12 Dados sobre o sistema digestivo que nos fazem perceber o quão pouco sabemos do nosso corpo

Curiosidades
há 3 anos

O corpo humano é melhor que qualquer máquina complexa e, para cada ação que executamos ou deixamos de executar, órgãos funcionam automaticamente esperando fazer o melhor para nós, mesmo sem percebermos tudo o que acontece em nosso interior.

O Incrível.club explica 12 questões do sistema digestivo que nos levam a pensar: “Como é possível que tudo isso aconteça dentro de mim sem que eu perceba?”

1. O estômago pode crescer o dobro do seu tamanho

Nosso estômago é tão flexível quanto uma bexiga, e à medida que seu interior vai se enchendo, seu tamanho aumenta. Mas, é claro, o balão se enche de ar, e o estômago de comida.

2. A saliva não é tão valorizada quanto deveria

Geralmente, quando pensamos em “digestão”, acreditamos que ela ocorra quando a comida está no estômago. No entanto, ela começa no momento em que colocamos os alimentos na boca.

Ao mastigar os alimentos, nós os misturamos com a saliva, a qual possui enzimas responsáveis por fracionar os nutrientes para que o corpo possa absorvê-los. Além disso, as papilas gustativas apenas funcionam quando as substâncias são diluídas pela saliva. Do contrário, não se ativariam... E qual o sentido comer uma pizza ou tomar um sorvete se não pudéssemos sentir o seu sabor?

3. Produzimos muita saliva por dia

Como dissemos, a saliva é muito importante, e o nosso corpo produz entre 1 e 1,5 litros por dia. Isso significa que, em toda uma vida, a pessoa pode gerar cerca de 40 mil litros de saliva, quantidade mais que suficiente para encher uma piscina.

4. Prestamos mais atenção ao estômago, mas o maior trabalho é feito pelo intestino delgado

Não queremos diminuir o importante trabalho do estômago, que decompõe os alimentos para transportá-los ao intestino, mas é no intestino delgado onde ocorre a maior parte da digestão. É ele quem se encarrega da absorção dos nutrientes.

O intestino decompõe os alimentos procedentes do estômago ainda mais, até transformá-los em nutrientes, para depois passarem ao sangue e, daí, ao restante do nosso corpo, que os aproveitará para produzir energia.

5. O intestino delgado pode medir até sete metros

Se estendêssemos por completo o intestino delgado, ele poderia medir entre três e sete metros, dependendo de diferentes fatores, como o tamanho da pessoa. Isso significa que até seu menor tamanho dobra a altura média de um humano.

Para que você tenha uma noção da magnitude, sete metros de altura é o que mede uma casa de dois andares. E tudo isso está armazenado em nosso interior!

6. Por que nosso estômago ronca

Já aconteceu com todos de, ao terminar de comer, o estômago começar a fazer barulhos, e não faria sentido que estivesse pedindo mais comida. Mas esses sons incômodos são notados ainda mais quando nossa barriga não sabe como nos dizer que ainda quer alimentos, portanto, começa a orquestrar sons que até as pessoas mais próximas podem ouvir.

Esses borborigmos acontecem quando já se passaram várias horas sem que qualquer alimento ingresse no sistema digestivo, portanto, o estômago começa a se contrair para empurrar a comida que fica no intestino delgado.

7. O ácido que temos em nosso estômago é corrosivo, muito corrosivo

ácido clorídrico é produzido em nosso corpo, embora também seja produzido por profissionais para diferentes usos. De fato, os cientistas o manipulam com muita cautela, já que sem as medidas de segurança adequadas, podem danificar órgãos respiratórios, os olhos, a pele e os intestinos de maneira irreversível e pode inclusive dissolver determinados metais.

No entanto, se é tão perigoso, como é possível vivermos com todo esse ácido em nosso interior sem nenhum problema? Na verdade, nosso corpo segrega uma capa mucosa espessa que nos protege de qualquer dano que o ácido possa provocar. Esse escudo sem dúvida é melhor que o de qualquer super-herói.

8. A comida pode chegar ao seu estômago ainda que você esteja de cabeça para baixo

Bem, não estamos dizendo que será confortável nem fácil, muito menos recomendável (realmente não faça isso, você pode correr o risco de sofrer uma asfixia), mas, se no momento em que a comida ingressar pela faringe e o esôfago você estiver de cabeça para baixo, de qualquer maneira o alimento irá parar no estômago.

Isso se deve ao fato de que a comida não “desce” através da gravidade, mas através de movimentos peristálticos, que são uma série de movimentos e contrações coordenados pelo cérebro.

9. Os detergentes e os sucos do sistema digestivo têm muito em comum

O sistema digestivo contém enzimas que ajudam na decomposição dos alimentos para facilitar sua absorção. Surpreendentemente, os detergentes empregam muitas das enzimas que o sistema digestivo possui. Algumas delas são a protease, a lipase e a amilase. Mesmo que respondam aos mesmos princípios, um decompõe a comida, enquanto o outro, ataca todos os resíduos dos alimentos.

10. Os estômagos variam conforme a espécie

Sem dúvida, o estômago desempenha um papel importante no sistema digestivo, mas devido ao seu funcionamento e assimilação dos alimentos, nem sempre tem a mesma “forma” em todos os seres vivos. Por exemplo, nas vacas, o estômago tem quatro compartimentos para digerir seus alimentos vegetais.

Também existem espécies, como cavalos-marinhosornitorrincos, que não têm estômago. Então, o que acontece com o que comem? Bem, vai diretamente do esôfago ao intestino.

11. Poderíamos chamar o sistema digestivo de “segundo cérebro”

No sistema digestivo está o sistema nervoso entérico, que contém 100 milhões de neurônios para alertar sobre a fome, saciedade e qualquer substância que possa causar danos ao nosso corpo.

12. Podemos suportar mais dias sem comer do que sem beber água

Saiba que, se alguma vez você se perder em uma ilha deserta, preocupe-se mais em manter-se hidratado do que qualquer outra coisa. O tempo médio de sobrevivência sem água é de três dias, enquanto há casos de pessoas que conseguiram sobreviver sem comida por meses.

Claro, se você chega a esse ponto de sobrevivência devido ao jejum, isso também se deve a vários fatores a seu favor: o grau de hidratação, as reservas naturais de gordura e a velocidade com que o metabolismo se acostuma a receber menos alimentos.

Você também se incomoda com seu estômago quando ele ronca mesmo após comer? Acredita que suportaria mais a fome ou a sede? Por favor, deixe seu comentário!

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