10+ Truques de marketing sagazes que nos fazem gastar mais dinheiro inconscientemente

há 3 anos

Provavelmente, pensamos que já sabemos tudo sobre os truques de marketing e que ninguém mais cai na armadilha do “leve 2, pague 1” ou “por apenas 9,99”. Engana-se quem acha que o arsenal de macetes dos marqueteiros acaba aqui. As empresas monitoram atentamente não só o volume de vendas, mas também o nível de satisfação dos clientes. Afinal, esse fator aumenta as chances de se fazer uma comprinha impulsiva na saída da loja: entre as mulheres aumenta em 51%, e entre os homens em 47%. É assim que as empresas geram lucros.

Nós, do Incrível.club, preferimos ir às compras sem temer cair no velho golpe de marketing. É por isso que propomos que você conheça todas as artimanhas e fique alerta quando for nas lojas e nos estabelecimentos. Acompanhe!

11. Sem cifrão monetário, sem arrependimento

Só de pensar em gastar muito a gente já sofre. Realmente ninguém gosta de sair no prejuízo, ainda mais quando se trata de dinheiro. Mas se os cifrões monetários forem removidos da conta ou dos menus, os consumidores tenderão a gastar mais. O mesmo acontece quando se paga com cartão de crédito, onde não vemos nem sentimos fisicamente a perda do dinheiro.

10. Distraindo a atenção nas filas

Os passageiros que chegavam ao Aeroporto de Houston reclamavam que esperavam muito tempo por suas malas. Nenhuma outra medida tinha ajudado, até que o aeroporto decidiu aumentar em seis vezes o tempo gasto no trajeto do terminal de desembarque para as esteiras de bagagens. Assim, as pessoas começaram a gastar o tempo que antes ficavam esperando, caminhando, e as reclamações praticamente caíram a zero.

Pelo mesmo motivo, todos os arranha-céus têm espelhos próximos aos elevadores, para que as pessoas possam se distrair enquanto aguardam. Na Disneylândia, os visitantes podem estimar quanto tempo terão de esperar em uma fila com cronômetros de contagem regressiva, enquanto os supermercados mantêm diferentes mercadorias pequenas perto do balcão para distrair os consumidores.

9. Mais mimo, menos reclamação

Se um colaborador de um restaurante, por exemplo, fizer algo por você de graça, naturalmente você desejará agradecê-lo pela cortesia. Por isso, colocar chicletes ou balinhas junto com a conta salva os garçons da insatisfação dos clientes quanto ao preço da refeição.

O descontentamento com o serviço ou com os preços pode facilmente ser amenizado com outros brindes, como camisetas de marca, um livro exclusivo ou então uma deliciosa taça de sorvete. Em 2015, a Uber lançou uma grande campanha de entrega gratuita de sorvete para seus clientes. Apesar de nem todos terem recebido o mimo, o número de reclamações contra os motoristas diminuiu e o nível de pedidos aumentou.

8. Todo mundo adora opções “predefinidas”

O cérebro humano está programado para pensar o mínimo possível. Seguir o fluxo preestabelecido nos economiza energia, e esse mesmo princípio também funciona para as compras. Portanto, se quiser que as pessoas comprem mais sem ressentimentos, não acrescente novas opções. Basta deixar tudo já no “predefinido”. Por exemplo, o tamanho padrão e cada vez maior dos carrinhos de mercado, leva as pessoas a perderem o controle das compras, podendo consumir 40% a mais do previsto.

7. Espírito competitivo suavizará o sentimento de perda

“Acumule pontos pagando através do celular”

As pessoas detestam perder, principalmente dinheiro. Assim, para evitar que os clientes reclamassem dos preços elevados, as lojas e os mercados começaram a introduzir um sistema de pontuação. Originalmente isso foi inventado para motoristas, mas funciona perfeitamente para tudo, até porque ganhar adesivos, pontos para desconto ou a chance de participar de um sorteio após ter gastado uma determinada quantia de dinheiro, não tem preço.

