Milhões de pessoas em todo o mundo saem às ruas, sobem em telhados para ver o incrível fenômeno cósmico. Um planeta... bem ao lado da Lua! Grande e vermelho. No início, todos ficam animados. Marte aparece do nada, causando um efeito estranho na humanidade.
Algo está se aproximando da superfície do planeta. Parece uma bola de fogo que se aproxima cada vez mais a uma velocidade realmente incrível. Logo, torna-se óbvio que a colisão é inevitável! BUM! O impacto deixa uma enorme cratera. Ela evapora milhares de quilômetros cúbicos de rocha sólida. E também desencadeia uma série de desastres naturais terríveis. Sim, eu sei o que você está pensando! Você acha que estou falando da colisão catastrófica que ocorreu há cerca de 66 milhões de anos na Terra. Você sabe, a que foi responsável pela extinção dos dinossauros não-avianos e de 3/4 de todas as outras formas de vida em nosso planeta. Mas não.
O nosso planeta com certeza está cheio de lugares misteriosos e inacreditáveis. Mas aqui vai uma lista de lugares que parecem ter saído direto de um filme de ficção científica. Aposto que você vai pesquisá-los no Google mais tarde para ver se eles realmente existem ou não!
Aaah, Terra... a terceira rocha a partir do Sol. O planeta azul. Você entendeu. Sua atmosfera é composta por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de argônio, vapor de água e dióxido de carbono — um equilíbrio perfeito para qualquer criatura viva respirar.O clima daqui também é perfeito para a existência da vida, ao contrário de lugares como Saturno, Mercúrio ou qualquer outro objeto celeste de nosso Sistema Solar — temos que agradecer à troposfera por isso. Ela é a parte mais densa da atmosfera do nosso planeta e possui entre 8 e 15 km de espessura. É a camada que sempre afeta nosso clima e garante as condições certas para a existência da vida e de corpos de água.
Segurem seus capacetes espaciais, pois o rover Curiosity da NASA acaba de se deparar com a formação rochosa mais selvagem de todos os tempos! E no Dia da Mentira! Não é a mais estranha coincidência? O dispositivo capturou algumas imagens com rochas que parecem ossos de dragão.
Ao refletirmos sobre a possibilidade de vida em outros planetas, nos deparamos com duas opções intrigantes. Uma delas é embarcar em uma viagem incrivelmente longa para outro sistema solar, o que levaria dezenas de milhares de anos. Imagine viver apertado em uma espaçonave durante toda a sua existência, com 2.000 gerações indo e vindo, tudo isso com um controle estrito da população. Não é exatamente um passeio no parque.Felizmente, há outra opção: Marte! Marte tem algumas vantagens interessantes, a começar por sua proximidade. Além disso, permite que uma equipe avançada estabeleça a infraestrutura básica. E aqui está uma reviravolta interessante: um estudo revelou que a equipe deve ser composta inteiramente por mulheres!Os cientistas da Equipe de Medicina Espacial da Agência Espacial Europeia realizaram um estudo publicado na Scientific Reports que descobriu que as astronautas têm algumas vantagens interessantes quando se trata de exploração espacial. Eles descobriram que, em comparação com os homens, as astronautas têm menor necessidade de água para hidratação, menor gasto de energia, consumo de oxigênio, produção de dióxido de carbono e calor metabólico durante as missões.
Você acorda na sua casa ultramoderna, sai na varanda e admira a incrível tempestade de areia à distância. Aquela muralha avermelhada está se aproximando e já alcançou o estacionamento onde fica o seu lustroso foguete espacial.Quando a tempestade passa, você veste o seu traje espacial, entra no seu veículo espacial, e dirige para o trabalho. Sua tarefa hoje é monitorar os instrumentos na usina de extração de água doce. À noite, seu turno termina e é hora de voltar para casa. O robô cozinheiro já preparou o jantar: batatas fritas cultivadas aqui mesmo, em Marte.
Elio Dalferth não é um menino de 5 anos como os outros. Ele é um prodígio, um autodidata genuíno, e o brasileiro mais jovem a ser aceito em uma das sociedades de alto QI mais prestigiosas do mundo. Sua história é uma jornada de descobertas, aprendizado autônomo e conquistas impressionantes. Prepare-se para conhecer esse garoto incrível, do interior do Pará, que sonha com os confins do universo!
Quando uma criança pequena, do nada, começa a falar como se tivesse alguém em uma sala vazia, os nervos de qualquer pessoa ficam à flor da pele. Alguns explicam esses casos simplesmente pela idade de transição e pela mentalidade peculiar dos pequenos. Outros, ao contrário, veem isso como algo misterioso e até mesmo de outro mundo.
É apenas uma questão de tempo até que os seres humanos comecem a colonizar outros planetas, com a NASA já querendo enviar astronautas para Marte na década de 2030. E é seguro dizer que, se começarmos a nos mudar para planetas vizinhos, não gostaríamos de deixar nossos amigos de quatro patas para trás!Sendo assim, decidimos deixar a criatividade correr solta e imaginar como seriam nossos pets caso eles se adaptassem aos ambientes de outros planetas em nosso sistema solar.
Imagine que você tem 15 anos e se cansou de jogar videogame. Então, para passar o tempo, decide retornar sua atenção a um antigo hobby: procurar cidades maias perdidas. Você já ouviu falar que algumas civilizações antigas supostamente construíram cidades inteiras com base nas constelações, então decide conferir se as cidades maias também. Você encontra um livro contendo todas as constelações que a civilização maia acreditava existir, abre o bom e velho Google Maps e mapeia todas as antigas cidades maias descobertas até o momento. Você começa a ver que essas informações fazem realmente sentido. E, na verdade, as maiores cidades maias correspondem às estrelas maiores e mais brilhantes das constelações maias. Ok, está ficando interessante. Você consegue mapear mais de 100 cidades antigas, quando de repente percebe algo estranho. Tem uma área, na Península de Yucatán, no México, onde os arqueólogos descobriram duas cidades maias. Mas no mapa da constelação, existem três estrelas. Isso poderia significar que há uma cidade perdida esperando para ser descoberta nas proximidades?
Este planeta é chamado de “A Joia do Sistema Solar”. Composto principalmente de gases, ele poderia flutuar na água — se você encontrasse um reservatório com 120.700 km de largura e com a mesma profundidade. Mas o que torna o planeta tão reconhecível são seus belos anéis — nas cores cinza e bege. Eles são feitos de poeira, pedras e gelo. Alguns pedaços são tão pequenos quanto grãos de areia, outros — tão grandes quanto arranha-céus. O planeta de que estou falando é Saturno e, neste momento, a Terra está avançando em sua direção a uma velocidade vertiginosa.
E aí? Tudo bem? Meu nome é Zid e sou de um planeta em um lugar que você chama de galáxia de Andrômeda. Estou no ensino médio e tenho a tarefa de descobrir o que acontecerá com a “perfeita harmonia” do seu sistema solar se ele perder um planeta! Então, eu levo um planeta para longe de vocês com este detonador de raios, e acompanho todas as alterações. Não se preocupe, eu o colocarei de volta! Mais ou menos. Então, vamos lá!
Imagine poder viajar à velocidade da luz! Rapidinho, heim? Mas pense nisso: você se deslocaria 300.000 km em apenas um segundo. Em outras palavras, levaria apenas 1 segundo para dar a volta ao redor da Terra sete vezes e meia! Parece um terrível desperdício de infinitas oportunidades para mim! Por que não viajar para o espaço?Mas, antes de tudo, vamos descobrir quão rápida é a velocidade da luz (spoiler — é muito).
A gravidade é o que mantém seus pés firmemente plantados no chão. É por isso que a pessoa média só pode pular até meio metro de altura. Mas, e se tivéssemos que viver em outro planeta — digamos, Vênus ou Saturno? Vamos descobrir quais dificuldades teríamos que enfrentar por lá.
Você aceitou um convite para participar de um programa experimental que o levará, com seus colegas, para diferentes planetas do sistema solar para ver como os humanos podem viver lá. Como voluntário, você dedicou a sua vida toda para este estudo.
Você já se perguntou como seria se cada planeta em nosso sistema solar tivesse o tamanho da Terra? Bem, está na hora de mergulhar neste cenário de fundir a cuca!
É uma noite clara e você está ao ar livre admirando as estrelas. Somente a Via Láctea parece ser esmagadoramente enorme. Você verifica em seu telefone e descobre que a galáxia na qual você está neste exato momento tem 100.000 anos-luz de largura. Para se ter uma ideia, 1 ano-luz já é uma distância muito longa. Por exemplo, leva 4,2 anos-luz para se ir da Terra até Proxima Centauri, que é a estrela mais próxima do nosso planeta, além do Sol. Portanto, 100 mil anos-luz é muito mais do que nós, humanos normais, podemos imaginar. E isso é apenas uma galáxia. Há muito mais lá fora.Agora, olhando para estes dados, parece bastante improvável que sejamos a única forma de vida por aí, não é mesmo? Mas por que nunca encontramos mais nada até agora?
Há mais de 20 anos, em 1999, descobrimos uma interessante rocha espacial em forma de diamante. Era um asteroide chamado Ryugu. Seu nome é o termo japonês para “palácio do dragão”. Existe um conto popular japonês por trás dele. Basicamente, é sobre um palácio mágico escondido profundamente debaixo d’água. Nesta história, um pescador visita o castelo viajando nas costas de uma tartaruga. Ele volta à superfície com uma caixa misteriosa.
Talvez todos tenhamos parado para pensar em algum momento sobre como seria viver em um planeta diferente. Eu sei que já tive dias assim. Tenho que ir embora. E talvez até interaja com outros tipos de criaturas que já vivem em algum outro lugar do espaço. Hoje em dia, essas ideias soam mais como algo saído de um livro de ficção científica. Mas, no futuro, mudar permanentemente de endereço para outro objeto espacial pode se tornar obrigatório. Pense na estrela do nosso Sistema Solar como uma bateria. Daqui a bilhões de anos, a energia dela terá acabado. Sem a luz e o calor dela, a vida na Terra não pode existir.
Um certo dia, cerca de 8 bilhões de habitantes no planeta Terra ficaram sabendo da mesma notícia terrível. Alguns viram na TV. Outros ouviram ao telefone enquanto navegavam pelas mídias sociais ou ouviam música. Alguns testemunharam essa notícia em um sonho enquanto dormiam. A voz de alguém falou em todos os idiomas para garantir que todos entendessem.
Está escuro lá fora, são quase 2 da manhã. Você sai e olha para o céu. E aqui está ela, brilhante: a lua cheia. E você pode pensar que sabe muito sobre o satélite natural da Terra, mas deixa eu te perguntar: “Como ele se formou?” A resposta é “ninguém sabe”! Mas, claro, existem teorias. A mais popular, chamada de “teoria do impacto gigante”, afirma que surgiu durante uma colisão entre a Terra e outro planeta, provavelmente menor que o nosso, do tamanho de Marte. E o próprio choque provavelmente aconteceu há cerca de 4,5 bilhões de anos. Outra hipótese — chamada de teoria da captura — afirma que a Lua costumava ser um asteroide ou algum outro corpo errante e se originou em qualquer outro lugar do Sistema Solar. Quando estava passando por aqui, foi pego pela nossa gravidade. Mas nesse caso há uma pegadinha. Nosso planeta e a Lua têm notáveis semelhanças isotópicas e químicas. Então, devem ter uma história ligada, o que significa que ela não poderia ter sido criada em outro lugar.
A Lua é o vizinho mais próximo e o único satélite natural da Terra no espaço. Ela provavelmente se formou quando um objeto enorme do tamanho de Marte colidiu com nosso planeta há bilhões de anos. Eu não estava lá nessa época. Esta catástrofe transformou a Terra em uma bola escaldante de rocha derretida, e também empurrou alguns materiais para a sua órbita, criando a lua.Agora, esta esfera cheia de crateras se move ao redor do nosso planeta. Isso causa marés altas e baixas em todo o mundo. Com um pouco mais de um quarto do tamanho da Terra, ela é o quinto maior satélite natural do Sistema Solar.A Lua tem várias fases: por exemplo, nova, cheia, crescente e minguante. Mas qualquer que seja a aparência do nosso satélite natural, você sempre pode encontrá-lo no céu à noite e às vezes, mesmo durante o dia.
Colonizar outros planetas é como o auge das aventuras cósmicas — é um desafio que capturou a imaginação dos humanos durante séculos e é algo que sempre sonhamos fazer. Um dos candidatos mais populares para esse papel é Marte. E isso não é surpreendente. Marte é um planeta rochoso semelhante à Terra em muitos aspectos, e até existem evidências de água em sua superfície. Isso o torna um excelente candidato para a colonização humana. Muitos cientistas e engenheiros estão trabalhando em planos para enviar humanos a Marte e estabelecer uma colônia permanente lá. Mas... E os outros candidatos? Existem muitos planetas e muitas luas em nosso sistema solar, então por que não colonizar outra coisa? Por exemplo... Ceres? Ceres é o tesouro dos tesouros cósmicos. É um planeta-anão, não totalmente desenvolvido — assim como Plutão. Ele está localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Esse planeta-anão é o mais próximo do Sol e é adoravelmente minúsculo. O planeta inteiro tem aproximadamente o mesmo tamanho do estado do Texas!
Nosso Sol. Cenário 1. Alguma coisa estranha acabou de acontecer agora. Todos os canais de TV e noticiários estão falando sobre um buraco negro que se aproximou de nós — bem no lugar onde nossa estrela ficava! Dá até pra ver um disco de acreção, e o fundo do céu parece estar um pouco distorcido, o que significa que ele está bem perto. Normalmente, os buracos negros ficam tão distantes que nem conseguimos vê-los a olho nu. Nem é possível enxergá-los diretamente com um telescópio! Então o que ele está fazendo aqui, tão perto? Cadê o Sol? Será que o buraco negro o engoliu?
A vastidão infinita do universo contém infinitas possibilidades e segredos. E eis uma das perguntas intrigantes: como seria a vida, e nós como humanos, em outros planetas? Imagine um mundo onde as leis da física, o meio ambiente e as condições são amplamente diferentes daquilo a que estamos acostumados. Como nos adaptaríamos e evoluiríamos para sobreviver nestas novas e estranhas terras? Vamos ver!
Ele está olhando para você, e você está olhando para ele. Um olho gigante que parece estar puxando para um abismo. Você está pairando sobre ele no seu helicóptero espacial. Mas por mais assustado que esteja, você ainda precisa fazer o seu trabalho. Então, envia seu helicóptero para a superfície do Planeta Vermelho. Sim, é onde você está — em Marte. Mas vamos do princípio: você para um pouco para se lembrar de tudo o que sabe sobre o quarto planeta do Sistema Solar. É o último dos planetas internos, que são os planetas que estão dentro do cinturão de asteroides. Eles também são chamados de telúricos ou sólidos e são feitos de rochas e metais. A atmosfera de Marte é muito mais fina do que a da Terra. Contém 95% de dióxido de carbono e apenas 1% de oxigênio. Em outras palavras, nem pense em tirar o capacete!
Muita gente lembra de ver o Astromóvel Lunar Apollo, construído para missões espaciais nos anos 70, na lua. Além de transportar astronautas para certas explorações, ele foi usado para tirar fotos e coletar amostras de solo para os cientistas estudarem. O veículo foi projetado pela Boeing, empresa famosa pela fabricação de aviões, e custou cerca de 38 milhões de dólares — o tipo de troco que você encontraria hoje no sofá do Elon Musk.
Você já se perguntou por que a Terra não tem anéis? Os gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno os têm, mas os planetas rochosos Mercúrio, Vênus, Terra e Marte não. Duas teorias diferentes explicam como os sistemas de anéis se desenvolveram.
Contemple. Um futuro distante. Sim, os humanos colonizaram com sucesso Marte e a Lua. Os problemas de superpopulação e fome na Terra estão resolvidos. Mas logo, uma nova ameaça paira sobre nosso planeta, na verdade, planetas. E a lua. De qualquer maneira, cientistas descobriram que em 150 anos o sol explodirá e destruirá todo o nosso sistema solar. Que desapontamento. Há tempo suficiente para construir uma frota de enormes naves espaciais e evacuar todos, mas não há tempo suficiente para criar algum tipo de salto espacial de ficção científica. Já faz muito tempo desde que as pessoas encontraram um novo planeta potencialmente habitável, e o mais próximo fica a vários milhões de anos de distância.
Vamos viajar de volta no tempo agora. Hmm, isso costumava ser difícil. Passamos pela Idade Média, a primeira civilização humana, os antigos ancestrais dos primeiros humanos, os dinossauros, os primeiros animais terrestres, as antigas criaturas marinhas e assim por diante até o início de todos os tempos. E aí está. Esta nebulosa é o nosso sistema solar. Agora, ela é apenas uma nuvem de poeira multicolorida girando, feita dos gases hidrogênio e hélio. Essa nuvem começou a encolher e se tornar mais densa. Existe uma teoria de que houve explosões de supernovas perto da nossa nebulosa. As ondas de choque a pressionaram de diferentes lados até que o centro dela ficou muito pesado. O enorme peso a pressionou e as reações nucleares em cadeia começaram bem ali. Esse centro aqueceu a nuvem e a fez brilhar. Logo ela se transformou em uma esfera densa e foi assim que nosso Sol nasceu. Isso aconteceu há cerca de 4 bilhões e meio de anos.
É normal que os planetas fiquem um pouco inclinados para o lado. A inclinação da Terra é de 23 graus e é por isso que temos as estações. É verão quando a parte do mundo onde você está fica mais próxima do Sol. Também funciona da maneira oposta — é inverno quando você está na parte mais afastada dele.
O nosso Sol é incrivelmente enorme! Quer uma prova? Bom, 99,86% de toda a massa do Sistema Solar está no Sol — em particular, no hidrogênio e hélio dos quais ele é feito. O 0,14% restante é principalmente a massa dos oito planetas do Sistema Solar.
Está ficando mais frio a cada minuto. A temperatura cai abaixo de zero muito rapidamente e, embora não tenha neve, o frio está ficando insuportável. A geada aparece no chão, na grama e nas árvores, e o gelo se forma nos corpos d’água a uma velocidade incrível. As pessoas tremendo em todo o planeta levantam os olhos para o céu e não conseguem acreditar no que veem: o Sol ficou duas vezes menor do que era. Ele agora parece um ponto distante e não será mais capaz de aquecer a Terra. Mas o pior é que há uma rocha enorme e em chamas vindo em direção aos espectadores horrorizados, e o impacto com essa coisa sem dúvida causará muitos danos.
Você está sentado em uma cafeteria em Marte, cabisbaixo, tentando não chamar atenção para si. O local está lotado e muitas pessoas estão cantando, dançando e falando alto sobre a vida em Marte. Sua bebida chega e você toma um gole. Até agora, ninguém te reconheceu. Você está vestindo uma capa com um capuz grande o suficiente para cobrir o rosto, e se disfarça. Alguém acidentalmente esbarra em você e vê seu rosto. A música para, e agora todos estão olhando para você. Você não tem onde se esconder ou fugir. Você ignora os olhos maliciosos e continua bebendo sua bebida. Um velho barbudo está sentado à sua frente, maravilhado por estar na sua presença.
Vamos cortar a Terra ao meio. Você pode ver todas as camadas dela. Aqui está o núcleo. Ele é cerca de 40 vezes mais quente do que o interior do seu forno. Ali está o manto. Um oceano de lava quente. Aí vem a crosta, a superfície sólida em que nossa civilização vive. Mas se você olhar para cima, há muitas camadas além da atmosfera e da de ozônio. Os cientistas descobriram recentemente uma estranha bolha aqui, que protege nosso planeta da radiação. E não, não é o nosso campo magnético. Essa bolha é feita de ondas de rádio. Nós as utilizamos para nos comunicar. Nosso planeta brilha como uma árvore de Natal no espectro de rádio. Mas estamos interessados em ondas de frequência muito baixa, aquelas que nos permitem manter contato com submarinos.