11 Diferenças entre alguns livros e sua adaptação cinematográfica

Curiosidades
há 1 ano

Uma das principais razões pelas quais existem diferenças entre um livro e sua versão cinematográfica é que um filme tem apenas um certo tempo para contar uma história, enquanto um romance pode ser estendido tanto quanto o autor desejar. Ao adaptar um texto, o diretor deve escolher quais detalhes manter ou excluir e também pode adicionar ou remover personagens. Em alguns casos, até opta por um final diferente da publicação literária.

Incrível.club selecionou uma lista de 11 filmes ligeiramente diferentes de sua versão literária. Atenção: contém spoilers.

1. Uma Prova de Amor

Uma Prova de Amor conta a história de Kate, uma jovem paciente com leucemia cujos pais concebem outra filha, Anna, para ter um doador para a primogênita. Ao completar 13 anos, ela deve doar um de seus rins à irmã, que morrerá se não receber um. Anna se recusa e pede aos pais para conseguir a emancipação médica.

No romance de Jodi Picoult (A guardiã da minha irmã), Anna vence a ação contra seus pais. No entanto, depois de ganhar o caso, sofre um acidente de carro e morre, então Kate acaba recebendo o rim. A versão cinematográfica tem um final diferente, mas igualmente trágico. No filme, o acidente nunca acontece. Kate morre e sua família, com o tempo, entende sua decisão de deixar de lutar contra o câncer.

2. Harry Potter

Na adaptação cinematográfica de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2, o mago decide não manter a varinha de sabugueiro, de modo que a parte ao meio e a joga no vazio. O gesto mostra a maturidade do rapaz e o fato de reconhecer que seu poder pode se tornar muito perigoso para quem a possuir. No entanto, no livro, o jovem mago a usa para reparar sua antiga varinha, que havia sido quebrada durante uma luta. Harry planeja manter a de sabugueiro no túmulo de Dumbledore. Isso significa que, com a morte do protagonista, toda a conexão com a varinha mais velha se romperia e ninguém mais poderia usar o seu poder.

3. O Hobbit

O lendário diretor da trilogia de O Senhor dos Anéis continuou mostrando seu fascínio pelo mundo da Terra Média criado pelo escritor J. R. R. Tolkien quando adaptou o livro O Hobbit para a telona. Embora, na primeira parte, Peter Jackson tenha sido fiel à história original, para a sequência algumas liberdades foram tomadas para estabelecer vínculos entre ambas as partes. Uma delas foi o personagem de Tauriel, criado especificamente para os filmes porque Jackson considerava que o elenco não tinha um toque feminino, uma vez que em sua grande maioria era composto por homens. A elfo adicionou uma dose sutil de romance à história. Além disso, o ator Orlando Bloom, que interpretou Legolas nos primeiros filmes, retornou para O Hobbit. Embora Legolas não apareça no romance, sua aparição é justificada por ser filho do rei elfo.

4. Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros

No clássico Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg, os personagens principais podem escapar da ilha depois que o T-Rex os salva dos Velociraptors. O romance de Michael Crichton não termina tão heroicamente. No livro, a Força Aérea da Costa Rica destrói a ilha depois de saber da existência de dinossauros. Além disso, o Dr. Malcolm não sobrevive, e sugere-se que os Velociraptors tenham conseguido chegar a uma ilha próxima. Spielberg fez a mudança porque considerava que o T-Rex era a verdadeira estrela do filme.

5. Bonequinha de Luxo

filme é um clássico de Hollywood e também responsável por catapultar a atriz Audrey Hepburn para a fama. Embora seja uma das histórias mais amadas de todos os tempos, o romance de Truman Capote tem um final menos romântico do que a versão cinematográfica. No livro, Holly Golightly perde seu gato e abandona Nova York para ir à Argentina. O filme, por outro lado, termina com Holly se encontrando com Cat (seu gato) e compartilhando um beijo apaixonado com seu vizinho, Paul. Na versão de Capote não há um romance entre eles.

