10 Indicadores de que a Atual Geração de Crianças Recebe Mais Atenção do que as Anteriores

Psicologia
Há 2 semanas

A criação de filhos hoje se destaca pelas diferenças marcantes em relação aos métodos adotados por gerações anteriores, devido às transformações nos valores e normas sociais. Embora as gerações passadas tenham buscado educar com integridade e respeito aos modelos tradicionais, reconhece-se a necessidade de adotar abordagens distintas na educação infantil atualmente.

Há menos estereótipos de gênero

Meninos usam azul, meninas usam rosa. Lembra da época em que quase todas as coisas eram divididas entre “para meninas” e “para meninos”? Meninas que brincavam de bola ou subiam em árvores eram criticadas por não estarem seguindo o que era esperado delas. Meninas ideais deveriam ter tudo organizado no quarto e se vestir de maneira impecável, com um espectro de cores limitado — afinal, são meninas. Os meninos, por outro lado, não sofriam repreensão por se pendurar em galhos e deixar o quarto uma bagunça. Porém, muitas vezes, eles tinham vergonha de se dizer que queriam se tornar dançarinos em vez de atletas ou médicos.

Hoje a situação é diferente: há menos preconceito, e as crianças podem brincar e se tornar o que quiserem. Se uma menina não quiser usar vestidos ou gostar de jogar futebol, está tudo bem. Se um garoto gostar de moda e optar por cores usar roupas mais vibrantes e coloridas, também está tudo bem. No fim das contas, as crianças precisam ter mais autonomia e não se submeter aos estereótipos de gênero que impedem de experienciar a infância.

Crianças podem escolher aquilo que quiserem vestir

É claro que as gerações passadas viviam uma realidade bastante diferente da dos dias de hoje, sem contar que não havia tanta escolha de vestuário. Contudo, muitas vezes, pais escolhiam para seus filhos roupas de acordo com o próprio gosto, que nem sempre era compartilhado pelos pequenos. O leque de guarda-roupa para moda infantil hoje é muito mais diversificado, com opções para todos os gostos. Além disso, entregar o poder de escolha para as crianças é algo muito positivo para o desenvolvimento: isso permite que cada um possa mostrar sua individualidade e desenvolver seu gosto e estilo de maneira única.

Obstáculos enfrentados pelas crianças são tão significativos quanto os dos adultos

Nem todas as pessoas têm o privilégio de ter pais compreensivos. Muitas delas, ao passarem por términos de namoros na escola e chorarem com o rosto no travesseiro, escutavam das mães: “Não pense no garoto, foque nos estudos”. É claro, no contexto dos problemas da idade adulta, as dificuldades por que passam as crianças podem ser consideradas menos importantes — embora os pequenos sofram tanto quanto os adultos.

Hoje, os pais estão mais acostumados a prestar atenção às tribulações de seus filhos. Para muitos, gostar de um garoto ou garota na escola precisa ser levado em consideração tanto quanto os resultados acadêmicos. O mundo das crianças está cheio de eventos de diferentes naturezas, e é de extrema pertinência estar presente em tudo o que acontece na vida delas.

Crianças mais velhas não têm a obrigação de serem babás das mais novas

Muitas pessoas que cresceram com irmãos lembram que seus pais as forçavam a cuidar da irmã ou irmão mais novo, em vez de as deixarem brincar com os amigos do bairro. Atualmente, há mais compreensão de que toda criança merece ter uma infância digna e que é injusto transferir toda a responsabilidade de cuidado para ela tão cedo.

Não fomentar sentimento de culpa nos filhos

Seria impossível contar quantas crianças ouviram de seus pais frases como: “Estou aqui me sacrificando, e você tira zero nesta prova?!” ou “Você saiu da minha barriga, eu te criei, você deveria demonstrar mais gratidão pelo que faço por você”. Infelizmente, esse comportamento manipulador era bastante comum nas gerações passadas. E, sim, vale notar que muitos pais não diziam tais coisas com má intenção, mas sim por não saberem como reagir em situações de estresse.