6. Quanto mais caro, mais desejável

Chega a ser difícil de acreditar, mas no início dos anos 80, a famosa marca Timberland estava em uma situação difícil. A empresa produzia sapatos de alta qualidade, mas não muito atraentes. As vendas estavam caindo e as pessoas reclamando do estilo estranho de seus produtos. Foi só os executivos da empresa terem decidido elevar os preços acima dos concorrentes que, como resultado, as vendas aumentaram. Essa decisão transformou seus sapatos em um produto de elite que se tornou mais desejável aos olhos dos clientes.

5. Escassez gera mais interesse e menos reclamações

Quando você está com pressa para comprar os dois últimos assentos do voo, não presta mais atenção aos detalhes. Já quando estiver na cabine do avião, você provavelmente ficará tão contente só por ter conseguido viajar, que nem se incomodará com a ausência de janela ou com o encosto quebrado do assento. Em 1975, os cientistas comprovaram que a escassez afeta nossa percepção.

A coleção de tênis Yeezy Boost, que a Adidas produz em colaboração com Kanye West, é vendida em edição limitada. As pessoas fazem filas gigantes nas lojas para comprar um par, e ninguém reclama dos preços exorbitantes.

4. Tática de venda por ilusão de volume

Como vender itens pequenos sem descontos de forma que o comprador não reclame que está sendo forçado a comprar mercadorias desnecessárias? A solução é criar a ilusão de volume colocando as coisas em grandes contêineres por preços baixos. Além disso, as lojas nem mesmo precisam dar descontos nesses itens, porque os consumidores já se sentirão atraídos só pelo volume. Essa abordagem é chamada de efeito “bulla bulla”.

3. Sem evidências significa sem reclamações

Uma garantia de 25 anos, suporte técnico gratuito ou uma assinatura vitalícia parece um ótimo negócio. Mas a empresa costuma pedir aos clientes que guardem o recibo. Sabe por quê? Ao oferecer uma garantia, o vendedor se protege contra reclamações sobre a qualidade da mercadoria, enquanto os clientes não se preocupam com pequenas falhas ou má qualidade, porque o produto sempre poderá ser trocado. Mas o problema é que o recibo geralmente é impresso em uma caixa registradora padrão em papel térmico, que desbota completamente em poucos anos. Como resultado, os fabricantes mantêm a fidelidade do cliente sem gastar dinheiro em reparos.

2. Ninguém reclama para um robô

Os varejistas ocidentais começaram a introduzir balcões de autoatendimento no final dos anos 90. Agora, eles são usados ​​ativamente nos EUA, na Europa, Austrália e no Japão. Há um interesse crescente em soluções de self-checkout de empresas do Oriente Médio. E tudo isso porque não só permite reduzir o custo com os salários de atendentes, mas também o número de reclamações sobre o atendimento.

A rede de fast food russa Teremok foi ainda mais longe e apresentou o Marusya, um robô antropomórfico capaz de receber pedidos, realizar pagamentos e manter um diálogo com os clientes. Adivinha quem parou de se queixar de preços altos e comida fria?

1. Quanto mais difícil, melhor

As lojas IKEA estão sempre localizadas na periferia. Quando chegamos lá, engolimos a isca dos marqueteiros. Afinal, tendo chegado tão longe, a pessoa aproveita para comprar bastante, até porque ninguém gosta de perder tanto tempo no trajeto para depois sair de mãos vazias.

A mobília também é vendida na IKEA desmontada por um motivo, ou melhor, por um truquezinho psicológico. Depois de gastar uma quantidade enorme de tempo e esforço na montagem, a pessoa não quer mais reclamar do produto e muito provavelmente vai querer só ficar admirando sua conquista.

Entretanto, foi revelado que a IKEA usa 1% do suprimento de madeira comercial do mundo anualmente para a produção de seus produtos. E a empresa está tentando não anunciar esses volumes surpreendentes.

Qual desses truques faria você esquecer sua insatisfação e mesmo assim comprar o produto? Comente se conhece outras artimanhas de marketing!

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