10 Fatos sobre ginastas que costumam ficar nos bastidores

Curiosidades
há 3 anos

A mobilidade do corpo humano em atividades esportivas como a ginástica, nas suas diferentes modalidades, é uma composição de arte com um exigente desempenho físico. São necessários: equilíbrio, flexibilidade, agilidade, resistência e controle, especialmente quando se trata de competições entre atletas profissionais. E cada detalhe conta, tanto estético quanto no desempenho.

Incrível.club quer compartilhar com você algumas curiosidades por trás da prática desse esporte.

1. Ter baixa estatura pode favorecer algumas modalidades, mas não é determinante

A altura de uma ginasta tem sido objeto de discussão, pois, são as mulheres baixinhas que costumam chegar a competições profissionais. Embora digam que o motivo seja uma maior capacidade de realizar movimentos que envolvam rotações do corpo todo ao conseguir uma boa relação entre força e peso, ganhar depende de muito mais detalhes do que apenas o tamanho da atleta.

Além disso, é possível que a própria natureza do esporte atraia pessoas baixas (como o basquete atrai pessoas altas) e isso explica porque as garotas costumam ter pouca estatura. As diferenças entre as disciplinas também chamam atenção: por exemplo, a ginasta rítmica Aleksandra Soldatova mede 1,74 m, enquanto a atleta de ginástica artística Simone Biles tem 1,43 m.

2. Existem regras de comportamento antes e depois de cada sequência

Ainda que algumas regras da competição se refiram ao desempenho atlético e à aparência da ginasta, também é importante cuidar do comportamento das atletas durante a disputa. Por exemplo, ao executar uma sequência, não se deve tocar ou instruir a atleta, pois, pode resultar em dedução da sua pontuação.

Por outro lado, a avaliação dos jurados durante uma sequência na competição começa quando a ginasta cumprimenta os juízes levantando os braços e termina ao executar o mesmo gesto. Além disso, as ginastas, os juízes e os treinadores estão estritamente proibidos de utilizar dispositivos de comunicação, como os celulares.

3. As ginastas vão adaptando suas roupas de acordo com a época e dando atenção cada vez mais aos detalhes

Como ocorre com outros esportes, como a patinação artística, na rotina das ginastas, além de toda a demonstração de talento, sobressaem os trajes, ou os collants utilizados. No entanto, nem sempre foi assim. No passado, a sobriedade era a norma e os tecidos ​​muito diferentes dos usados atualmente.

O corte dos collants modernos ajuda a criar uma ilusão de ótica, aparentando pernas mais longas, enquanto os materiais mais brilhantes mostram melhor os músculos da atleta. Cada detalhe conta: o tipo de corpo, o tom da pele das competidoras e até a cor dos tapetes.

4. Um penteado errado pode custar pontos

Para evitar que os jurados subtraiam pontos, outra regra que poucas se atreveriam quebrar é usar algum penteado que não seja uma trança apertada, coques ou rabos de cavalo. O cabelo deve ser puxado para trás, para não obstruir a visão e não gerar insegurança na atleta. Nesse sentido, um par de brincos é considerado um item perigoso e as joias chamativas também não são permitidas.

5. Mesmo que se aposentem profissionalmente, a maioria mantém rotinas de treinamento para o resto da vida

corpo das ginastas se acostuma ao estresse do treinamento (elas começam a praticar esporte antes dos cinco anos, treinando em torno de 40 horas por semana) e podem precisar dele para se manter estável ao longo da vida, embora em menor intensidade. Talvez por isso a maioria das ex-ginastas mantenha algum tipo de rotina.

Ainda assim as lesões dos treinamentos podem surgir décadas depois. Até o momento, a ginasta mais velha a competir em uma Olimpíada foi Oksana Chusovitina e, devido à idade, ela desafia a média. Seu desempenho poderia estar relacionado aos seus genes, já que alguns atletas como ela se recuperam rapidamente do estresse corporal.

6. Os calos podem ser aliados das atletas

Os calos nem sempre são prejudiciais. Segundo Carlos de Teresa Galván, membro da Junta de Governo da Sociedade Espanhola da Medicina do Esporte, em algumas modalidades, como a ginástica, os calos podem ser úteis, pois alertam, em certa medida, que o treinamento dos atletas não está sendo praticado adequadamente e precisa mudar.

7. Praticam a visualização das sequências como uma forma de treinamento

Em uma ocasião, a ginasta olímpica Margarita Mamun aconselhou um grupo de atletas mais jovens a tentar imaginar suas rotinas de treinamento durante 1 minuto e 30 segundos, antes de dormir. A visualização pelas ginastas é uma prática psicológica frequente durante os treinamentos, competições (para reduzir a ansiedade) e mesmo durante a reabilitação.

8. Nem sempre as ginastas podem escolher o que vão vestir

Quando competem em equipe, geralmente os collants são selecionados pelos treinadores, sem que as ginastas tenham uma influência especial na escolha. Embora existam países flexíveis que aproveitam o talento das próprias ginastas.

Por outro lado, quando competem em grupo na fase de classificação, as atletas devem utilizar o mesmo uniforme, mas, assim que chegam às finais, as ginastas podem escolher a roupa que desejam (entre várias opções).

9. Para fazer com que as roupas permaneçam no lugar, podem usar um tipo de cola

Em uma competição, deve-se evitar mostrar a roupa íntima para não perder pontos. Algumas preferem não usar nada por baixo do collant e outras até usam um spray com cola para que a roupa se mantenha no lugar.

10. Podem estar dispostas a lidar com a dor para atingir suas metas

Em algumas ocasiões na história do esporte, a diferença de pontuação para definir o primeiro e o segundo lugar foi tão disputada que os atletas decidiram lidar com a dor para alcançar a vitória.

Kerri Strug (foto à esquerda) nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, após uma aterrissagem malfeita, torceu o tornozelo, mas a atleta conseguiu continuar, dando um segundo salto que levou sua equipe a conseguir o ouro.

O atleta olímpico Fujimoto (foto à direita) também entrou para a história após quebrar o joelho durante a sequência de solo em uma competição, em 1976. O atleta ocultou a lesão, para não alertar seus rivais. Sobre o tema, afirmou: “Mesmo estando lesionado, eu tinha de fazer isso de qualquer jeito, por mim e pela equipe”. Seu valente desempenho ajudou o Japão a ganhar o ouro.

Você gosta de acompanhar competições de ginástica? Conhece alguma outra informação sobre essa modalidade? Quais esportes você pratica ou gostaria de praticar?

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