6. Forrest Gump: O Contador de Histórias

filme de Forrest Gump termina com a morte de Jenny e mostra Forrest criando seu filho por conta própria. Mas, no livro, Forrest termina sua história quando abre o próprio negócio de camarão, em memória de seu amigo Bubba. Outra grande diferença é que, no romance de Winston Groom, Jenny sobrevive, mas se casa com outro homem e tem um filho com ele. O roteirista do filme, Eric Roth, explicou que decidiu concentrar a história principal no romance de Forrest e Jenny, e deixar o resto das aventuras em segundo plano. “No livro, Gump era cínico e mais frio, enquanto, no filme, é um personagem completamente decente, sempre fiel à sua palavra. Ele não tem nenhum compromisso ou opinião sobre nada, exceto Jenny, sua mãe e Deus”.

7. Eu Sou a Lenda

No final do apocalíptico Eu Sou a Lenda, o Dr. Robert Neville, interpretado por Will Smith, acredita que ele seja o único sobrevivente de uma praga mundial que transforma humanos em criaturas infectadas, como zumbis. Ele se sacrifica heroicamente para que uma mulher e uma criança possam viver e descobrir a cura do vírus que destruiu a humanidade. Já o livro de Richard Matheson apresenta uma virada inesperada. No romance, Neville percebe que se tornou um tipo de monstro para os zumbis, que criaram sua própria sociedade e o consideram uma ameaça à sua espécie. Ele é capturado e julgado. No momento da execução, analisa se os culpados de seu destino são os zumbis ou ele mesmo.

8. O Iluminado

Embora existam várias diferenças entre a versão cinematográfica de O Iluminado e o aclamado livro de Stephen King, uma das mais notáveis ​​é o final. No romance, o protagonista, Jack, consegue recuperar o amor que sente por seu filho, Danny, e diz para ele fugir, já que os espíritos do Hotel Overlook têm o controle de sua mente. Depois da fuga, o local explode. No filme, Jack, interpretado pelo ator Jack Nicholson, ainda é mau até o fim e, embora Danny consiga enganá-lo para que ele congele até a morte no labirinto, o hotel não termina em chamas.

9. Inferno

livro de Dan Brown tem um final um pouco mais ambíguo do que a versão adaptada de Hollywood, estrelada por Tom Hanks. No filme, o professor Robert Langdon salva a humanidade quando consegue impedir que um vírus infecte a população mundial e a torne estéril. No romance, nada é tão simples. O vírus é lançado, mas Langdon e sua equipe descobrem que afetará apenas cerca de um terço das pessoas. Em vez de tentar encontrar a cura, o grupo decide deixar que faça efeito e freie o aumento da população.

10. A Pequena Sereia

Geralmente, os filmes da Disney tendem a ser muito mais doces e românticos do que suas versões originais e A Pequena Sereia não é exceção. Embora a trama principal de uma sereia que se torna um ser humano pelo amor de um príncipe permaneça, o final original é muito diferente. No conto de fadas de Hans Christian Andersen, a pequena sereia não fica com seu amado, pois ele se apaixona por outra mulher. Com o coração partido, ela tenta matar o príncipe e sua nova esposa, mas é incapaz de fazê-lo. Depois de ficar sozinha e sem amor, ela tira a própria vida e se torna uma filha do ar.

11. A Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 2

Essa saga é uma das mais fiéis à história original. No entanto, a última parte teve uma cena bastante drástica que não existe no livro. Durante o confronto com os Volturi, uma dramática sequência de batalha se desenvolve e os vampiros de ambos os lados morrem, incluindo o Patriarca, Carlisle Cullen, que é decapitado. A batalha termina quando Bella consegue matar Aro.

Mas é aí que o público descobre que tudo foi uma visão de Alice, simplesmente. Aro e sua gangue decidem ir embora em vez de morrer. Essa sequência não existe no romance de Stephenie Meyer.

Você concorda que os filmes são diferentes dos livros? Diga para a gente, nos comentários, que outro filme você notou que exigia certas liberdades em relação à sua versão original?

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