Conheça o calendário de vacinação infantil e proteja seu filho

Crianças
há 5 anos

O calendário de vacinação infantil é importante para a saúde e erradicação de doenças graves que já foram epidemias no passado. A vacina tem a função de proteger o indivíduo e toda a comunidade a se livrar do contágio e da proliferação de enfermidades infecciosas. A maioria das vacinas é gratuita e está disponível nos postos de saúde do SUS perto da sua casa.

Incrivel.club traz para você a lista completa para que não deixe de dar aos seus filhos as vacinas nas datas corretas.

E, no final, algumas vacinas a serem tomadas também por adultos.

  • Ao nascer: deve ser dada ao recém-nascido assim que possível, a BCG (Bacilo Calmette-Guerin), que serve para prevenir os tipos mais graves de tuberculose e é dada em dose única no braço do bebê. Nessa idade também é importante aplicar a dose única de Hepatite B, que deve ser dada de preferência ainda na maternidade ou nas primeiras 12 horas de vida do bebê.
  • Aos dois meses: é o momento de dar a primeira dose da pentavalente que previne coqueluche, hepatite B, meningite, infecções por HiB (um tipo de gripe), tétano e difteria. As primeiras doses da Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP), da pneumocócica 10 valente (que previne otite, meningite, pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo) e a contra o rotavírus, que causa diarreia grave em recém-natos e pode levar à morte.
  • Aos três meses: nessa idade, a vacina a ser dada é a primeira dose da meningocócica C, que previne a meningite.
  • Aos quatro meses: é importante ministrar a segunda dose da pentavalente, a segunda dose da VIP (contra poliomielite), a segunda dose da pneumocócica 10 valente e também a segunda dose da vacina contra rotavírus.
  • Aos cinco meses: somente a segunda dose da meningocócica C precisa ser dada nessa idade.
  • Aos seis meses: terceira dose da pentavalente e da VIP (contra poliomielite).
  • Aos nove meses: somente a dose única contra febre amarela.

Aos 12 meses: Devem ser aplicadas a primeira dose da tríplice viral (que previne rubéola, caxumba e sarampo), o reforço da pneumocócica (que previne otite, meningite, pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo) e a meningocócica C.

Aos 15 meses: Devem ser dadas os primeiros reforços da DTP (Difteria-Tétano-Coqueluche) e da Vacina Oral contra Poliomielite (VOP), dose única da vacina contra hepatite A e uma dose da tetra Vviral (caxumba, sarampo, varicela/catapora e rubéola).

  • Aos quatro anos: segundo reforço das vacinas DTP (difteria, tétano e coqueluche) e VOP), além da dose de Varicela Atenuada que previne Varicela/Catapora.

Caso qualquer dessas vacinas esteja atrasada, é importante aplicá-las o quanto antes — mesmo no caso de adultos.

  • Do nove aos 14 anos: a vacina a ser aplicada nessa faixa etária é a do HPV, que previne o papiloma vírus humano que pode causar câncer de boca e câncer e verrugas nas regiões genitais, as duas doses devem ser dadas com intervalo de apenas seis meses.
  • Do 11 aos 14 anos: os adolescentes devem tomar o reforço da meningocócica C.
  • Aos 10 aos 19 anos: devem ser dadas nessa faixa etária as doses contra Febre Amarela — caso não tenha tomada na idade certa — e a dupla contra difteria e tétano, que deve ser dada a cada dez anos. Além disso, de acordo com a situação vacinal, podem ser aplicadas as três doses da Hepatite B, Tríplice Viral e a Pneumocócica 23 Valente.

Além das listadas acima, existem ainda algumas que estão disponíveis em clínicas de vacinação particulares. Se você está em dúvida em relação a tomar ou não essas vacinas, fale com seu médico.

  • Vacina anti-meningite meningocócica grupos A, C, W e Y: muito importante para quem viaja para outros continentes, ela reforça a proteção contra meningite do tipo C e previne os outros três tipos de casos.
  • Vacina anti-pneumoco 13 valente: ela reforça os tipos da vacina já dada pelo SUS e mais os sorotipos 3, 6A e 19A. Pode ser dada desde os seis meses sem limite de idade.
  • Vacina anti-hepatite A: pode ser dada a partir de um ano, e o reforço, seis meses após a primeira dose.
  • Vacina anti difteria, tétano e coqueluche acelular: está disponível na rede pública somente para gestantes a partir do terceiro trimestre de gestação.
  • Vacina pentavalente contra rotavírus: composta por cinco sorotipos diferentes de rotavírus bovino-humano (G1,G2,G3,G4 e P1), são três doses que podem ser aplicadas a partir de um mês e meio de vida do bebê até quatro meses incompletos. A primeira e a última dose devem ser ministradas até os seis meses e meio, com intervalos de um a dois meses no máximo.
  • Vacinas para viagens internacionais: a anti-cólera e a anti-febre tifóide são indicadas para quem for para o subcontinente indiano e para países da Ásia, África, Caribe e América Central e do Sul onde haja problemas de saneamento básico e contaminação de água potável.
  • Vacina anti-meningite meningocócica grupo B: possui quatro antígenos do meningococo B (NHBA, NadA, fHbp e PorA) e é indicada a vacinação entre dois meses e 50 anos.
  • Vacina anti-dengue: disponível no país desde 2016, protege contra quatro tipos de dengue. Deve ser administrada para quem já teve a doença e tem entre nove e 45 anos. São três doses que a serem ministradas num intervalo de seis meses.

Gostou das dicas? Está com o cartão de vacinação em dia? Conte para nós o que achou, estamos muito curiosos para saber.

Comentários

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História engraçada: meu filho, depois dos 2 aninhos, já reconhecia o local onde eu o levava para tomar vacina... tentava sair correndo, tadinho. Falava: "ali não, mamãe... alí não"
Kkkkk Tadinho

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