11 Marcas cujos nomes têm grandes histórias

Curiosidades
há 4 anos

A criatividade e a simplicidade das marcas de sucesso mundial são o que as tornaram as mais reconhecidas e memoráveis. Sem complicações, elas comunicam ao público exatamente o que querem transmitir. No entanto, as origens de algumas delas são mais interessantes do que parecem.

Incrível.club traz para você uma série de fatos curiosos sobre os nomes de algumas das marcas mais populares do mundo.

1. Pepsi, uma bebida para a indigestão

A Pepsi, como muitas outras bebidas carbonatadas, começou a ser vendida como um remédio para a indigestão. O farmacêutico Caleb Bradham preparou o refrigerante em sua farmácia com uma mistura de açúcar, caramelo, água, óleo de limão, noz-de-cola e noz-moscada. O nome original era “Brad’s Drink” ou “A bebida do Brad”, que foi vendida com o slogan: “Estimulante, revigorante, ajuda na digestão”.

Com a popularidade que a bebida começou a ter, Bradham decidiu mudar seu nome para algo mais atraente, inspirado pela palavra dispepsia, o termo médico para indigestão, e na noz-de-cola que fazia parte da receita. O produto acabou sendo chamado de “Pepsi-Cola” e agora essa bebida centenária é uma marca que cresceu sem parar nas mãos de grandes artistas e celebridades.

2. Google, o erro tipográfico

O maior motor de buscas do planeta desenvolveu uma marca impressionante que se espalhou como um gigante das comunicações e até levou à criação do verbo “googlar”. É inegável que o Google atualmente possui um dos maiores centros de dados com informações da Internet no mundo.

Seus fundadores, Larry Page e Sergey Brin, já tinham em mente desde o início na Universidade de Stanford o potencial que sua empresa teria, já que o plano original era chamá-la “googol”, inspirado no número gugol, que é igual a 10 elevado a 100, um número enorme, mas que não chega a ser infinito.

Acidentalmente, Larry Page digitou incorretamente o nome: em vez de “googol”, ele escreveu “google” e a página e a empresa foram registradas com esse “erro” que, na realidade, só serviu para distingui-la das outras e crescer até o que é hoje em dia.

3. McDonald’s, os inventores do fast-food

O empreendedor Ray Kroc foi o mentor por trás da expansão da cadeia McDonald’s, mas o nome original vem do sobrenome dos inventores do conceito de “fast-food”: Maurice “Mac” e Richard “Dick” McDonald. Desde 1940, eles gerenciavam um restaurante de sucesso, mas assim que a Segunda Guerra Mundial terminou, decidiram implementar um novo sistema para reduzir o tempo de espera dos pedidos.

O primeiro McDonald’s abriu em 1948, com um cardápio de poucos itens e processos padronizados que permitiram aos irmãos acelerar o preparo da comida e vendê-la a um preço muito competitivo. Seu sucesso também os levou a renovar a arquitetura do restaurante, criando o primeiro protótipo dos famosos arcos dourados.

Quando os irmãos McDonald compraram de Ray Kroc vários misturadores para milk-shakes, em uma época em que o mercado estava em declínio, o vendedor ficou impressionado com a eficiência do restaurante e teve a ideia de criar franquias em todo o território dos Estados Unidos. Ele se tornou seu agente e, nos anos 60, comprou 100% da empresa.

Os famosos arcos dourados que o identificam sofreram mutações ao longo do tempo, mas são um dos logos mais reconhecidos no planeta, por sua simplicidade e cores vibrantes.

4. Gatorade, uma ajuda para vencer

Em 1965, a equipe universitária do Florida Gators apresentava um desempenho muito baixo no campo e uma série de doenças relacionadas ao calor. Os médicos, a pedido do técnico, foram trabalhar para descobrir o que estava acontecendo.

Os pesquisadores descobriram que os jogadores perdiam eletrólitos e carboidratos quando jogavam e não os recuperavam, então desenvolveram uma bebida que equilibraria essas necessidades e a chamaram de Gator-Aid (ajuda para os Gators). O produto provou ser um sucesso entre os Gators e sua popularidade se espalhou por todo o mundo esportivo.

Quando chegou a hora de produzi-lo comercialmente, o nome foi mudado para Gatorade, e seu sucesso só aumentou com o passar dos anos. Hoje a marca se expandiu para algo muito maior do que uma bebida colorida.

5. Rolex, o sussurro do sucesso

De acordo com o fundador da prestigiada marca de relógios, Hans Wilsdorf, ele já havia tentado de tudo para dar um nome adequado ao seu novo produto. Queria algo que fosse curto e pudesse ser dito em qualquer idioma com facilidade, além de aparecer bem no mostrador do relógio.

Depois de combinar todas as letras do alfabeto de mil maneiras e obter uma centena de nomes potenciais, nenhum deles parecia forte o suficiente. Mas um passeio em um bonde puxado a cavalo mudaria o destino de sua empresa recém-fundada, pois um “gênio”, como Wilsdorf chamou, sussurrou a palavra “Rolex” em seu ouvido.

