Desafio da pensão: A estratégia da esposa para superar a ameaça do homem de não deixar o apartamento

Histórias
Há 1 semana

A pequena Marina sonhava em ter um grande amor. Na verdade, ela acreditava em um conto de fadas, porque mais tarde a vida dela tomou um rumo muito diferente dos livros. A menina teve de lidar com diferentes pretendentes de sua mãe, que iam e vinham de sua casa, e ainda ouvir comentários de sua avó dizendo que a netinha seguiria o mesmo caminho.

Aos 19 anos, Marina fugiu de casa e, pouco tempo após terminar o Ensino Médio, casou-se com o primeiro homem que apareceu em sua vida. Sérgio tinha 30 anos e parecia ser mais calmo e confiável do que os homens que sua mãe trazia para casa. O único defeito dele era não ter um lugar para morar. Orgulhosamente, ele explicou que havia deixado tudo para sua ex-esposa.

Por sorte, Marina já tinha um lugar para morar, um apartamento deixado como herança por sua avó. Quando ela faleceu, Marina disse que estava saindo da casa de sua mãe para se casar e viver no apartamento da avó. Por algum motivo, ela nem pensava em morar sozinha naquela época.

O casamento foi simples: o casal apenas trocou alianças no cartório na presença de uma tia da família e depois celebrou com um grupo de amigos em um restaurante na cidade.

Um ano mais tarde, veio ao mundo o pequeno Igor. O salário do marido era insuficiente, então Marina precisou fazer uns bicos para aumentar a renda familiar. Após alguns meses, ela se registrou em um site para trabalhar remotamente e acabou tendo sorte: foi contratada como assistente de um empresário que precisava de ajuda para lidar com o alto fluxo de documentação e burocracia em sua empresa.

O marido não mudou sua rotina nem um pouco após as mudanças na situação familiar dos dois. Continuou indo ao trabalho todos os dias, jogava videogame à noite em casa e seguia reclamando quando pediam para ele fazer qualquer tarefa doméstica. Afinal, para que é preciso comprar fraldas novas, não é mesmo? Sua retórica era a seguinte: se a mãe dele conseguiu dar conta de cuidar sozinha do filho, por que não sua esposa?

Marina logo percebeu que não tinha um, mas dois filhos em casa — ambos dependentes de seu cuidado e atenção. Enquanto ela amava seu bebê, o marido, que já passava dos 40 anos, começou a irritá-la, alegando que ela não lhe dava mais tanta atenção e não se preocupava tanto com sua aparência como antes.

Após certo tempo, ela decidiu mencionar o divórcio. Nesse momento, descobriu que o tranquilo e confiável Sérgio não queria deixá-la de jeito nenhum. O marido não parecia se importar com o fato de o apartamento pertencer inteiramente à esposa e, com toda a seriedade, dizia que aquele lugar também era dele e que não iria embora.

Para Marina, a gota d’água foram as seguintes palavras do parceiro: «Não sairei do apartamento até você desistir de pedir pensão.» Ela deu de ombros e concordou, sem assinar nenhum documento indicando que não pediria pensão, apenas para não discutir com o homem naquele momento.

O divórcio foi longo e doloroso, incluindo a exigência, por parte dele, de um teste de paternidade. O marido era tão insuportável que inventou uma série de inconvenientes para dificultar a vida dela, como evitar assinar documentos em que ele era o signatário para que ela pagasse multas nas contas da casa.

Quando a situação se acalmou e ele foi embora, Marina finalmente pôde respirar aliviada. Ela chorou apenas uma vez ao ver um pai no parquinho andando de mãos dadas com a filha pequena. O pai do pequeno Igor não só nunca passeou com o filho, como agora está se escondendo para não pagar pensão, que, ultimamente, é direcionada para o próprio menino.

A conversa com a sogra também não foi nada agradável. Após o ex-marido se mudar, Marina trocou a fechadura da porta e, em princípio, a vida havia ficado tranquila. Contudo, alguns meses mais tarde, ela recebeu uma surpresa. A sogra a esperou na entrada do prédio e, em poucas palavras, soltou: ’Você precisa urgentemente reatar com o Sérgio. Ele sente muito a sua falta’.

Após breve conversa, Marina descobriu que seu ex-queridíssimo não conseguiu encontrar uma nova parceira e foi morar com a mãe. Nesse momento, a sogra havia começado um relacionamento com o novo parceiro e não poderia manter o filho de mais de 40 anos em um apartamento minúsculo de um quarto — sem contar o constrangimento.

Quando emergiu a perguntar sobre o ex-marido não querer contribuir financeiramente com os cuidados do filho, a sogra respondeu: «Cuidei do Sérgio sozinha e não pedi um centavo de ninguém. Você deveria ter vergonha de tentar tirar dinheiro da nossa família». Marina apenas sorriu e disse que a contribuição que ele deveria tirar do seu salário seria o suficiente para comprar tênis novos. Não mais do que isso.

Como terminou essa história? Marina está ajeitando sua vida aos poucos, ainda não pensa em se casar e cuida do pequeno Igor de 7 anos sozinha. E o Sérgio continua solteiro, procurando por uma nova parceira que o leve para morar com ela.

Relacionamentos são interações complexas, cheias de variáveis capazes de influenciar positiva ou negativamente um casal. E a decisão de morar junto, muitas vezes, acaba sendo um fator decisivo. Confira aqui o que uma seguidora contou sobre sua decisão de não morar com o namorado.

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