15 Marcas que se tornaram sinônimo de nomes de produtos

Curiosidades
há 1 ano

O brasileiro tem um jeito único de ser e lidar com as coisas, por isso, quando algum produto se destaca, o povo acaba fazendo do nome da marca uma referência para sempre. Quem nunca fez uma lista de compras de mercado e escreveu coisas como: 1 Bombril, 1 Super Bonder, 2 caixas de Cotonetes, 2 Danones e 10 Chicletes? Essa adaptação é mais comum no Brasil do que se imagina.

1. Super Bonder (Cola Instantânea)

De acordo com informações da marca, essa cola, que provavelmente muitos a tenham na porta da geladeira, foi descoberta meio que por acaso. Na década de 40, o químico Harry Coover estava tentando desenvolver um plástico transparente e acabou descobrindo uma cola extremamente aderente. Hoje, essa substância adesiva, à base de cianoacrilato, está inclusive sendo testada para uso em várias cirurgias.

2. Cotonetes (Hastes Flexíveis)

haste flexível da marca Johnson & Johnson surgiu em terras tupiniquins em meados dos anos 60 e ficou famosa. Tanto que hoje já é o nome mais conhecido desse produto, criado pelo inventor polonês Leo Gersternzang, que buscava algo para ajudar na higiene da filha. A empresa modernizou o design para torná-lo mais seguro, além de acrescentar uma composição germicida.

3. Durex (Fita Adesiva)

invenção surgiu inicialmente da necessidade de se pintar algumas marcas de automóveis com duas cores diferentes. Em 1925, o engenheiro Richard Drew elaborou uma fita adesiva de papel, para ser usada em câmaras refrigeradas. Alguns anos mais tarde, o mesmo engenheiro teve a ideia de colocar cola em celofane. O nome “Durex” acabou sendo aplicado às fitas adesivas, justamente porque esse era o nome da empresa fabricante do produto no País.

4. Veja (Limpador Multiúso)

A empresa Reckitt lançou no Brasil um produto que prometia praticidade e eficiência na limpeza doméstica. Hoje, esse produto “mora” na dispensa da maioria das casas do país e está na liderança há algumas décadas. A marca lançou uma edição limitada do produto com todo o lucro revertido para uma campanha que ajuda financeiramente trabalhadoras domésticas que perderam o emprego.

5. Kichute (Tênis Chuteira)

Muito usado por crianças e adolescentes quando lançado na segunda metade do século passado, o Kichute era uma curiosa mistura de chuteira e tênis. Foi um sucesso nacional de vendas nos anos 70 e 80, em consequência da Alpargatas, sua fabricante, aproveitar a paixão do brasileiro por futebol no ano em que o País foi tricampeão na Copa do Mundo, no México.

6. Modess (Absorvente Higiênico)

Nos anos 30, começou a ser comercializado o primeiro absorvente higiênico fabricado no Brasil, da marca Johnson & Johnson. A empresa focou na divulgação do produto em revistas femininas e, na década seguinte, passou a dar amostra grátis do produto, com folhetos explicativos. No começo, eles não eram adesivos e era necessário usar um “Cinto Modess” para não saírem do lugar. O produto foi vendido até 2008.

7. Danone (Iogurte)

No começo do século passado (1919), o grego Isaac Carasso percebeu haver um número impressionante de crianças com problemas digestivos. Portanto, decidiu fabricar de forma industrial uma receita com fermentos lácteos, um produto já bem conhecido no sudeste da Europa. O nome era o apelido do filho do seu criador, Danon (Daniel), que depois, virou Danone.

8. Chiclets (Goma de Mascar)

Estudos confirmam que em escavações na Finlândia, estudiosos descobriram uma goma de casca de bétula que parecia ter sido mascada por um ser humano, isso porque a planta tem função antisséptica. No final dos anos 40, John Curtis criou a primeira goma de mascar para vender, feita de resina de abeto e, depois, usaram cera de parafina. John também teve a ideia de colocar sabor no produto, coisa que antes não tinha.

9. Perfex (Pano Multiúso)

O pano com função multiúso chegou ao mercado há cerca de 30 anos para substituir aquela flanelinha de limpeza. Ele é feito de fibras de poliéster e viscose, com furinhos que prometem “agarrar” a sujeira. Algumas marcas acabaram imitando o produto e começaram a fabricar em outras cores (o original era azul), para que o consumidor não confundisse o pano da pia com o do banheiro e causasse a chamada contaminação cruzada.

10. Miojo (Macarrão Instantâneo)

O macarrão instantâneo foi desenvolvido por Momofuku Ando que teve a ideia de criar um produto delicioso, barato e fácil de preparar. A empresa japonesa “Nissin Food” lançou no mercado o chicken lámen nos anos 50. No entanto, só em 1965 é que o taiwanês Ko Kim Pyo decidiu fabricar o produto aqui no Brasil, abrindo uma empresa registrada como “Myojo”, e o nome acabou pegando.

11. Bic (Caneta Esferográfica)

A marca de canetas mais conhecida do País foi idealizada por Marcel Bich, que teve a ideia de melhorar a esferográfica criada por László Biró. Em 1950, surge então a BIC Cristal, um modelo melhor e mais barato. Seis anos depois o produto chegou às mãos dos brasileiros e, em 1960, a marca teve sua primeira fábrica em São Paulo, também a primeira da América do Sul.

12. Catupiry (Requeijão Cremoso)

Há mais de um século o casal de imigrantes Mário e Rosa Silvestrini trocou a Itália pelo Brasil, especificamente por Minas Gerais. Lá, eles usaram uma receita de família para fabricar o requeijão mais famoso do país. Em 1911, os dois inauguraram a fábrica Laticínios Catupiry, onde faziam de forma artesanal um queijo cremoso, embalado em papel celofane e acondicionado em uma caixa de madeira feita à mão.

13. Mirabel (Biscoito Wafer)

Um alimento amado pelas crianças, vendido em uma embalagem com apenas 8 biscoitos wafer, era a sensação nas lancheiras brasileiras dos anos 70 até os 90, mas que saiu de cena em 2001. Anos depois, a PepsiCO comprou a marca e em 2012 voltou a fabricar o lanche, como estratégia para conquistar o consumidor infantil.

14. Bombril (Palha de Aço)

Em 1948, Roberto Sampaio Ferreira teve a ideia de fazer lãs de aço, já fabricadas nos EUA, e fundou a Abrasivos Bombril Ltda. O produto vinha em uma caixa de papelão com o desenho de uma pessoa dando um “Bom Brilho” nas panelas, e o nome acabou pegando. O garoto-propaganda foi inspirado no tímido e desajeitado Josué da novela Gabriela, interpretado por Marco Nanini, que havia conquistado o coração das telespectadoras brasileiras.

15. Xerox (Fotocópia)

Sabia que, quando fazemos a cópia de um documento impresso, estamos tirando uma fotocópia e não uma xerox? A palavra ficou popular porque a empresa Xerox lançou a primeira fotocopiadora comercial do mundo. Com a popularidade da técnica, outros fabricantes passaram a produzir o equipamento, mas a marca já estava difundida. Foi por isso que xerocar virou verbo no Brasil.

Gostou de saber mais sobre as marcas que ouvimos falar o tempo todo? Tem mais alguma que você tem curiosidade de saber como começou e não está na lista? Conte para a gente nos comentários!

Observação: Este artigo foi atualizado em Janeiro de 2023 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.

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