10 Espécies de aves extintas ou sob grande risco de extinção

Animais
há 1 ano

Os motivos que levam as aves à extinção são muitos: mudança climática, novas doenças, desmatamento ou caça cruel e desenfreada. Quando os pesquisadores percebem que uma espécie está correndo sérios riscos de acabar, eles procuram colocar o maior número de exemplares possível em cativeiro para que ornitólogos profissionais tentem reproduzi-las, evitando assim o seu total desaparecimento. Uma outra estratégia que tem sido usada para tentar reduzir este problema é a clonagem, mas ainda não se conhece a sua completa eficiência, já que o ambiente onde as espécies crescem não é o mesmo que o natural.

Hoje, o Incrível.club traz alguns exemplos de pássaros já extintos ou em perigo de extinção, alguns deles nativos aqui do Brasil.

1. Arara-azul- pequena (Anodorhynchus glaucus)

Este pássaro natural da bacia do Rio Paraná mede mais ou menos 70 centímetros. O corpo é azul e a cabeça é azul acinzentado. Em volta dos olhos e na mandíbula a pele apresenta uma coloração amarela que contrasta com as penas. A ave pertence à família das araras e também apresenta um rabo longo e um forte bico. As últimas pesquisas de ornitólogos foram realizadas nos anos 90 e nenhuma população da espécie foi encontrada, embora existam boatos de que restam alguns exemplares nas florestas no oeste do Paraguai. A extinção aconteceu principalmente pela destruição da palmeira Butia yatay, cujos frutos eram base alimentar da espécie.

2. Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)

Esta arara pertence à mesma família. Sua cor é azul, mais claro na cabeça e mais escuro nas extremidades das asas. O bico, as patas e os olhos são acinzentados quando jovens e pretos quando adultos. São originárias do interior do nordeste e, segundo pesquisas, ainda há algumas soltas na natureza nos Estados de Pernambuco e do Piauí. O detalhe curioso é que foi justamente essa espécie que inspirou a animação Rio e sua continuação, Rio 2.

3. Caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum)

caburé-de-pernambuco é uma espécie de coruja que vive na região de Pernambuco. É uma espécie que corre sérios riscos de extinção — restam menos de 50 pássaros adultos na Reserva Biológica de Saltinho. Suas penas apresentam diferentes tonalidades de marrom. No rosto, na cabeça e no pescoço é possível perceber a presença de manchas brancas. Dizem que a diminuição está relacionada à perda do hábitat natural onde eles costumavam viver.

4. Acrocephalus longirostris

Acrocephalus longirostris é uma ave de tamanho médio, escura em cima e amarela embaixo. Ela é originária da ilha de Moorea, na Polinésia Francesa. As últimas expedições não encontraram nenhum exemplar, o que sugere que infelizmente o animal está extinto.

5. San Cristóbal flycatcher

Essa ave é conhecida como San Cristóbal flycatcher porque era originária da ilha San Cristóbal, em Galápagos. Ela tem mais ou menos 11 centímetros, é marrom na parte superior e apresenta um tom avermelhado na parte inferior, garganta, peito e coroa (nos machos). Após várias pesquisas de ornitólogos, em junho de 2016 a ave foi considerada a primeira extinta de Galápagos. Sua extinção está relacionada com doenças como a varíola e a malária aviária, além do desaparecimento de insetos de que a espécie se alimentava.

6. Poo’uli (Melamprosops phaeosoma)

Essa ave endêmica do Havaí está extinta desde 2004, ano em que pesquisadores tentaram uma reprodução em cativeiro. Isso não foi possível porque não encontraram uma fêmea antes de que o macho morresse de malária aviária. Ela é uma ave pequena e costuma ser marrom com tons de preto na cabeça. O seu nome significa justamente isso: cabeça preta. Ela comia caracóis, aranhas e outros insetos.

7. Pica-pau-imperial (Campephilus imperialis)

pica-pau-imperial vive atualmente em florestas frias do México e é considerada uma espécie em risco de extinção. Ele é o maior tipo de pica-pau do mundo e seu tamanho varia de 50 a 60 centímetros. Suas cores são o branco e o preto; os machos têm um penacho vermelho na cabeça, nas fêmeas o penacho é branco. Eles se alimentam de minhocas e larvas, vivem em florestas de pinheiros e o que as ameaça é justamente a caça.

8. Pica-pau-bico-de-marfim (Campephilus principalis)

Essa ave, conhecida também como pica-pau-real, está considerada extinta desde 2005, ano em que alguns ornitólogos encontraram um macho dessa espécie no Refúgio de Vida Selvagem do Rio White, no Estado de Arkansas, EUA. Após esse descobrimento, a espécie foi considerada ameaçada de extinção. Ela mede de 48 a 53 centímetros e pesa mais ou menos 500 gramas. Come larvas de escaravelhos, sementes e insetos. Dizem que os casais ficam juntos durante toda a vida e costumam ter filhotes entre os meses de janeiro e maio.

9. Coua delalandei

Essa espécie habitava as florestas de Ile de Sainte-Marie, em Madagascar, e está considerada extinta desde 1870, aproximadamente. Ela era uma ave grande que quase não conseguia voar. Ela se locomovia pelo chão dando pequenos saltos e sua alimentação se baseava quase essencialmente em caracóis. Não se sabe exatamente o que as levou à extinção, mas muito provavelmente isso aconteceu por um processo de desmatamento da ilha e o surgimento de ratos que se alimentavam desses pássaros.

10. Pombo-passageiro (Ectopistes migratorius)

pombo passageiro era uma das espécies mais numerosas da América do Norte e hoje é está extinto. O seu aspecto era muito parecido com o das pombas que vemos hoje em dia, mas com diferentes cores. Eles tinham a cabeça e o dorso azulado, o peito avermelhado e a barriga branca. A extremidade das asas e o rabo eram pretos. Além do desmatamento do hábitat natural, a caça foi responsável pela sua extinção. A carne, a gordura e as penas eram usadas tanto por humanos como para alimentar animais domésticos.

Você conhecia essas espécies? Se conhecer outras, compartilhe nos comentários.

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