6. IKEA, o enigma escandinavo

Fundada em 1943, quando seu criador tinha apenas 17 anos, a IKEA passou de vendedora de todos os tipos de objetos para ser uma referência da engenhosidade sueca em todo o mundo, com seus móveis desmontáveis que facilitam sua embalagem e transporte.

No entanto, aqueles que não dominam o sueco sempre se perguntaram o que a palavra IKEA significa nessa língua. A resposta? São iniciais combinadas: as do nome do fundador, Ingvar Kamprad, com as da fazenda onde ele cresceu, Elmtaryd, e a cidade do sul da Suécia onde ele se encontrava: Agunnaryd.

Ao contrário da empresa, e como dado curioso, o nome de cada produto tem origem sueca (a grande maioria) e as categorias podem ser encontradas no Dicionário IKEA.

7. Häagen-Dazs, orgulho... dinamarquês?

Este sorvete premium veio de longe para satisfazer os paladares do público americano, ou é nisso que fomos levados a acreditar. De fato, seu criador, Reuben Mattus, era um imigrante judeu da Polônia que vivia nos Estados Unidos e, junto com sua esposa, criou esta importante marca de sorvete cujo nome parece escandinavo, mas é uma palavra totalmente inventada.

Chamar assim os seus sorvetes cumpria uma dupla função. Mattus queria prestar homenagem à Dinamarca, país que defendeu o povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial, por isso usou a ortografia dinamarquesa para batizar sua marca. Além disso, ele queria dar um toque exótico, já que se tratava de um sorvete da mais alta qualidade, por isso tinha certeza que este nome lhe daria um perfil mais diferenciado.

8. Zara, inspiração de filme

Quando o magnata Amancio Ortega quis dar um nome ao seu negócio de roupas, inicialmente pensou em chamá-la de “Zorba”, como o filme de 1964, Zorba, O Grego, já que era um grande admirador do filme de Anthony Quinn. Ele até fez o molde para colocar as letras no cartaz de sua loja em La Coruña, na Espanha.

No entanto, pouco antes da abertura, em 1975, ele percebeu que seu ponto ficava muito perto de um bar chamado de... “Zorba”. Como era muito confuso ter dois estabelecimentos com o mesmo nome em um raio tão pequeno, Ortega pegou os moldes e decidiu adicionar um “a”, tirando as letras “o” e “b”, criando assim uma das marcas espanholas mais reconhecidas no mundo.

9. Amazon.com, um rio de possibilidades

Este negócio, que começou na garagem de Jeff Bezos em 1994, nem sempre teve o nome que o distingue hoje. O que originalmente era a venda de livros on-line deveria ser magicamente chamado de “Cadabra”, mas o primeiro advogado da marca, Todd Tarbert, convenceu Bezos que a palavra soava muito como “cadáver” em inglês.

Era hora de partir para outra opção, e Bezos também pensou em usar Relentless (implacável) e, de fato, o domínio da web existe e hoje redireciona o usuário para a Amazon.com.

Por fim, o nome Amazon foi o mais adequado, pois “a maior livraria do mundo” seria, a partir de então, chamada como o maior rio do mundo, o Amazonas. Não seria apenas uma livraria online, mas um processo tecnológico que simplificaria as compras eletrônicas e mudaria a história para sempre. Era assim nos anos 90 (veja o logotipo com o rio):

10. Verizon, a união de duas ideias

Verizon é uma gigante das telecomunicações nos Estados Unidos e seu nome é uma metáfora de sua origem, já que a empresa emergiu de uma fusão entre a Bell Atlantic e a GTE, em 2000. Da mesma forma, trata-se de uma mistura de veritas, uma palavra latina que significa “verdade”, e horizon, que significa “horizonte”.

11. Starbucks, o marinheiro literário

A história deste café de sucesso está intimamente relacionada ao mar, tanto na sua origem (Seattle, a cidade onde foi aberta a primeira loja, é uma cidade portuária) quanto no seu famoso logotipo, a sereia bicaudal. Seu nome bem conhecido também vem do oceano, especificamente, de um encontrado na literatura inglesa.

Os fundadores da Starbucks vieram do mundo acadêmico: Jerry Baldwin e Zev Siegel eram professores de inglês e história e, Gordon Bowker, escritor. Não surpreende, portanto, que a marca tenha adotado uma palavra literária.

Entre os possíveis nomes estavam “Redhook” e o quase vencedor “Cargo House”, mas tudo mudou com uma busca de palavras que começasse com “st”, porque no mundo da publicidade dizia-se que eram poderosos. Alguém conseguiu um mapa antigo mostrando uma pequena cidade de mineração chamada “Starbo”.

O escritor Bowker logo o associou a Starbuck, o primeiro oficial do navio baleeiro Pequod do romance Moby Dick. Eles adicionaram um “s” ao nome e, mais de 40 anos depois, este navio continua navegando nas águas do sucesso comercial.

Você conhecia as origens dessas marcas famosas? Que outra história interessante poderia fazer parte dessa lista? Deixe seus comentários e compartilhe essas curiosidades com seus amigos.

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