de Touro, é um resíduo de uma estrela supernova, cuja explosão foi observada e documentada por astrônomos chineses em 1.054. No mesmo centro da nebulosa, encontra-se uma estrela de nêutrons que também se formou como resultado da explosão da supernova. Seu diâmetro é de aproximadamente de 20 a 30 quilômetros e sua massa é semelhante a solar.

12. Estrela se formando a uma distância de 4,5 anos luz da constelação Cygnus

Esta formação não é nada mais que o nascimento de uma estrela. Esses astros são formados nas chamadas nebulosas, a partir da junção de gás e poeira espacial, as chamadas nuvens moleculares.

13. O primeiro registro feita por Neil Armstrong na Lua

Em 21 de julho de 1969, o astronauta americano Neil Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na superfície da Lua, e pronunciou sua famosa frase: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”. Quinze minutos depois da saída de Armstrong, seu colega de missão Buzz Aldrin se uniu a ele, e assim começou a nova era da exploração espacial. A título de informação, a bolsa branca em primeiro plano é uma sacola especial com lixo.

14. O “mosaico” dos últimos registros de Saturno feitas pela sonda “Cassini”

Em 15 de setembro de 2017, a sonda Cassini, lançada pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia em 1997, já havia entrado já estava na órbita de Saturno havia 3 anos. Mas, nesse dia, conforme planejado pela agência espacial, seu combustível acabou e ela se autodestruiu, chocando-se contra o planeta gigante e encerrando a missão. A Casini é considerada até hoje um dos maiores feitos da indústria espacial.

15. Nebulosa do véu

Aproximadamente, a 1470 anos-luz do nosso Planeta, encontra-se a Nebulosa do Véu, que é resultado de uma explosão de uma supernova. Ela é tão grande, que, apesar da grande distância, de noite, seu tamanho é 5 vezes superior ao tamanho da Lua. Além disso, devido à magnitude da nebulosa, os cientistas precisaram lhe dar o nome separadamente a cada um de seus setores.

16. Nebulosa de Hélix (ou “Olho de Deus”)

Um dos objetos mais lindos e incríveis para nós, no Universo, é a Nebulosa de Hélix, ou, como a apelidaram, o “Olho de Deus”. Ela se encontra aproximadamente a 650 anos luz do Sol e é um dos objetos desse tipo mais próximo de nós.

17. O registro mais recente de Júpiter, maio de 2018

A sonda espacial “Juno” realizou um único registro de Júpter, na qual o gigante gasoso aparece desde um ângulo fora do comum: a Grande Mancha Vermelha, que é um contínuo ciclone no hemisfério norte. Na foto, observa-se que o planeta é cheio de outros ciclones.

18. A evolução dos registros de Plutão

Plutão deixou de ser, oficialmente, o 9º planeta do Sistema Solar em 2006 e agora é considerado, junto com seus vizinhos Eris e Ceres, um dos planetas anões. Eris, inclusive, quase foi considerado um Planeta, tema que foi discutido em uma Assembleia da União Astronômica Internacional, que trata do assunto. Para desapontamento de alguns, não apenas Eris não foi elevado à condição de Planeta, como o pobre Plutão acabou sendo ’rebaixado’.

Bônus: se toda a humanidade fosse colocada dentro do Grand Canyon, ainda sobraria um bom espaço

Qual das imagens e descobertas mais surpreenderam você? Compartilhe conosco sua opinião!

Imagem de capa Vsauce, Google Earth

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados