Você não tem que ter vergonha de nada, você pagou por esse assento, portanto ele é seu, eu teria feito uma reclamação na companhia pelo comissário ter lhe pedido para dividir um assento que você pagou e não a outra senhora, pois ela não quis pagar e queria um no qual não tinha direito, não importa o que os outros pensem você fez certo!
Recusei-me a ceder meu assento extra no avião para uma criança — e não me arrependo
Uma mulher teve que escolher entre as expectativas da sociedade e a afirmação de seus limites. A pressão social para ser generosa se chocou com a decisão de priorizar seu conforto em um voo, provocando um debate moral. Esta é a história do motivo pelo qual essa passageira se recusou a ceder seu assento extra para uma criança, assumindo sem remorso as consequências e mantendo-se firme em sua decisão.
Ela compartilhou sua história
Fui passar o Natal com meu irmão e seu marido, que vivem do outro lado do país. Como sou obesa e pensando no conforto, não apenas meu, mas igualmente de quem sentasse ao meu lado, reservei um assento extra. Não acho legal precisar pagar por uma poltrona a mais, no entanto, é assim que as coisas funcionam.
Tudo correu bem desde o check-in até passar pela segurança e o embarque, pelo menos no início. Já no avião, uma mulher veio até minha fileira com um menino que aparentava cerca de um ano. Ela me disse que me acomodasse em um assento para que seu filho pudesse se sentar no outro. Sim, ela praticamente me ordenou e não pediu educadamente. Disse-lhe não, que paguei por aquela poltrona justamente para ter mais espaço.
Ela fez um grande estardalhaço, o que chamou a atenção do comissário de bordo, e lhe disse que eu estava roubando o assento de seu filho. Então, mostrei meus cartões de embarque, provando que eu, de fato, havia pagado pelo outro assento. O comissário perguntou se eu poderia tentar me espremer um pouco, mas me recusei, afinal, tinha o direito à poltrona extra pela qual paguei.
O garoto, que a mãe disse ter um ano e meio, deveria se sentar no colo dela, era exatamente isso o que deveria fazer. O comissário de bordo acabou lhe dizendo que acomodasse seu filho no colo. Durante todo o voo, recebi olhares de reprovação e comentários agressivos dessa senhora.
E as pessoas a apoiaram
- “Essa mãe está errada por não comprar um assento para o filho e presumir que outro passageiro renunciasse a uma poltrona pela qual pagou. Provavelmente, esperasse que houvesse assentos extras no voo, assim, não precisaria pagar, e usou a questão do colo como uma desculpa.” the-lurky-turkey / Reddit
- “Você pagou por esse assento. Ele é seu. Pediu ajuda ao comissário de bordo e ele lhe disse que ‘se espremesse em uma poltrona’ para ceder um lugar à criança sem passagem. Você deveria até ganhar algumas milhas ou brindes por isso.” welkikitty / Reddit
- “Devemos sempre fazer o possível para sermos o mais saudável possível, mas estar acima do peso não é um erro de caráter ou uma falha moral. Todos temos nossos próprios desafios na vida, e você não deve ter vergonha do seu corpo e de si mesma, ainda que não esteja atingindo suas metas no momento. Se essa mãe quisesse um assento para o seu filho, deveria ter comprado um. Ela não tem direito à poltrona que você comprou, e você não precisa se sentir mal pelo péssimo comportamento dela.” LadyCass79 / Reddit
- “As companhias aéreas de fato pedem que os passageiros acima do peso comprem dois assentos e, se você estivesse em uma única poltrona e aquela mãe ao seu lado, receberia os mesmos olhares e comentários maldosos.” katchoo1 / Reddit
- “Gordo ou magro, não importa — se comprei um assento extra para colocar minha bolsa (por algum motivo, rs) — ele é meu. Conheço alguém que tem muito medo de espaços pequenos — inclusive faz terapia por causa disso. O simples fato de entrar em um avião o deixa nervoso, então sempre compra dois assentos para deixar o do seu lado vazio, não precisando se sentir claustrofóbico, podendo até ter um ataque de pânico. A poltrona é dele e ele pode fazer o que quiser.” vancitymala / Reddit
- “Peguei voos de nove horas com um bebê nos braços e voos mais curtos com uma criança pequena no colo, que até poderia se sentar em seu próprio assento e não queria que eu a segurasse. Foi ruim? Foi. Mas o problema era só meu e, quando meu filho tinha menos de 24 meses e eu não precisava pagar passagem, escolhia levá-lo no colo.” paprikastew / Reddit
- “Eu sem dúvida faria uma reclamação à companhia aérea pelo fato de o funcionário deles apoiar outro passageiro que estava te assediando.” Radiant-Ability-3216 / Reddit
- “É por isso que odeio viajar nas férias. Viajo o tempo todo, mas durante as festas de fim de ano as pessoas ficam loucas. Essa mãe foi grossa e estava completamente errada. Você fez exatamente o que deveria ter feito, e me surpreende esse comissário de bordo simplesmente não ter pedido a essa senhora um pouco de razoabilidade.” trailer_trash_dreams / Reddit
Independentemente de julgamentos ou sobrancelhas levantadas, a mulher da história de hoje saiu com um senso de autoconfiança inabalável. Em um mundo que costuma julgar rapidamente, às vezes o ato mais corajoso é permanecer fiel a si, mesmo que isso signifique se recusar a ceder o assento extra em um avião.