Felizmente, a experiência ajudou as gerações de hoje a desenvolver e aplicar estratégias alternativas na criação dos filhos. Entender que ter um filho é um desejo consciente e uma responsabilidade — muitas vezes para o resto da vida — força a necessidade de adaptação, de encontrar formas mais eficazes de educar. Afinal, trazer uma criança ao mundo não implica repreendê-la por “ser difícil”, mas sim fazer todo o possível para que ela cresça feliz e capaz de enfrentar o mundo.

Ouvir os mais velhos é importante, mas não a todos cegamente

Crianças de gerações passadas cresceram com o pressuposto de que os mais velhos precisam ser respeitados e ouvidos sempre. Não importa se é a mãe, o avô ou um professor da escola, fazendo um comentário ou um pedido, a criança precisa lhes obedecer apenas por conta da hierarquia de idade.

A geração moderna cria os filhos de forma diferente. A idade não é mais usada como um argumento incontestável, afinal nem todos os adultos estão certos. O mais importante é ouvir o pai ou a mãe, mas sem esquecer de que eles também são suscetíveis a erros.

Crianças têm preferências alimentares que devem ser respeitadas

A alimentação infantil é outro tópico controverso. Na infância de gerações passadas, a comida oferecida nas escolas era relativamente similar e pouco diversificada. A criança que não gostasse de brócolis ou cebola estava apenas fazendo birra. Em tais situações, educadores e familiares forçavam os pequenos a comer aquilo de que não gostavam. A decisão, portanto, recaía sobre os pais — quando comer e o quanto.

Muitos pais, antes considerados “errados”, hoje não fazem escândalo quando seus filhos não querem consumir certo produto. E, sim, muitas famílias não têm vergonha de admitir que, em vez de refeições fracionadas durante o dia, optam por pedir uma pizza para todo mundo.

Dizer a verdade é o melhor remédio

Antigamente, crianças podiam ouvir frases como “Não vai doer, é só uma picadinha de mosquito”. Mas doía! Muitas vezes, pais acabavam enganando os filhos na esperança de os acalmar durante alguma situação de estresse.

Mas hoje isso não ocorre com tanta frequência: há cada vez mais o entendimento de que é importante dizer a verdade aos filhos para que eles aprendam a lidar com o medo. Explicar que a injeção da anestesia vai doer, mas também vai ajudar a curar, é uma forma de evitar o pavor das crianças em ir ao dentista. Isso fortalece, especialmente, a confiança entre pais e filhos.

Em vez de proibir, permitir e encorajar a autoexpressão

Pintar o cabelo de rosa ou comprar um jeans irreverente e cheio de detalhes e rasgos em vez de roupas práticas para o dia a dia era, no mínimo, motivo de confusão; muitas vezes, de reprovação. A resposta mais comum a tais pedidos costumava ser: “Quando você tiver 18 anos, pode fazer o que quiser”. É claro que a intenção poderia ser boa ao estipular proibições, na tentativa de ajudar os filhos a se adaptarem melhor ao mundo à sua volta.

A evolução da sociedade ao longo dos anos mostra, contudo, que proibições não são o que fazem as crianças se tornarem adultos felizes e bem-sucedidos. A autoexpressão é vital durante o crescimento, e a tentativa de suprimir gostos e desejos particulares não leva, necessariamente, a bons resultados. Crianças podem se tornar adultos amáveis, educados e competentes no trabalho mesmo com as madeixas tingidas em todas as cores do arco-íris.

Alegrias passageiras são mais valiosas do que bens materiais

Crianças sujam tudo em velocidade cósmica. Isso porque são crianças e não entendem quanto custou o casaquinho e como será uma luta para a mamãe lavá-lo depois. Nas gerações passadas, pais muitas vezes repreendiam seus filhos por conta de tais situações, e meninas que rasgassem o vestido na rua sem querer ficavam com medo de voltar para casa e levar bronca.

Tais crianças ao se tornarem adultas hoje passaram a notar que o sorriso do filho brincando no parquinho — se sujando dos pés à cabeça com lama — é mais valioso do que uma peça de roupa. O truque é usar o máximo de coisas impermeáveis, sentar no banquinho e deixar a criança brincar.

Agora conte para a gente: você tem filhos? E quantas vezes já pensou na seguinte frase: “Com certeza vou criar meu filho ou filha melhor da forma como me criaram”? Se você gostou do artigo, confira esta história emocionante de como um pai lida com comentários negativos.

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